segunda-feira, 30 de abril de 2018

ENTREVISTA De bóia fria no Paraná, a governador de Rondônia - A história de Daniel Pereira – III-III







OLHO


‘Minha família chegou a Campo Mourão em 1903 e todo mundo é muito honrado, pessoas humildes, pouca escolaridade, mais extremamente respeitado. Os Irmãos Pereira estão imortalizados. Quando vou à cidade, hoje Luisiana, onde nasci à rua principal, chama-se Eugênio Alves da Rocha que é o pai da minha mãe’
 
Fotos de Roni Carvalho

 ‘Tenho um compromisso político com o senador Acir Gurgacz. Em o senador Acir sendo candidato ele é o meu candidato se ele deixar de ser candidato, estaria livre pra me candidatar a governador, daí tenho que pensar se isso tem viabilidade eleitoral. Acho que uma candidatura a governador não pode ser fruto da vaidade pessoal’




ENTREVISTA


ULTIMO CAPÍTULO

Zk – Nos últimos dias a mídia vem dando destaque a uma declaração de um senador de que, o ex-governador Confúcio Moura deixou o estado endividado. Tem fundamento?
Daniel Pereira – De forma alguma! Na verdade, é uma fala do senador Cassol, uma fala política.

Zk – E o que realmente está acontecendo?
Daniel Pereira – O estado tem três grandes problemas: A dívida do BERON que não foi o Confúcio que fez; tem a situação da CAERD que não foi o Confúcio que fez e tem aquele problema dos 700 policiais militares que foram pra folha da União e voltaram. Eu pessoalmente fui ao Ministro do STF acompanhado com o senador Raupp, deputada Marinha e deputado Garçom, presidente Maurão da Assembléia, deputado Jesuino e deputado Só na Benção e o pessoal da Associação, acho que conseguimos resolver. CAERD - O problema dela é que não se modernizou não se atualizou como empresa e aí todos os governadores que passaram, também não deram muita contribuição pra melhorar. BERON - É uma irresponsabilidade jogar isso nas costas do governador Confúcio Moura. Proporcionalmente a mesma responsabilidade que o Confúcio tem com relação à dívida do BERON o governador Cassol também teve. O que aconteceu foi o seguinte: O estado de Rondônia conseguiu suspender o pagamento da dívida. Isso foi um trabalho do Confúcio. Nós não estamos pagando porque temos inclusive, um documento de um perito da Justiça Federal que entende que a dívida do BERON é indevida do montante que está sendo cobrada. Isso fez com que o Judiciário tenha suspendido o pagamento.

Zk – Isso quer dizer o que?

Daniel Pereira – O governo federal fez um alongamento das dívidas de todos os estados. Nós pegamos e fizemos esse alongamento também porque isso é benéfico pra população. Estamos trabalhando é pra zerar a dívida do BERON. O que o senador tá fazendo, é transformando Brasília num palanque eleitoral. Ele deveria ter explicado pra Rondônia o que foi feito nesses sete anos de mandato. Um senador custa mais ou menos UM MILHÃO de Reais por mês, isso é uma fortuna gasta por uma pessoa que tem mandato público. O que, que o mandato dele produziu?

Zk – O senhor fala, que para os seus pais, a sua missão já foi cumprida ao assumir o governo do estado. O que o senhor quer dizer com isso?
Daniel Pereira – Jamais os meus pais colocaram como meta, que a missão seria ser governador. A única coisa que meu pai queria em 1973 quando levou a gente pra Terra Boa no Paraná, era que tivéssemos acesso a uma escola. Agora, uma coisa é importante falar pra população, ele queria que a gente tivesse uma escola formal.

Zk – Quanto a nossa pergunta?
Daniel Pereira – O que tenho dito, é que minha mãe, no dia que tomei posse como vereador, me fez um pedido expresso, não era da natureza dela isso, foi muito interessante: Se eu não conseguisse fazer nada com o mandato, não tinha problema. O que ela me pediu, foi que eu não manchasse o nome da nossa família que é o Pereira que vem do meu avô paterno e o Rocha que é do meu avô materno. Quando ela me falou isso em 1989, não entendi muito bem, eu tinha vindo do Paraná e não tinha voltado mais. Em 2006 já deputado estadual, voltei ao Paraná e em Campo Mourão que é a cidade que meu pai e minha mãe nasceram. À avenida principal é chamada Avenida Irmãos Pereira. Minha família chegou a Campo Mourão em 1903 e todo mundo é muito honrado, pessoas humildes, pouca escolaridade, mais extremamente respeitado. Os Irmãos Pereira estão imortalizados. Quando vou à cidade, hoje Luisiana, onde nasci, à rua principal, chama-se Eugênio Alves da Rocha que é o pai da minha mãe. Não sei se minha mãe quis dizer isso, mas, em 2006 quando fui lá compreendi: Ela quer dizer que, os meus familiares que não tiveram mandatos políticos, que não tiveram grande formação escolar, deixaram o nome deles na história por onde passaram. O mínimo que posso fazer é respeitar esse legado à medida que vai passando, agora com o cargo de governador, passo a ter outra expectativa. Campo Mourão tem pelo menos uns cinco livros que conta a história da minha família. Minha avó saiu aos 17 anos de São Paulo grávida, fez 30 dias de viagem a cavalo com a minha tia na barriga, está enterrada em Colorado do Oeste (emocionado). Tenho três filhos a Shirley, a Carla e o Alexandre o que to tentando fazer, é não permitir de forma alguma, algum tipo de nódoa na história dos meus familiares. Quando viemos pra Rondônia à única coisa que queríamos era um pedaço de terra pra poder plantar, colher e sobreviver só isso. O resto foi dado pro acréscimo.

Zk – Isso quer dizer que a reeleição não está descartada?
Daniel Pereira – Na verdade, minha vida política é o fruto do acaso, Eu não era nem filiado a partido político em 1987, fui abrir a escola num domingo para discutir a escolha de um candidato a vereador e eu que nunca pensei em ser candidato, fui o escolhido. Em 1994, já tinha cumprido o mandato de vereador, o partido que eu militava na época o PT fez um trabalho de articulação na região Sul do Estado Vilhena, Colorado, Cerejeira, Corumbiara e Cabixi e eu fui escolhido pra ser candidato a deputado estadual num processo de prévia. Minha eleição de 94 não custou 10 Mil reais. Em 2013, no primeiro dia de mandato do Dr. Mauro, no dia que ele tomou posse me ligou me convidando pra ser o candidato dele a deputado federal. Eu não queria ser candidato, depois discutimos a possibilidade de ser. Fui escolhido em convenção em 2014, oito dias depois das convenções, troca o vice do Confúcio e eu viro candidato a vice-governador e hoje estou aqui como governador, ou seja, o processo que participo dele nunca foi nada planejado.

Zk – E a reeleição?
Daniel Pereira – Isso passa por uma série de fatores. O primeiro deles: tenho um compromisso político com o senador Acir Gurgacz. O senador Acir é o meu candidato se ele não sair, estarei livre pra ser candidato a governador. Acho que uma candidatura a governador não pode ser fruto da vaidade pessoal. Tem que ter um projeto coletivo, existe uma série de fatores que tem que acontecer positivamente. Diante disso, tenho que trabalhar 120 dias e fazer uma avaliação e esperar a conjuntura política decidir. O tempo vai dizer o que vai acontecer pela frente.

Zk – Agora vamos pra nossa área. Cultura?
Daniel Pereira – A Sejucel ficou do mesmo tamanho, o professor Rodnei Paes continua como titular. Existe algumas ações sendo feitas, acho que ainda são tímidas, mais têm que melhorar.

Zk – Turismo?
Daniel Pereira – A área que mexemos de forma mais profunda foi a do Turismo. O governador Confúcio fez um trabalho fantástico com relação ao Espaço Alternativo é um local que a população está utilizando muito bem. A Estrada de Ferro Madeira Mamoré está sendo subutilizada.

Zk – Qual seu projeto em relação da Madeira Mamoré?

Daniel Pereira - Não sou irresponsável de falar num grande projeto para isso. Vou ver a possibilidade de fazer um trabalho que eu sei fazer, trabalho de roça, trabalho de limpar às margens dos trilhos para que a população possa fazer uma caminhada saindo da Estação da Estrada de Ferro até Santo Antônio onde está o Memorial Rondon. Porto Velho precisa conhecer aquele Memorial. Eu vice-governador até poucos dias não conhecia.

Zk – Memorial Jorge Teixeira?
Daniel Pereira - Estamos também numa parceria com o exército... O Estado vai comprar o material e o exército vai doar a mão de obra, juntos vamos recuperar o Memorial Jorge Teixeira. Não podemos deixar a casa onde o Teixeira morou e o que ele significa pra Rondônia caindo os pedaços, vamos dar uma arrumada naquilo ali.

Zk – Vila Candelária?
Daniel Pereira - Se depender da minha vontade, a gente pega aquela Vila Candelária que é algo da nossa história e dar uma melhorada. Aquilo ali além de ser um local histórico, é um local de gastronomia, mas, dependendo do carro e a época que você for lá corre o risco da metade do seu carro ficar dentro de um buraco.

Zk – Para encerrar?
Daniel Pereira - Minha grande missão não é fazer grandes obras, nossa missão é motivar o nosso pessoal. Vou ter que fazer ajuste. O estado de Rondônia ano passado teve um déficit de solidariedade. O orçamento da saúde é 12 por cento, mas, foi gasto 15. Vou ter que cortar por dentro porque tenho que fazer a prestação de contas e ela têm que estar zerada no final do ano porque se não, mesmo que eu não cometa nenhum desatino, vou responder por improbidade administrativa. No CPA tem mais ou menos 6 Mil servidores, vamos botar cada bloco de Mil dentro de um espaço tipo Teatro e vamos fazer um trabalho o dia inteiro de motivação. Chamar esse pessoal a montar um Projeto Coletivo de melhora da auto estima da nossa cidade. Se a gente conseguir fazer isso, pra nove meses de trabalho, já é o suficiente. Obrigado!

sábado, 28 de abril de 2018

ENTREVISTA


 De boia fria no Paraná, a governador de Rondônia - A história de Daniel Pereira – II-III



SEGUNDO CAPÍTULO

Zk – Qual o critério que o senhor está usando para nomear sua equipe?
Daniel Pereira – A primeira coisa é que em alguns segmentos do governo nós não mexemos. Exemplo: Secretaria de Fazenda só trocamos porque o secretário Wagner vai participar do processo eleitoral, pegamos o Franco Meagaki Ono que era adjunto e o nomeamos secretário, pegamos outro técnico da Sefaz que foi secretário de Fazenda do município de Porto Velho e o nomeamos adjunto. Na secretaria de Planejamento ficaram o George e o Pimentel; a Superintendência de Licitações que é a parte nevrálgica do governo, não mexemos, na Controladoria do Estado não mexemos; a parte jurídica do governo também não mexemos; a saúde que demorou algum tempo para o governador Confúcio Moura acertar, o Pimentel saiu pra ser candidato e o Maiorkim que era o adjunto passou a ser o titular e a Socorro que era Diretora passou a Secretária;

Zk – E o caso da Seduc com o Valdo?
Daniel Pereira – O Valdo fez um excelente trabalho nesse último ano, tanto que em 2017, o estado de Rondônia funcionou como um relógio em termo de orçamento fechou sem nenhum tipo de sobressalto. Geralmente como a educação tem investimento mínimo obrigatório, o que acontece, quando chega dezembro, o cidadão começa fazer conta e descobre que não vai fechar e aí começa a fazer despesa desnecessária, principalmente cursos, o cara não aprende nada e só fica o vai e vem pra justificar despesa, ano passado isso não aconteceu e o estado de Rondônia gastou 26,02 em educação. O Valdo por motivo de saúde pediu exoneração.

Zk – Já tem o substituto?
Daniel Pereira – Temos, é a professora Angélica que era a diretora de ensino da Seduc há mais dez anos. É uma pessoa eminentemente técnica, não tem nenhum tipo de política partidária comigo e nem com partido nenhum, é uma indicação minha. Para adjunta trouxemos a professora Chaguinha minha amiga, tem uma ligação partidária comigo e a experiência de ter sido a Secretária Municipal de Educação e a Diretora de Ensino pra substituir a Angélica estamos trazendo a professora Elizabeth Matias de Siqueira. A Betinha nossa amiga de muito tempo, foi diretora do Colégio Jerônimo Santana em Cerejeiras, foi diretora do maior colégio de Vilhena que é o Alves de Azevedo e lá ganhou o prêmio como melhor diretora do estado de Rondônia e esse prêmio, foi uma viagem aos Estados Unidos.

Zk – Segurança?
Daniel Pereira – Mergulhei de forma profunda na questão de segurança pública. Desde 2015 que algo me dizia que a segurança pública seria o tema das eleições de 2018 e eu estava certo, veja bem, intervenção do Exército imposta pelo governo federal no Rio de Janeiro; o governo federal criou o Ministério da Segurança Pública. Em que pese o trabalho que o governador Confúcio Moura fez e aqui não vai nenhuma crítica, porque os estados do Norte e o Brasil todo, passam por problemas na segurança. Dessas experiências nossas, devo ter visitado pelo menos uns 15 estados. Já fui fazer palestras em São Paulo em três oportunidades, não é um paulista doutor em segurança pública que vem fazer palestra em Rondônia e sim, um rondoniense que vai falar em São Paulo. Quando se fala da PM de São Paulo, é a maior estrutura depois do exército brasileiro, é uma instituição com 90 mil pessoas, tive o prazer de levar uma soldada nosso, pra falar de um trabalho que implantamos aqui em Rondônia que é o Termo Circunstanciado de Ocorrência que é uma forma diferente de fazer segurança pública, a Polícia Militar nos chamados crimes de maior potencial ofensivo, em vez de levar pra delegacia, já leva direto pro juizado especial. Participei de vários eventos que me permitiu ver um pouquinho de segurança pública a nível internacional. Tenho uma ideia muito boa de como funciona a segurança pública em Portugal, Espanha, França, Colômbia, Chile. Isso de vários eventos que participamos e fomos colhendo algumas experiências e algumas ideias. Segurança pública se faz, investindo em segurança pública, mas, acima de tudo, se faz investindo na população. Nesse momento o estado de Rondônia é um dos primeiros, se não o único estado que adere a um programa da ONU que é o Selo UNICEF.

Zk – Fale sobre esse selo?
Daniel Pereira – É um projeto que atua na área de educação, saúde e assistência social; são onze indicadores e nós estamos criando mais quatro aqui do estado de Rondônia. Se você me perguntar: Qual o maior legado que eu quero deixar pro estado, não é o trabalho que fiz em segurança pública. Fiz como vice-governador e pretendo continuar fazendo como governador, que é cuidar das crianças. As crianças que estão agora em idade escolar, se eu garantir que elas não evadam da escola, que elas tenham um bom rendimento escolar e chegue ao segundo grau, eu já reduzi noventa por cento da possibilidade dela entrar no crime. Vamos fechar presídio o dia que abrirmos e qualificar nossas escolas. Vamos ter que encontrar o ponto de equilíbrio pra fazer essas duas coisas. Isso implica em trabalhar coletivamente com os municípios. O estado de Rondônia nesse quesito do selo UNICEF já teve um avanço muito grande, foi o melhor estado estatisticamente na última edição. Participaram 35 municípios e certificaram 18. Agora estamos participando com todos os municípios e vamos trabalhar para certificar todos. O estado não vai simplesmente ficar de longe olhando, nós vamos fazer juntos. Essa tarefa é muito importante para que a gente possa melhorar a qualidade de vida.

Zk – Exemplo?
Daniel Pereira – Temos que garantir que toda criança tenha direito a um registro civil; toda criança tem que estar na escola. Temos que cuidar da saúde dessas crianças com relação à obesidade, desnutrição, gravidez na adolescência que é um problema muito sério, um problema pra menina que engravida precocemente, é um problema pra família dela, grande parte dos problemas sociais que a gente tem, advêm dessa situação. Mortalidade materna ainda temos índices inaceitáveis. A mortalidade de crianças e adolescentes por causas externas como conflitos de rua ou coisa do gênero. Precisamos buscar a participação desses adolescentes na vida da sua comunidade. Estou com uma ideia bem simples: Nossa cidade sofre de um problema que é como se fosse uma depressão coletiva, temos um complexo de inferioridade que não se justifica, aí a gente tem que enfrentar. Pretendo formar uma equipe de dirigentes dessa cidade. Como é que vamos fazer isso? Pegar os dez melhores alunos de cada uma das escolas estaduais o que vai dar mais ou menos MIL alunos e vamos fazer um trabalho de motivação e formação pra essa molecada. Se nós começarmos agora, daqui dez anos teremos mil meninos e meninas preparados pra intervirem e ajudarem na vida da cidade. Não dá pra gente começar nada mágico, começar agora e daqui a seis meses mudar totalmente a cabeça da cidade. Se eu investir num grupo de meninos e conseguir ter outra visão de mundo, de que a pessoa pode passar por uma transição de dificuldade. O meu exemplo, do menino que era bóia fria e teve que deixar de estudar pra ir capinar roça e hoje chega a governador, qualquer outro menino de Porto Velho pode fazer isso e as condições deles aqui são mais vantajosas que a minha, porque a cada 500 metros da casa deles tem uma escola. Se eu que fui bóia fria cheguei a governador, qualquer menino de Porto Velho tem condições de chagar a presidente da república. Vamos trabalhar para levar PROERD pra cem por cento das nossas escolas, que é pro combate ao uso de drogas e entorpecente. Educação de Trânsito o DETRAN tem um projeto pronto, financiado com material pronto, queremos preparar 180 MIL meninos e meninas pra questão do Trânsito. Esse projeto é bem simples, ele empondera as crianças como se fosse o Guarda de Trânsito ela passa a fiscalizar inclusive o pai, a mãe, o tio e o amigo no que diz respeito ao trânsito. A questão da educação ambiental: Não adianta que a gente vai ter polícia pra ficar punindo as pessoas. A educação ambiental tem que ser algo que está na cabeça da gente. Como é que você explica uma cidade que toda chuva que cai, a água invade tudo. Por que invade? Porque nós que moramos nessa cidade e essa é uma obra coletiva ruim, entupimos tudo quanto é dreno que a natureza possa ter. Meu pai me ensinou o seguinte: “Deus perdoa sempre, o homem às vezes perdoa a natureza não perdoa nunca”.

Zk – E mais?

Daniel Pereira - Por fim, um trabalho com relação ao IDEB que é o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica. Em 2015 Rondônia obteve o 7º melhor IDEB do Brasil. Só que estamos a 0.7 do primeiro. Com dois ciclos de avaliação se a gente fizer o dever de casa, toma o 1º lugar. Nas séries finais do ensino fundamental somos o 11º mais estamos também a 0.7 do primeiro. A melhor avaliação de IDEB no Brasil para o ensino médio é 3.9 em São Paulo e Pernambuco. Pernambuco é o que nos motiva, por ter feito isso rapidamente. Temos hoje quatro mil alunos estudando em Rondônia no ensino médio no modelo de Pernambuco. Esse foi um dos motivos deu ter chamado a professora Angélica para assumir a SEDUC. A nota nossa do IDEB em 2015 é 3.3 a melhor do Brasil é 3.9, estamos a 0,6. Acredito e muito, que se a gente continuar no ritmo que estamos e fizermos algumas correções, à gente pula pra primeiro lugar rapidinho. Um país pra sonhar em ser alguma coisa séria em educação tem que ter um padrão de IDEB de 8 (oito) pra frente. Temos hoje cinco mil professores a mais do que precisamos em sala de aula. Acredito que tem delegado de polícia a mais temos; PMs a mais, só que eles não estão lotados no lugar certo e foi por isso, que já pegamos os que estavam aqui dentro do palácio, um efetivo significativo e devolvendo para a PM.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

ENTREVISTA

De boia fria no Paraná, a governador de Rondônia -
A história de Daniel Pereira – I-III


A cidade de Luisiana no Paraná, jamais imaginou que aquele menino, que veio ao mundo no dia 20 de junho de 1965 e que em sua infância e adolescência, trabalhou como “Bóia Fria”; ao migrar para Rondônia em 1977, iria se transformar em líder comunitário e político, primeiro no Cone Sul, depois no estado como um todo. “Uma curiosidade: Chegamos a Rondônia no dia que Vilhena foi emancipada, 23 de novembro de 1977”.
Na realidade, tudo na vida de Daniel Pereira aconteceu por acaso, principalmente em se tratando da política partidária. Um dia ele foi abrir a escola onde trabalhava em Colorado do Oeste onde aconteceria uma reunião para se escolher um representante da cidade, para ser candidato a vereador, terminou sendo o escolhido. Daí pra frente, não mais parou de galgar posições, seja no movimento sindical ou político partidário. Inicialmente filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) foi eleito vereador, deputado estadual além de ser um dos fundadores do SINTERO e de exercer a presidência do SINDSEF por duas vezes. “Nas duas vezes fui eleito em chapa de consenso”.
Foi eleito vice governador pelo PSB numa aliança com o PMDB em 2014, cujo governador foi Confúcio Moura. Hoje é o governador do estado de Rondônia.
São histórias como essas, que vamos acompanhar a partir de hoje. A conversa aconteceu no dia 19 passado, no gabinete do governador no edifício Rio Pacaás Novo do Palácio Rio Madeira. A história de Daniel Pereira é tão interessante que ficou difícil editar, pois cada relato, é uma emoção diferente.
Em conseqüência disso e para não deixar muita coisa de fora, resolvemos dividir a publicação em três edições: sábado (28), domingo (29) e terça feira (1º).

PRIMEIRO CAPÍTULO

Zk – Qual o estado que o senhor pretende gerar nesses nove meses?
Daniel Pereira – O grande papel do gestor seja lá em qual espaço que ele tiver, é motivar a equipe. As guerras são ganhas com soldados bem treinados e motivados. No nosso caso a gente tem que motivar os nossos servidores, nossos assessores diretos, mostrar pra eles que toda e qualquer atividade que eles realizem, por mais simples que seja, tem uma importância no conjunto e transmitir também esse sentimento, pra nossa população. Se a gente conseguir fazer isso, e o governador Confúcio Moura fez isso muito bem durante o período que ele foi governador. Espero ter habilidade para continuar fazendo isso, mexer com o estado emocional das pessoas. Mostrar que o estado de Rondônia é um estado pequeno em termos de população, porém, grande em termos de território, um estado que tem problemas, mais um estado que já construiu coisas fantásticas. Vamos ampliar o que de bom já fizemos e corrigir aquilo que ainda é problema.
Zk – Vamos falar sobre a pessoa do Daniel Pereira?
Daniel Pereira – Nasci paranaense, num local que hoje ainda é difícil de chegar. Em dezembro de 73 meu pai comprou um sitiozinho numa cidade chamada Terra Boa e lá, em menos de um ano, o sitiozinho virou pó. O coitado pra poder sobreviver, teve que trabalhar de bóia fria e levava os filhos juntos. Passei uns três anos fazendo isso. O que era ser bóia fria: Os caminhões passavam de manhã bem cedinho; você não sabia de quem era e desembarcava num local que não sabia onde era. Trabalhava o dia inteiro e no final recebia o salário, algumas vezes trabalhamos e não recebemos. Era uma situação muito difícil.
Zk – E a vinda para Rondônia 
Daniel Pereira – Em 1977, meu pai resolveu vir pra Rondônia. Chegamos a Colorado que ainda era distrito de Vilhena, aliás, uma curiosidade: Chegamos a Rondônia no dia que Vilhena foi emancipada, 23 de novembro de 1977. Surgiu o município de Colorado, depois Cerejeiras e por fim Pimenteiras. Brinco que morei em quatro municípios sem sair do lugar. Até 1982 trabalhei na roça; de 82 a 86 dividia meu tempo entre uma escola e uma roça. Em 1986 passei há trabalhar 40 horas, eram duas escolas, eu morava no meio, era quatro quilômetros de um lado e quatro quilômetros do outro, isso quer dizer, que eu tinha o melhor preparo físico da família porque eu andava de bicicleta 16 quilômetros todo dia, pra dar aula.
Zk – Como surge a política partidária em sua vida?
Daniel Pereira - Em 1987 fui escolhido como pré candidato a vereador da minha comunidade, eu não era filiado a partido político nenhum. Depois que fui escolhido pela comunidade, foi que me filiei ao Partido os Trabalhadores – PT. Participei da campanha de 88 e fui eleito, de lá pra Ca, foram várias eleições.
Zk – E o Sindicalista entra nessa história, quando?

Daniel Pereira – Essa iniciativa de participar das coisas coletivas está muito intrínseca em mim. Desde criança na escola, já era escolhido para ser o líder de sala. Desde o Paraná nas primeiras séries que estudei e aqui em Rondônia não foi diferente, estudei dois anos em Colorado 77 a 79 e nesse período, fui líder de turma coisa que se repetiu nos demais cursos que fiz. O movimento sindical surgiu assim que me tornei professor. Ajudei não só o movimento sindical ligado aos professores, mas, a organizar o movimento sindical ligado ao setor rural. Por exemplo: o Sindicato Rural de Cerejeiras. Em Cerejeiras ajudei pelo menos meia dúzia de associações de moradores, ajudava a organizar os times de futebol elaborando o estatuto, fazendo a ata de fundação pra registro e tudo. Participei da Associação de Professores como filiado, depois me tornei dirigente, fui o último dirigente da Associação de Professores de Cerejeiras. Nesse intervalo, criamos o Sindicato dos Trabalhadores na Educação, não fui o ator principal. Os atores principais foram: Roberto Sobrinho, Linete Ruiz, Davi Nogueira, Delmario Santana e mais algumas pessoas. Na região Sul Colorado, Cerejeiras por ali, eu era a referencia, tanto que o SINTERO tem um manifesto de fundação, que é assinado por cinco pessoas e eu sou uma das cinco. Fui dirigente estadual do SINTERO em 93/94. Em 94 fui eleito deputado estadual e fiquei até 2002 na Assembléia e em 2005, me chamaram para participar de uma chapa do SINDSEF, já me chamaram pra ser candidato a presidente, não aceitei. “preciso conhecer a entidade”. Em 2007, me chamaram de novo e não podia, porque tinha terminado o curso de direito e queria passar na prova da OAB. Com a mudança do estatuto em 2010, fui eleito presidente do SINDSEF numa chapa de consenso para um mandato de três anos e fui reeleito para mais um mandato. Para evitar apego ao cargo, mudamos o estatuto permitindo só uma reeleição.
Zk – Como o governador Daniel Pereira está conseguindo conviver com o sindicalista Daniel Pereira?
Daniel Pereira – Acho que tem muita coisa a ver! O sindicalista por natureza tem que ser negociador, permanentemente você tem situações de crise que você tem que administrar, seja relação com o empregado ou empregador, ou relação interna. O SINDSEF é um exemplo disso, quando eu assumi a presidência, não se conseguia realizar uma Assembléia que não terminasse em briga e em menos de um ano pacifiquei isso. Hoje o SINDSEF é um dos melhores do país em termo de estruturação e é também um dos melhores em participação. Em seis anos tivemos pouquíssimos problemas, acho que isso me ajudou a ter melhores condições de atuar aqui, uma observação: Quase tudo na vida você tem curso de formação, agora, você não tem curso de formação pra governador. Eu tive que aprender observando, ficando aqui durante três anos e três meses, acompanhando o governador Confúcio Moura em muitas agendas. Uma coisa é você olhar e achar que pode ser diferente, que pode ser feito melhor, ou corrigir aquilo que está sendo feito. Totalmente diferente disso, é você ter que pegar e fazer, então o exercício do governo hoje, tá sendo um aprendizado. A coisa mais rica que já tive na vida, porque agora, eu dependo de mim. O resultado daquilo que eu trabalho, impacta toda a população do estado e isso é uma responsabilidade muito grande.
Zk – Recentemente o senhor fez um pronunciamento e disse que nos dias atuais, para contratar um professor, teria que dividir o salário de um professor do quadro efetivo com o novo contratado. Quer explicar melhor essa situação?
Daniel Pereira – O orçamento público é como se fosse uma grande pizza. Faz de conta que você foi com a família numa pizzaria e pediu a pizza gigante, se for só com a esposa fica a metade pra cada um, se levar os filhos, tem que dividir uma parcela com eles. Notou que a cada vez que você divide a pizza com mais gente, a fração vai ficando cada vez menor, então, a idéia é essa. O serviço público tem que ser repensado e eu não estou falando isso a partir da teoria do Daniel Pereira não, to falando a partir de teorias concretas de gestores públicos que fizeram isso no mundo afora. Exemplo: Rodolfo Juliane que foi o prefeito mais festejado de Nova Iorque um cara que pegou uma cidade extremamente violenta e a pacificou. A obra dele não foi só pacificar, ele cuidou da segurança, da saúde, da educação, cuidou da cidade, cuidou das pessoas e ele fez isso, reduzindo o quantitativo de pessoal.
Zk – Concluindo?

Daniel Pereira – Sou servidor público desde os 17 anos de idade, não dar mais pra nós que somos de categoria, ficarmos todo dia... A gente pede três coisas: melhores condições de trabalho, melhor salário e mais gente. Se você quiser melhor salário e melhor condição de trabalho, tem que fazer mais com menos... (continua amanhã).

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Lenha na Fogueira - 27.04.18


Atenção produtores culturais, o BNDS abriu inscrição para projetos referente a eventos culturais. Veja parte do Edital:
**********
Em 2018, tendo como norte o seu novo planejamento estratégico, o Banco busca em sua seleção de projetos culturais eventos do SEGMENTO LITERÁRIO que contribuam para a inclusão social.
*********
Conforme estabelecido no Regulamento de Patrocínio a Projetos Culturais do Sistema BNDES, é necessário que os projetos contem com contrapartidas sociais.
***********
Os projetos inscritos deverão ter início entre 15 de agosto e 31 de dezembro de 2018 e, para este fim, não serão consideradas as etapas de planejamento e pré-produção. As datas de encerramento não deverão exceder o dia 31 de dezembro de 2019.
********
Os eventos deverão se enquadrar no segmento literatura e guardar plena aderência ao seguinte foco: “eventos literários de forte impacto transformador, que promovam o interesse do público pela leitura e a inclusão social”. 
**********
São características desejáveis dos projetos a serem apresentados ao BNDES: o acesso integralmente gratuito às atividades do evento; o favorecimento das camadas menos escolarizadas da população brasileira; descentralização regional das ações, projetos realizados nas regiões norte, nordeste e centro-oeste.
**********
Só serão avaliados projetos referentes a eventos, ou seja, conjuntos de atividades com data de início e término pré-definidas.
**********
Não serão aceitas as seguintes categorias de projetos: manutenção de equipamentos culturais (ainda que bibliotecas, liceus literários ou academias de letras); planos anuais de atividades (embora as diferentes atividades que os componham possam concorrer individualmente ao patrocínio); e livros, periódicos, sítios eletrônicos, portais de internet ou qualquer tipo de publicação impressa ou digital.
**********
 O BNDES apenas contratará eventos culturais que estejam enquadrados no Pronac/MinC (Lei Rouanet).Entretanto, para inscrevê-lo não é necessário que a submissão do projeto ao Ministério da Cultura já tenha sido realizada.
***********
No formulário eletrônico, será possível indicar o status da proposta no âmbito do Pronac/MinC, caso a proposta ainda não tenha sido submetida ou ainda esteja em apreciação o proponente deverá estar ciente de que a obtenção da “autorização para captar” permanecerá sob sua responsabilidade e que a publicação da portaria do Ministério da Cultura - MinC no DOU deverá ocorrer em data compatível com os prazos de contratação do BNDES, sob a pena de cancelamento do patrocínio por descumprimento das condições estabelecidas para este processo seletivo.
***********
O acolhimento do projeto inscrito, por si só, não implica no aporte ao projeto do valor integral solicitado ao BNDES, estando a cota de patrocínio sujeita à disponibilidade orçamentária e à validação pelas métricas institucionais regularmente utilizadas.
**********
Apenas após a etapa de negociação será definido o valor de aporte do BNDES aos projetos selecionados, reservando-se o Banco o direito de sugerir, neste momento, ajustes no escopo do projeto e de suas contrapartidas.
**********
Apenas serão aceitas pelo BNDES as solicitações de patrocínio encaminhadas por entidades formalmente constituídas que tenham, entre as suas atribuições, a realização de atividades compatíveis com o segmento cultural acima definido.
 **********
O BNDES disponibilizará para o presente processo de escolha o montante de até R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais), integralmente incentivados pela Lei Rouanet.
**********

Obra de poeta de Rondônia é a mais citada na internet


As frases e poemas de Augusto Branco são as mais populares entre os internautas. Os escritos do poeta Augusto Branco, rondoniense nascido e residente em Porto Velho, são os mais reproduzidos em sites, blogs e mídias sociais.
O levantamento analisou dados de mais de 400 poetas brasileiros em atividade biografados na Wikipédia. A obra de Augusto Branco é apontada por cerca  de 1 milhão de resultados do Google quando busca-se por ‘augusto branco frases’, contra pouco mais de 200 mil resultados do segundo mais bem posicionado.
Em sites especializados como Pensador UOL e publicações internacionais como o Le Mond de Paris, augusto Branco  é citado mais de 5.500 vezes, seguido por Fabricio Carpinejar (1.176 citações) e Lya Luft (647 citações). Estes números que são importantes para o mercado editorial também ajudam a demonstrar o estilo literário que tem caído no gosto dos leitores: os poetas mais populares são também os que possuem linguagem simples e direta.
O POETA
Augusto Branco é autor dos livros da coleção VIDA cujo livro ‘Já perdoei erros quase imperdoáveis’ permaneceu por  sete meses seguidos entre os 10 mais vendidos em Portugal. O poeta que já teve textos declamados por celebridades como o ator Rodrigo Lombardi e Ana Maria Braga em especiais de Natal e de ano Novo da TV Globo agora inicia carreira de roteirista de cinema e telenovelas, com produções que devem ser lançadas a partir de 2019.


VIDA

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas 
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.



Segundo Concurso de Bandas e Fanfarras De Rolim de Moura, no mês de maio


Rolim de Moura está se preparando para receber as melhores Bandas e Fanfarras do estado de Rondônia, que irão participar do 2º Concurso das modalidades Bandas e Fanfarras.
O evento está programado para acontecer no dia 19 de maio do estádio municipal Cassolão. O concurso conta com a produção da escola de tempo integral Cândido Portinarie será coordenado pela Coordenadoria Regional de Educação.
Mais de 20 bandas e fanfarras do Estado de Rondônia se apresentarão no município, além de grupo de Boi Bumbá de Porto Velho e do grupo de dança da professora Glenda
O concurso tem como apoio o governo do estado através da Sejucel e do superintendente Rodnei Paes, Conectinove, Unir Rolim e empresários do município de Rolim de Moura e São Miguel do Guaporé.
Dia 19 de maio com inicio às 16 horas no estádio Cassolão em Rolim de Moura.
A coordenação espera que as inscrições este ano superem as do 1º Concurso que aconteceu em 2016 com a participação de representantes de apenas 6 (seis) municípios: São Miguel do Guaporé, Candeias do Jamari, Espigão do Oeste, Parecis, Nova Brasilândia do Oeste, Ministro Andreazza além das fanfarras de Rolim de Moura com a Orquestra da Policia Mirim, Fanfarra da Igreja Avivamento Bíblico e a Fanfarra da Escola Candido Portinari.  
Este ano a expectativa é que, inclusive, algumas fanfarras de Porto Velho como a escola de Música Laio participe.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Lenha na Fogueira 26.04.18


O negócio hoje, é a eleição para presidente e vice da FESEC, que antes estava marcada para o dia 30 deste mês e agora foi transferida para o dia 8 de maio.
********
Quem provocou essa mudança, dizem às “matildes”, foi a chapa apresentada pelo Cabeleira da Armário Grande. Os dois candidatos, ou seja, tanto o presidente como vice não conseguiram apresentar as certidões exigidas pelo Edital de inscrição publicado pela entidade.
*******
Como os pupilos do Cabeleira estão sem condições de participar do pleito, a Coordenação Eleitoral resolveu colocar o assunto numa reunião, marcada para acontecer na próxima sexta feira dia 27.
*******
Na realidade, o problema com a documentação da Chapa apresentada pela escola de samba Acadêmicos do Armário Grande foi observado na reunião da Comissão Eleitoral que aconteceu segunda feira passada. Quem mais falava na reunião era a representante da escola Império do Samba nossa querida amiga Mary Cyanne.
*******
O interessante, é que os candidatos da Armário Grande estavam com apoio da maioria das escolas de samba Império do Samba, Diplomatas, Rádio Farol, Armário Grande entre outras. O negócio era eleger a turma da Verde e Branco para depois, se trabalhar na possibilidade da anulação do resultado do Grupo de Acesso, nos desfiles carnavalescos deste ano, cuja campeã é a escola Acadêmicos da Zona Leste.
*******
Essa confusão toda, foi provocada pela insatisfação da direção da escola Acadêmicos do Armário Grande, que alega que tinha tudo para sair da passarela do samba com o título, fato que não aconteceu.
*******
A impugnação da chapa apresentada pelo Armário Grande, esta causando o maior rebuliço nos bastidores das escolas de samba do Grupo Especial. A maior “invocação” foi provocada pela escola do Mirim que segundo dizem estava apoiando a Chapa do Cabeleira.
*******
A idéia dos que apoiam a candidatura do Armário Grande, é derrubar a decisão da Comissão Eleitoral que por falta de documentação, impugnou o registro da Chapa da verde e branco.
********
Essa reunião de sexta feira vai “feder a chifre queimado”.
*******
Por falar em escola de samba, no próximo sábado dia 28, a escola de samba Os Diplomatas vai realizar no clube Flamengo da avenida Farquar o evento “Filé na Chapa” um almoço especial, que será preparado pelo gourmet Edson José Caúla. Dizem que em se tratando de iguarias preparadas na chapa, o Caúla é mestre.
********
Não será apenas file de carne bovina, vai ter filé de frango, de peixe e outros bichos mais. A comissão de organização, começa a servir, a partir do meio dia. Vai e leva a tua família sambista.
********
Enquanto isso, os grupos folclóricos não param com suas promoções. No naipe realização de Arraial o Orgulho do Madeira este ano, vai abrir a temporada, realizando seu evento entre os dias 23 e 27 de maio. Quem está na organização do Arraial Orgulho do Madeira é o folclorista Raimisson.
********
Já o segundo maior Arraial de Porto Velho em público (só perde pro Flor do Maracujá) o Flor de Cacto, está marcado para começar no dia 25 de maio. O Flor de Cacto funciona durante dez dias.
*******
Depois vem o ArraiaLeste que está marcado para acontecer entre os dias 08 e 17 de junho no Campo de Futebol do bairro JK.
********
E o Flor do Maracujá? Numa primeira divulgação das datas dos arraiais, o Flor do Maracujá está marcado para começar no dia 20 de junho. O que não nos deixa confirmar a data, é o processo de contratação da estrutura de arquibancada, sonorização e iluminação que depende da burocracia do governo.
*******

A vontade dos dirigentes da Federon, é realizar no Flor do Maracujá no mês de junho. Vamos ficar torcendo para que dê certo dessa vez!

Fesec transfere data de eleição e convoca dirigentes pra reunião

A direção da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia – FESEC, publicou com data de 19 de abril, Edital convidando os presidentes ou representantes das escolas de samba filiadas, para a eleição que vai eleger Presidente e Vice da entidade,marcada para acontecer no dia 8 de maio.
Inicialmente a eleição estava marcada para a próxima segunda feira dia 30 de abril, porém, em virtude de um problema observado na documentação de uma das chapas inscritas, o sufrágio foi transferido para o dia 8 de maio.


Reunião da Comissão Eleitoral


Diante do ocorrido, a Coordenação Eleitoral da FESEC convoca os dirigentes das escolas de samba, para reunião extraordinária, que deverá acontecer na próxima sexta feira dia 27, na sede da Associação Comunitária de Amigos e Moradores do Bairro Floresta, rua Açaí com Três e Meio as 19 horas.

A pauta dessa reunião, tem como principal assunto, o problema observado pela Comissaõ Eleitoral na documentação de uma das Chapas que solicitaram inscrição para participar da eleição. Caso realmente a candidatura seja impugnada, os carnavalescos terão apenas uma Chapa concorrendo. Essa chapa foi apresentada pela escola de samba Asfatão e tem como candidato a presidente o compositor Reginaldo Cardoso – Makumbinha e como vice o Antônio Neto. Apesar do processo apontar uma eleição com apenas uma Chapa esta, só será proclamada eleita, se obter cinquenta por cento mais um dos votos válidos. Isso é o que estará em discussão na reunião da próxima sexta feira.

Interprete da Mangueira na festa da Zona Leste


A escola de samba Acadêmicos da Zona Leste a caçulinha das escolas de samba de Porto Velho, vai completar 6 anos de existência.
Para festejar a data, a diretoria da verde e rosa da Zona Leste, vai realizar uma superpromoção que terá como ápice, a apresentação do ex intérprete de samba enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira Ciganerey no dia 4 de maio, na casa de samba Chopp do Quatro.
A Acadêmicos da Zona Leste, foi a grande campeã dos desfiles do Grupo de Acesso no carnaval deste ano de 2018 e com isso, ganhou o direito de se apresentar pelo Grupo Especial no carnaval de 2019. “Na realidade, o Ciganerey não é mais o intérprete oficial da Mangueira, porém, seus fãs ainda o consideram como tal”, disse a presidente do GRESAZL Anne Mamedes.
A festa em comemoração aos seis anos de fundação da escola, além do sambista carioca, vai colocar no palco do Chopp do Quatro a banda “Camafeu” considerada como das melhores em se tratando de músicos sambistas.
Os interessados em participar do evento, devem antecipar a compra do convite/mesa através do telefone (69) 99376-7694 ou 99258-6763.


Enredo



Em seu primeiro desfile pelo grupo Especial, a Zona Leste vai apresentar o enredo: “Negras Raízes – Os quatro eixos do povoamento negro de Rondônia” pesquisa do carnavalesco historiador professor doutor Marco Antônio Teixeira sobre os negros que ajudaram na formação do hoje estado de Rondônia. De Tereza de Benguela rainha do Quilombo do Piolho que liderou os negros do Vale do Guaporé por mais de 50 anos, aos mais recentes imigrantes haitianos, passando pelos negros que participaram da construção da Madeira Mamoré e até a tradição da Festa do Divino Espirito Santo que acontece ha mais de cem anos no Vale do Guaporé. “Vamos aproveitar a festa do nosso aniversário para promover a entrega da sinopse do enredo aos compositores interessados em participar do concurso de samba enredo da nossa escola”, finalizou Anne.