A grande pedida cultural da noite desta sexta feira 29, é o show em homenagem ao Manga Rosa que vai acontecer a partir das 19 horas no Mercado Cultural.
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As
duas famílias de Manga Rosa se uniram para prestar homenagem, ao
nosso melhor músico de trombone de vara e flauta transversal. Quando
nos referimos a duas famílias de Manga Rosa é porque, ele foi
casado por duas vezes. A Primeira família tinha a dona Auxiliadora
Lobato como esposa e os filhos: Celna, João Henrique, Celso
Henrique, Carlos Henrique (Cachorrão) e Cláudio Henrique. Era em
Porto Velho.
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A
segunda família era constituída pela senhora Thelma (esposa),
Vivian Karla e Cristian Karla (filhos) em Belém do Pará.
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Manga
Rosa não era apenas o bancário do Banco da Borracha, era boêmio,
parceiro e amigo. Outro dia, postei aqui, que sempre que terminava o
programa de auditório da Rádio Caiari, eu, Jorge Andrade e o Manga
Rosa íamos bebericar umas e outras, num boteco que ficava na rua
Almirante Barroso em frente ao Cemitério dos Inocentes.
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Coloquei
que seu proprietário era especialista no preparo do Bate-bate. Só
que errei na composição da receita.
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A
receita correta é: Polpa do Maracujá (direto da fruta para o copo),
batida com mel de abelha e cachaça, Bate, bate até compactar todos
os ingredientes e aí é só entornar. Tem um detalhe, pelo doce do
mel, você não sente o sabor da cachaça e o resultado, é quando
quer se levantar fata lhes as pernas, É um ótimo aperitivo porque
tranquiliza.
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Detalhe:
O samba Exaltação ao Triângulo não tinha nada a ver com a escola
de samba “O Triângulo Não Morreu”, que tinha como fundadores o
Guada da EFMM Miguel, os carpinteiros do governo do território José
Cardoso e Gia mais o tipógrafo do Alto Madeira Paulo Machado.
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|O
samba diz respeito aos amigos que se reuniam na residência da dona
Abgail (esposa do sertanista Francisco Meirelles), que ficava no pé
do Morro do Triângulo. A letra fala o nome de todos que frequentavam
as noitadas de boemia na casa da Abgail.
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Outro
samba que tem a ver com a pessoa da dona Abgail é o “Passou,
Passou”. Foi feito como despedia, pois Abgail e sua família, foram
morar no Rio de Janeiro e então Manga Rosa escreveu: “Passou,
passou, passou o tempo da boemia passou. Depois que ela partiu e foi
embora, o Triângulo nunca mais sorriu...
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Mesmo
não sendo um samba da escola o Triângulo Não Morreu quando
desfilava, passava em frente ao palanque das autoridades cantando a
música do Manga Rosa.
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Para
a noite de hoje, Bainha selecionou músicas que faziam parte do
repertório dos conjuntos musicais onde Manga Rosa tocou. Iara Jazz,
Jazz Brasil, Bossa Nova e Outros. Posso garantir que será uma viagem
às músicas das décadas de 1950/60 e 70.
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A
intenção era trazer o violonista Paulo Santos que hoje mora em
Goiânia para se apresentar junto com o João Miguel, Bainha e
Cabeleira na tentativa de lembrar o Bossa Nova, “Infelizmente não
conseguimos a passagem para o Paulo” lamentou Auxiliadora.
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Os
filhos e netos de João Henrique participarão do show desta noite,
tocando músicas gospel. Todos são evangélicos, porém, ótimos
músicos.
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Ernesto
Melo lembra que a Fina Flor do Samba não vai se apresentar nesta
sexta feira. “O espaço é todo da família do Manga Rosa”,
disse o “velho”.
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Se
eu fosse você, amigo leitor, não perderia esse show em homenagem ao
João Henrique – Manga Rosa por nada.
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Será
uma aula da história da música em Porto Velho, lembrando que Manga
Rosa é o autor do primeiro samba composto em Porto Velho.
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Vamos
ao Mercado Cultural a partir das 20 horas, ver se o “Manga Rosa –
Toca...
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