sábado, 30 de setembro de 2017

Alexandre Nascimento Santos

Capitão de Corveta Comandante da Delegacia Fluvial de Porto Velho

Recentemente repercutimos na coluna Lenha na Fogueira, uma matéria desenvolvida pela jornalista Daniella Castelo Branco, sobre o Terminal Hidroviário de Porto Velho. A Lenha na Fogueira foi questionada pelo Capitão de Corveta Alexandre Nascimento que está respondendo pela Delegacia Fluvial de Porto Velho.
Atendendo a ética do jornalismo, estamos publicando uma entrevista na qual ele esclarece, o que é da responsabilidade da Delegacia por ele comanda, sobre a questão da obra do nosso Porto Hidroviário. Vamos aos esclarecimentos.


ENTREVISTA


Zk – Vamos esclarecer o problema do Porto Hidroviário de Porto Velho?
Capitão – Sábado passado 23, o prefeito fez uma caminhada com alguns outros representantes de instituições, pra ver algumas demandas ali. Participaram a SPU que tem o Ismael como supervisor uma pessoa muito dedicada, ele informou publicamente que aquele terreno, que estava nas mãos da Marinha há alguns anos, graças a Deus conseguimos adiantar bastante neste último mês e já houve a reversão. A SPU já está repassando para a prefeitura, segundo o próprio Ismael. Tudo indica que as pessoas que utilizam aquela parte, para proceder embarque e desembarque de mercadorias e passageiros, terão seu próprio espaço.
Zk – Hoje a responsabilidade do terminal é de quem?
Capitão – O DENIT é o responsável em manter o terminal, tanto que em fevereiro deste ano, a Marinha depois de muitas tentativas para resolver o problema, percebeu que não tinha mais como garantir a segurança daquele terminal, foi obrigada a fazer uma Portaria retirando de operação.
Zk - Por que isso é importante?
Capitão – Por um motivo muito simples: Parece que começaram o trabalho e um cabo daqueles partiu ou uma poita saiu do local que eles tinham planejado. Imagine se tem gente ali e acontece esse tipo de coisa, imagine que o terminal está parado e de repente, de uma hora para outra, sai do local e vem a machucar alguém indo de uma embarcação para outra, espreme uma perna, é algo perigoso, então a Marinha percebeu que não tinha mais como garantir a segurança. Por conta disso, meu colega Felix Carlos Gramajo que fez um trabalho muito bom, achou por bem, fazer a retirada de operação do Terminal, a partir desse momento, a Marinha não tem responsabilidade pela obra.
Zk – Além dos cabos existe outros problemas?
Capitão – Não são apenas os cabos, a parte elétrica ta com sérios problemas na questão de iluminação. Se uma pessoa caísse no rio, poderia ter um problema sério. Se você olhar o terminal de fora, diz que dá pra usar. Acontece, que é um terminal sob a água e a partir do momento que tiver um acidente ali, pode ser um acidente grave, pode matar as pessoas. Quando a Marinha olha, ela não olha só a parte emocional, tanto, que quando percebeu que ali já estava muito perigoso, que poderia comprometer a segurança do pessoal, teve que retirar o terminal de operação, e isso foi avisado com antecedência. De ante mão vou dar uma informação extremamente nova e interessante.
Zk – Vamos lá?
Capitão – Enviamos para a prefeitura de Porto Velho um comunicado, de que a partir do dia 3 de outubro, nós não vamos mais autorizar as embarcações (transporte escolar fluvial) que levam as crianças para as escolas a trafegar. Desde 2015, existem umas pendências que não conseguimos resolver até agora. Inclusive aplicamos algumas multas que já somam mais de R$ 10 Mil. Agora demos um prazo até o próximo dia 3 de outubro, se não resolverem o problema, os Barcos vão ter que parar.
Zk – A Marinha, no caso a Delegacia de Porto Velho, pode intervir na garimpagem de ouro através de dragas e balsas no rio Madeira?
Capitão – O trabalho da Marinha no caso da nossa Delegacia que é responsável por 40 municípios da nossa jurisdição, entre eles Porto Velho, é ir la verificar se o pessoal que está operando tem habilitação, se a embarcação está com a documentação em dia, se os itens de segurança estão corretos, se o Projeto do engenheiro dependendo da arqueação da embarcação tá de acordo enfim, se a documentação está adequada. Se eles estiverem garimpando de maneira ilegal, a Marinha pegando, notifica, e mais, como já informamos diversos colegas da imprensa, as multas são extremamente altas.
Zk – Vocês têm o poder para retirar balsa ou draga do leito do rio?
Capitão – Vamos imaginar que a gente gostaria de apreender todas essas embarcações, não temos estrutura pra isso, são poucas as organizações militares no Brasil que tem essa estrutura. Temos o ato de apreensão, mas, com o Fiel Depositário. Digamos que a Polícia Federal apreenda e não tem como guardar essa balsa, então expedimos o Termo de Fiel Depositário e o proprietário assina e fica sabendo que não pode utilizar.
Zk – Fale sobre a história da Delegacia em Porto Velho?

Capitão – A Marinha está aqui em Rondônia há 28 anos. Nossa Delegacia cobre mais de 10 Mil condutores de embarcação. Mais de 10 Mil pessoas estão envolvidas aqui periodicamente, ou para tirar, renovar a carteira ou então responder por multas. O que falta, é maior divulgação, precisamos nos aproximar mais da imprensa. No ponto de abordagem é como já falei, nosso papel é verificar a documentação da embarcação e dos tripulantes, verificar os itens de segurança. A questão de reter está sendo realizada em parceria com a secretaria de segurança do estado. Por exemplo: Prender já não é da nossa alçada. A Polícia Federal me parece, é que tem essa atribuição, por isso, é que, quando fazemos operações conjuntas, nós fazemos a parte aquaviária, a polícia ambiental e a estadual leva para a polícia Federal e cada um faz o seu papel.
Zk – Quando o rio baixa demais no tempo da estiagem, quem é responsável pela orientação sobre navegar ou não, a noite?
Capitão – Estamos divulgando sempre na imprensa, porque o pessoal precisa entender que: quando o senhor esta dirigindo seu carro e vê uma plaquinha de 60 km por hora, o senhor pode botar 100, 120 por hora, se bater a culpa não é do Detran é do condutor do veículo. No rio é a mesma coisa, nesse período de vazante a gente divulga na imprensa como o dono da embarcação deve proceder. A partir daí ele tem que conhecer o canal pra poder andar de acordo. A responsabilidade é do condutor e dos tripulantes. Recentemente publicamos uma Portaria de Restrição de Tráfego Noturno. Os colegas que me antecederam fizeram um trabalho muito bom, informaram a Capitania lá de Manaus que têm um documento que diz: Quando o nível do rio chegar a 4 metros, tem que tirar de tráfego as embarcações com comboio.
Zk – Este ano foram registrados muitos problemas?
Capitão – Este ano, foram abertos quatro inquéritos para apurar acidentes com a navegação. Quanto a média dos últimos anos, 2011 e ano passado 2016 foi de 11,83. Portanto, este ano de 2017, apresentou um percentual aproximadamente de 200% em relação aos anos anteriores; considerando o mesmo período, a Jurisdição da nossa Delegacia registrou a média de 3,7 vítimas fatais. Este ano apenas uma pessoa desapareceu.
Zk – Estamos conversando há quase uma hora, só agora me dei conta que não pedi pro senhor se identificar. Vamos lá?
Capitão – Sou Capitão de Corveta do quadro técnico Alexandre Nascimento Santos. Sou oriundo de uma faculdade de educação que fiz na Universidade do Rio de Janeiro – UERJ e aí prestei concurso público para a Marinha, ao longo dos anos trabalhei no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, depois fui para a Agência Fluvial de Penedo, logo em seguida para a Escola de Marinheiro Aprendiz de Pernambuco e então fui comandar uma nova jurisdição militar na Bahia na Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa depois fui designado para a Capitania dos Portos da Bahia e fiquei em Salvador por cinco meses, fui designado para comandar a Delegacia Fluvial de Porto Velho.
Zk – Mais alguma coisa?

Capitão – Gostaria de aproveitar e pedir para o senhor colocar uma nota: A Marinha tem uma importância muito grande. Não tenham dúvida de que, se a Marinha não estivesse aqui, vocês teriam muitos acidentes, muitas mortes. A presença da Marinha, dos nossos militares aqui, é uma presença muito forte, muito bonita e muito honrada. Gostaria de ressaltar a importância da Marinha na fiscalização do Terminal Hidroviário. Repito, estamos aqui prontos para apoiar em 24 horas. Quando a documentação chegar toda, vamos la fazer a nossa avaliação, eu pessoalmente quero ir. Para concluir: A Delegacia de Porto Velho é subordinada a Capitania de Manaus, porém, ela tem autonomia para algumas coisas, exemplo, no caso do Terminal nossa autonomia é completa. Apenas, se por acaso verificarmos algum fato que exija a análise de um engenheiro, nos reportamos a Capitania de Manaus, porém, se tudo estiver nos padrões, temos autonomia para liberar ou não. Obrigado!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 30.09.17

Segunda feira dia 2, o município de Porto Velho completa 103 de criação. 103 anos sofrendo de tudo quanto é mazela e mesmo assim, nosso município segue crescendo vertiginosamente. Passamos por algumas administrações sofríveis e mesmo assim Porto Velho não parou de crescer.
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Como porto-velhense nato, pois nasci nas barrancas do Madeira exatamente no distrito de São Carlos, sinto orgulho da minha cidade município. Nossas ruas podem não receberem o tratadamente que merecem, pois ainda existem muitas e olha que são muitas mesmos que não contam com nada. Não têm nem mesmo escascalhamento (teve um governador que falava CASCAIAMANETO), Não tem serviço de drenagem e jamais viram uma pá de piche, quanto mais asfalto, mesmo assim, seus moradores não querem deixá-las por nada.
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Porto Velho campeã da falta de saneamento básico, sem iluminação pública, sem corredor de ônibus, sem rodoviária, sem estádio municipal, sem transporte coletivo urbano de vergonha.
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Mesmo assim, é amada por todos nós, creio que até pelo professor Nazareno. Em Porto Velho, ao tempo que tem de tudo, também não tem nada! Não tem nada a ver com isso! Porto Velho pode até não ter tudo que falamos acima, mas, não quero arredar o pé daqui.
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Posso sofrer com lama no inverno e poeira no verão mas, sou filho e vivo numa cidade rica. Muito rica. Não dependemos de governo federal para crescermos, até precisamos dos seus recursos, mas, depender exclusivamente de Brasília não!
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Aqui vivemos e ajudamos os que chegam a viver bem. Somos atração turística na cheia e na vazante do Madeira.
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Na cheia, os turistas vêm para ver o barranco levando as casas e as plantações dos ribeirinhos beiradeiros. Tem alguns que chamam essa falta de respeito, de “Fenômeno das Terras Caídas”
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Não temos porto, mas, somos responsáveis pela exportação de produtos agrícolas como soja, milho, feijão, banana entre outros e tudo embarca nos portos mal conservados existentes ao longo da orla do Madeira nas proximidades do centro da capital Porto Velho.
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Os estivadores sofrem com a falta de estrutura que lhes garanta segurança no transporte de mercadorias dos barcos motores para a terra firma ou vice-versa.
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Você sabia que Porto Velho não tem um Mercado Municipal de verdade? Vamos explicar, o Mercado Municipal de Porto Velho pegou fogo em 1966 e a prefeitura aproveitou o galpão da “Feira Modelo” entre a Euclides da Cunha e a Farquar fechou e colocou os donos de box do Mercado Municipal (hoje Mercado Cultural) provisoriamente, enquanto reconstruíam o Mercado Municipal.
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Portanto o Mercado que chamamos de Mercado Central, na realidade é a Feira Modelo. O Mercado Municipal jamais foi recuperado ou reconstruído. Quando o Roberto Sobrinho era prefeito reformou uma lado do Mercado Municipal e o transformou em Mercado Cultural.
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O Carlinhos Camurça veio e construiu na Baixa da União,s a Feira do Agricultor que até hoje funciona somente aos domingos. De uns tempo pra cá, vi alguns agricultores ocupando o espaço durante a semana, fui lá ver o que era e me disseram, que eram os produtores que atendiam o sistema de “Merenda Escolar”. Legal!
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Porto Velho da falta de segurança, principalmente na Zona Leste, e, mesmo assim, todo mundo quer ganhar um apartamento no Orgulho do Madeira.
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Porto Velho que já teve trem, que já teve desfile de escola de samba, que já teve carnaval fora de época, que já teve isso, que já teve aquilo.
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Sabe de uma coisa Porto Velho? Se tu não tivesse nada, eu te amaria assim mesmo. Viva os 103 do município de Porto Velho!

Tudo pronto para a festa 103 anos de Porto Velho

A prefeitura está finalizando os preparativos para a grande festa em homenagem aos 103 anos de Porto Velho. O Município foi criado no dia 2 de outubro de 1914, mas a celebração da data será no próximo domingo (1º), a partir das 9 horas, no complexo da estrada de ferro Madeira Mamoré.
Responsável com sua equipe pela organização do evento, o presidente da Fundação Cultural, Antônio Ocampo, garante que falta apenas detalhes para que tudo esteja pronto para receber o grande público. “O palco está montado e as apresentações artísticas e culturais já estão garantidas. Falta apenas montar o som e a iluminação”, disse.
Entre as atrações, haverá três exposições de carros, sendo uma do Clube dos Fuscas, outra de carros antigos e a terceira do Jeep Clube. O memorialista Anísio Gorayeb fará uma intervenção contando um pouco da história sobre a criação do Município. Além disso, haverá edição especial do “Tacacá Musical”, apresentação de balé, aula de dança, musical com artistas regionais e atividades esportivas e recreativas com a equipe da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semes).
A festa começa a partir das 9 horas de domingo e segue até a virada do dia 2. Às 17 horas iniciaremos o musical com os artistas. Eles sobem ao palco para apresentar o que há de melhor em estilos variados, do gospel ao sertanejo, como músicas folclóricas, samba, rock, forró e Reggae, dentre muitos outros para agradar aos mais variados públicos”, destacou Ocampo.

O presidente da Fundação Cultural convida o público a prestigiar a festa em homenagem a cidade. “É desejo do prefeito dr Hildon Chaves que essa comemoração seja feita com o público, com aqueles que trabalham para o desenvolvimento do Município”, afirmou. (Fonte: Funcultural).

Célio Leandro apresenta - Ritual de Judas na Amazônia

O professor mestre em história Célio Leandro vai apresentar ao mundo literário de Porto Velho, na próxima segunda feira dia 2, no Teatro Banzeiros a obra “Ritual de Judas na Amazônia”.
O livro aborda o mundo ribeirinho seringueiro e sua religiosidade, trás a história do primeiro ciclo da borracha e a análise do ritual religioso de Judas. Verifica-se que o ritual para os seringueiros tem outra conotação do Judas urbano, lá o Desdito é o próprio seringueiro, que vê neste momento uma maneira de buscar sua auto salvação, uma auto purificação... O Judas urbano busca vingança de algum personagem no grato....

Show musical
O será aberto com o show do cantor Silvinho Santos, apresentando um repertório com músicas de sua autoria que fazem parte do CD “Só Sei que Sou do Norte” lançado recentemente e cuja música de trabalho é “À Portovelhera”. “O Célio é meu amigo, além de que o admiro pela sua dedicação a pesquisa sobre a nossa história. Com certeza quem ler o livro que será apresentado segundo feira “O Ritual de Judas na Amazônia” vai gostar e recomendar”, disse Silvinho.





Sobre o autor



Célio Leandro é formado em história pela UNIR, Mestre em história, pela PUC/RS, professor da rede pública e privada, é especialista em História Regional. Atualmente desenvolve pesquisas sobre a presença de Euclides da Cunha na Amazônia e suas Decorrências.





Serviço




O que – Lançamento do livro Ritual de Judas na Amazônia de Euclides da Cunha
Dia – 02 de outubro
Hora – 19 horas

Local – Teatro Banzeiros a rua José do Patrocínio em Porto Velho.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 29.09.17


A grande pedida cultural da noite desta sexta feira 29, é o show em homenagem ao Manga Rosa que vai acontecer a partir das 19 horas no Mercado Cultural.
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As duas famílias de Manga Rosa se uniram para prestar homenagem, ao nosso melhor músico de trombone de vara e flauta transversal. Quando nos referimos a duas famílias de Manga Rosa é porque, ele foi casado por duas vezes. A Primeira família tinha a dona Auxiliadora Lobato como esposa e os filhos: Celna, João Henrique, Celso Henrique, Carlos Henrique (Cachorrão) e Cláudio Henrique. Era em Porto Velho.
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A segunda família era constituída pela senhora Thelma (esposa), Vivian Karla e Cristian Karla (filhos) em Belém do Pará.
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Manga Rosa não era apenas o bancário do Banco da Borracha, era boêmio, parceiro e amigo. Outro dia, postei aqui, que sempre que terminava o programa de auditório da Rádio Caiari, eu, Jorge Andrade e o Manga Rosa íamos bebericar umas e outras, num boteco que ficava na rua Almirante Barroso em frente ao Cemitério dos Inocentes.
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Coloquei que seu proprietário era especialista no preparo do Bate-bate. Só que errei na composição da receita.
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A receita correta é: Polpa do Maracujá (direto da fruta para o copo), batida com mel de abelha e cachaça, Bate, bate até compactar todos os ingredientes e aí é só entornar. Tem um detalhe, pelo doce do mel, você não sente o sabor da cachaça e o resultado, é quando quer se levantar fata lhes as pernas, É um ótimo aperitivo porque tranquiliza.
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Detalhe: O samba Exaltação ao Triângulo não tinha nada a ver com a escola de samba “O Triângulo Não Morreu”, que tinha como fundadores o Guada da EFMM Miguel, os carpinteiros do governo do território José Cardoso e Gia mais o tipógrafo do Alto Madeira Paulo Machado.
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|O samba diz respeito aos amigos que se reuniam na residência da dona Abgail (esposa do sertanista Francisco Meirelles), que ficava no pé do Morro do Triângulo. A letra fala o nome de todos que frequentavam as noitadas de boemia na casa da Abgail.
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Outro samba que tem a ver com a pessoa da dona Abgail é o “Passou, Passou”. Foi feito como despedia, pois Abgail e sua família, foram morar no Rio de Janeiro e então Manga Rosa escreveu: “Passou, passou, passou o tempo da boemia passou. Depois que ela partiu e foi embora, o Triângulo nunca mais sorriu...
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Mesmo não sendo um samba da escola o Triângulo Não Morreu quando desfilava, passava em frente ao palanque das autoridades cantando a música do Manga Rosa.
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Para a noite de hoje, Bainha selecionou músicas que faziam parte do repertório dos conjuntos musicais onde Manga Rosa tocou. Iara Jazz, Jazz Brasil, Bossa Nova e Outros. Posso garantir que será uma viagem às músicas das décadas de 1950/60 e 70.
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A intenção era trazer o violonista Paulo Santos que hoje mora em Goiânia para se apresentar junto com o João Miguel, Bainha e Cabeleira na tentativa de lembrar o Bossa Nova, “Infelizmente não conseguimos a passagem para o Paulo” lamentou Auxiliadora.
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Os filhos e netos de João Henrique participarão do show desta noite, tocando músicas gospel. Todos são evangélicos, porém, ótimos músicos.
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Ernesto Melo lembra que a Fina Flor do Samba não vai se apresentar nesta sexta feira. “O espaço é todo da família do Manga Rosa”, disse o “velho”.
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Se eu fosse você, amigo leitor, não perderia esse show em homenagem ao João Henrique – Manga Rosa por nada.
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Será uma aula da história da música em Porto Velho, lembrando que Manga Rosa é o autor do primeiro samba composto em Porto Velho.
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Vamos ao Mercado Cultural a partir das 20 horas, ver se o “Manga Rosa – Toca...

Jantar Árabe beneficente no Brazz Buffet nesta sexta


O empresário Mikael Esber, está convidando a sociedade porto-velhense, para o Jantar Árabe beneficente em prol do Núcleo de Apoio a Crianças com Câncer – NACC, que vai acontecer na noite desta sexta feira 29, no restaurante Braz Buffet a partir das 20h30.
O convite dará direito a um saboroso jantar com comidas árabes e um belíssimo show de dança do ventre, com o corpo de dançarinas do Núcleo Cristina Pontes de Dança. “Será uma noite cheia de magia com danças folclóricas e uma roda de dabak para que todos possam dançar e apreciar a cultura do oriente”, disse Mikael.
Os interessados devem entrar em contato através do telefone 3229-1845 ou (69)99247-2899.
Pacotes: CR$ 150,00 Individual; $ 250,00 Casal; $120,00 Grupo a partir de 4 pessoas (por pessoa). ”Convide uns amigos para o acompanhar... Você ainda estará colaborando com o NACC (Núcleo de apoio às crianças com câncer)... O convite inclui tudo na noite mágica. Jantar completo, bebidas, sobremesas, show artístico e sua valiosa contribuição!” Informa Mikael. Lembrando que foi feito um preço especial para Maçonaria com apresentação da carteira da Glomarom um preço único 120,00 (por pessoa). “Aproveitem jantar com Bebida e sobremesa árabe com show de Dançarina eu recomendo” finaliza Esber.

Show para Manga Rosa no Mercado Cultural

Jazz Brasil o mais badalado em sua época

João Henrique músico de Porto Velho conhecido como Manga Rosa, será homenageado na noite desta sexta feira 29, no Mercado Cultural com o show “Manga Rosa – Toca”.
O show está marcado para começar as 19 horas, com o amigo do Conjunto Bossa Nova Bainha comandando o grupo que vai acompanhar os cantores durante a homenagem.
Manga Rosa ou João Henrique nasceu no dia 14 de junho de 1936 na cidade de Manaus e veio para Porto Velho em 1944. Sua família fixou residencia na rua Campos Sales esquina com a Afonso Pena a poucos metros da Sete de Setembro, perto do “Beco do Mijo”. Seus pais logo o matricularam no Colégio Dom Bosco onde também estudou música e aprendeu a tocar flautim. Jolão Henrique derixou registrado a seguinte história sobre o instrumento Trombone de Vara. “Certa vez tinha um músico na Banda da Guarda territorial que tocava trombone de vara e que por algum motivo não pode se apresentar em uma solenidade que a Banda tinha compromisso. Com a falta do músico, o maestro ouviu falar que na Banda Fanfarra do Colégio Dom Bosco havia um aluno que tocava flautim. O maestro foi imediatamente procurar o gaqroto, pois João Henrique tinha apenas 14 anos de idade. O maestro perguntou-lhe se ele toparia aprender tocar trombone de vara? Para encurtar a conversa, João Henrique no dia da apresentação tocou maravilhosamente bem o trombone. Essa é apenas uma histórias da dezenas de histórias relativas ao músico bancário João Henrique.


Show de hoje

Iara Jazz foi o primeiro 
O espetáculo musical que será apresentado na noite de hoje o Mercado Cultural, vai contar com a participação do amigo e parceiro de Jazz João Miguel, de seus filhos e netos que herdadram a veia musical de João Henrique; Bainha e convidados (esse grupo vai interpretar os sambas compsotos pelo Manga Rosa; Exaltação ao Triângulo e Passou, Passou).

Enquanto o show musical acontece no Calçadão Manelão dentro do Mercado o público pode apreciar a exposição dos instrumentos do Manga Rosa e apresentações em data show. “Na oportunidade será distribuído o livreto com a história de João Henrique contada por amigos, filhos e netos.

Lenha na Fogueira - 28.09.17


Uma coisa é certa, os dirigentes dos blocos de trio, estão se virando mais que charuto em boca de bêbado.
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Mês passado se reuniram com o deputado Jesuíno na ALE e agora foi a vez de serem recebidos no gabinete do prefeito. Falei no GABINETE do prefeito, para tratar de como serão os desfiles carnavalescos dos blocos de trio, no próximo ano.
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Nessa primeira queda de braço quem saiu “perdendo” foi o Ocampo. Acontece que a vontade do presidente da Funcultural, após conhecer como é que funciona o carnaval de Salvador (BA), era levar os blocos para desfilar num único circuito, exatamente como acontece na capital baiana.
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A idéia era levar os desfiles dos blocos, para o Espaço Alternativo. Como hoje vivemos, até certo ponto, num regime democrático, a prefeitura achou de consultar os dirigentes dos blocos, para saber se eles concordavam com a idéia trazida de Salvador.
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Resultado, a maioria dos dirigentes de blocos não aceitou desfilar todo mundo junto e então, na reunião que aconteceu no gabinete do prefeito na manhã de ontem, ficou tudo como dantes no quartel de Abrantes.
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Quer dizer, todo mundo vai desfilar onde desfila desde quando o bloco foi criado. Ou seja, Galo, Murupi, os Blocos do Niee e Banda do Vai Quem Quer farão o circuito Caiari.
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Us Dy Phora, Até que a Noite Vire Dia, Areal Folia, Canto da Coruja, Vai & Volta fazem o circuito Areal,
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Enquanto o Leva Eu, Jatuarana Sul, Furacão da Zona Sul e Tô a Tôa vão continuar fazendo o circuito Jatuarana. Não mudou nada, inclusive o CarnaLeste tudo indica, não vai acontecer de novo.
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E tem mais. Cada um no seu dia tradicional, ou seja, a Banda do Vai Quem Quer no sábado, o Galo da Meia Noite na quinta feira, o Murupi no Domingo e por vai. Ficou o dito pelo não dito.
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Tomara que os dirigentes da Federação das Escolas de Samba - FESEC, também consigam ser recebido pelo prefeito em seu gabinete, para provarem ou mostrarem ao prefeito, que os desfiles das escolas de samba trabalham a cultura e a história Regional, do Brasil e as vezes até mundial.
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Desfile de escola de samba, É CULTURA PURA por isso, merece toda a atenção do poder público municipal. Os enredos contam história regional e brasileira através dos sambas de enredo e através das fantasias de alas e destaque além das alegorias.
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A diferença dos desfiles dos blocos de trio para os desfiles das escolas de samba, é que os desfiles dos blocos é LAZER e os desfiles das escolas de samba é uma aula de história regional, nacional ou mundial, é CULTURA
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Olha dirigentes da FESEC, consigam uma audiência com o prefeito, para explicar que as escolas de samba são muito mais útil a cultura de Porto Velho que os blocos de trio. Batalhem, não fiquem de braços cruzados. “Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer!”.
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Já postei nesta coluna, que tenho a solução para a prefeitura conseguir recursos para as escolas de samba, sem mexer no seu orçamento. Será um desfile a custo zero para a municipalidade.
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Tem um detalhe, se não providenciarem a abertura do Processo que vai cuidar de recursos para as escolas de samba que vão desfilar no carnaval de 2018 neste exercício, vai ficar difícil.
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Não podemos perder os enredos que vão contar as histórias de Bainha, Manelão e Severino Castro que serão homenageados pelas escolas de samba Asfaltão, São João Batista e Diplomatas do Samba respectivamente.
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Se eu fosse o prefeito, abraçaria esses temas de olhos fechados, ainda mais agora, que tão falando que ele (prefeito) vai ser candidato a candidato a governador de Rondônia!
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Amanhã tem Manga Rosa no Mercado Cultural!

Prefeito reúne blocos e trata do carnaval 2018

O prefeito dr. Hildon Chaves reuniu na manhã desta quarta-feira (27), no salão nobre do Palácio Tancredo Neves, representantes dos blocos de carnaval de rua da Capital, onde, junto com o presidente da Fundação Cultural, Antônio Ocampo, definiu alguns assuntos pertinentes a organização do desfile dos blocos já do ano que vem. “É um evento cultural que deve ser mantido com a devida organização. Os blocos têm suas obrigações, assim como o município na questão da infraestrutura”, afirmou o prefeito ao iniciar o encontro.
Foi colocado em pauta a unificação de somente um percurso de desfile de todos os 16 blocos existentes na cidade, mas os representantes preferiram a manutenção da descentralização dos desfiles, no que foi acatado pelo chefe do executivo. “Por questão de tradição e ainda pra evitar violência, fica mantido o desfiles dos blocos do jeito que está, ou seja, a Banda do Vai Quem Quer, os blocos da zona Sul e zona Leste, entre outros, ficam com os devidos circuitos atuais”, determinou o prefeito.
Também foi discutido o calendário oficial do evento, que terá ao todo 13 dias de festa, mas o decreto autorizando o período momesco será assinado no período de 31 de dezembro, dia do desfile do bloco Mistura Fina, até dia 18 de fevereiro. “Dessa forma os blocos ficam juridicamente com suporte para organizarem os desfiles”, acrescentou dr Hildon, que prevê a assinatura do documento na semana que vem.
SATISFAÇÃO
Todos os dirigentes dos blocos se disseram satisfeitos com a reunião. Elogiaram a iniciativa do prefeito e do presidente da Fundação Cultural, Antônio Ocampo, em reunir antecipadamente os integrantes pra definir o carnaval 2018, à exemplo da presidente da Banda do Vai Quem Quer, maior bloco de carnaval de rua da região Norte, Siça Andrade.
É elogiável a atitude do prefeito Hildon Chaves e do presidente da Funcultural em dialogar com os representantes dos blocos. Muita coisa ficou definida. Tenho certeza que todos estão saindo daqui aliviados e também sabendo quais serão as responsabilidades do município e dos blocos. Certamente quem sai ganhando é a população com um carnaval mais organizado”, finalizou Andrade.
LEI 190

Do encontro ainda participaram os vereadores Márcio Miranda e Elis Regina. Na oportunidade o prefeito encarregou os dois de reverem a Lei 190, que trata de grandes eventos. “Desde que assumi minha missão é simplificar leis, ou seja, resolver gargalos. Se há problemas com a 190, peço aos vereadores que se reúnam com os representantes dos blocos e revejam o que diz o documento e o que fazer para que funcione satisfatoriamente”, finalizou. Fonte: Assessoria

SAUDADE - Morre Deusdete – Careca, Fundador do GRES KM-1


Careca é o penúltimo da esquerda para a direita

O samba de Rondônia está de luto! Faleceu na noite da última terça feira 26, Deusdete Morais de Paula mais conhecido como Careca.
Sambista do primeiro time, formado na Baixa da União de onde saiu para a Diplomatas do Samba ainda adolescente e se transformou em um dos três primeiros tocadores de SURDO da escola de samba que surgiu no ano de 1958. Pela amizade com o Bainha, conheceu Silvio Santos e mais tarde foi integrante do Conjunto “Samba Dez” que contava com Bainha, Jorge Andrade, Silvio Santos, Baba, Pedro Silva e outros bambas, Careca se transforma em pandeirista. Essa era uma disputa acirrada com o também pandeirista Pedro Silva.
Ainda adolescente foi ajudar seu pai na lida do Serviço de Navegação do Madeira – SNM, onde aprendeu o ofício de torneiro mecânico e mais tarde foi ser motorista do governo do Território prestando serviço na Garagem do Governo. Apesar de trabalhar como funcionário público Careca não deixou de participar das apresentações do Conjunto “Samba Sete” e pela amizade com Bainha e Silvio Santos ajudou a criar a Escola de Samba Mocidade Independente do KM -1 no ano de 1975. No carnaval de 1978 ao ser entrevistado minutos antes da KM-1 desfilar, disse ao locutor da Rádio Caiari: “Vamos ganhar de cabo a rabo” o que queria dizer, tirar nota máxima em todos os quesitos e foi isso que aconteceu.
Careca ficou conhecido também pela sua habilidade em preparar iguarias regionais, como “Panelada” (cozido com todas víceras mais mocotó de boi), Caldeirada de Carneiro (principalmente se o carneiro fosse roubado), caldeirada de peixe e cozidão. No bar do Cassimiro sempre que a turma se reunia para colocar algum bloco, a primeira coisa que fazia era convocar o Careca para preparar a “O Caldo de Carneiro”. Outra especialidade na culinária, era preparar Tartaruga. Constantemente Careca era convocada para preparar tartarugada para o governador Jorge Teixeira, Nessas investidas como cozinheiro do governador, sempre convocava o Silvio Santos para atuar como seu ajudante.
Não tinha tempo ruim para o Careca, na Banda do Vai Quem Quer no tempo do Manelão era ele quem preparava o caldo que era servido pra rapaziada durante os ensaios no Chaveiro Gold.
Deusdete Morais de Paula – nosso querido amigo Careca, nasceu no dia 2 de setembro de 1943 e faleceu no dia 26 de setembro de 2017. Seu corpo foi sepultado na tarde ontem 27, no cemitério de Santo Antônio. Descansa em Paz amigo Deusdete!

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 27.09.17

Na próxima sexta feira 29, o compositor do samba Triângulo, o primeiro samba composto por um porto-velhense nato, João Henrique Freire de Souza o popular Manga Rosa, será homenageado através de uma programação especial, que vai acontecer sob a coordenação de seus familiares, liderados pela dona Auxiliadora.

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A festa vai acontecer no Mercado Cultural e tem início marcado para as 19 horas. Vale salientar, que a programação não tem nada a ver com o Projeto Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba. A produção é totalmente de responsabilidade das famílias Lobato de Souza Quintela de Souza.
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Ernesto Melo informa que, de início, concordou em realizar a Fina Flor do Samba logo após ao show em homenagem ao Manga Rosa porém, quando viu a programação, onde consta apresentação de filhos e netos do Manga Rosa mais o show que terá como coordenador musical o Waldemir Pinheiro da Silva – Bainha, então procurou o Tatá que será o Mestre de Cerimônia do espetáculo, e comunicou que para as apresentações não ficarem corridas, a Fina Flor do Samba não vai se apresentar. Assim sendo, a homenagem ao Manga Rosa prevista de início para terminar as 21 horas, agora vai até a meia noite.
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Então vamos agendar o show em homenagem ao nosso primeiro compositor de samba Manga Rosa que vai acontecer na próxima sexta feira no Mercado Cultural. Aproveitando, a família do Manga Rosa convidou para fazer parte da homenagem, amigos que ainda vivem e que foram contemporâneos do João Henrique. Entre eles:

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João Miguel, músico do Jazz Brasil que tocava nos bailes do Bancrévea Clube; Paulo Santos, violonista do Conjunto Bossa Nova que tocava na famosa Varanda Tropical do Porto Velho Hotel; Sargento Dantas – Edobo, músico que foi maestro da Banda da Guarda Territorial; Joaquim Bartolo (carolinha) amigo bancário do Banco da Amazônia (Banco da Borracha) e cavaquinista; Bainha músico percussionista um dos fundadores do Conjunto Bossa Nova; Sílvio Zekatraca músico amigo de boemia; Cabeleira integrante do Conjunto Bossa Nova. O interessante, segundo Auxiliadora, é que essas homenagens serão feitas através de intervenções musicais dos homenageados. “Para não ficar cansativo”.
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Conheci o Manga Rosa quando ele ainda tocava na Banda de Música do Colégio Dom Bosco, depois, já no início da década de 1960, nos programas de auditório da Rádio Caiari que aconteciam todos os domingos pela manhã. Eu trabalhando na Rádio e ele cantando e acompanhando os calouros pelo Conjunto Bossa Nova.
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Depois do programa, saiamos geralmente eu, ele e o Jorge Andrade e escolhíamos um boteco para ficar tomando umas e outras e tocando e cantando, as vezes ficávamos até tarde da noite.
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Tinha um boteco que gostávamos de frequentar. Ficava bem em frente ao cemitério dos Inocentes e pertencia a um funcionário dos Correios. Ficávamos num reservado. O especial do boteco era que o dono fazia um bate-bate como ninguém. Bate-bate é cachaça, misturada com a maracujá (polpa direto da fruta para o copo) e batidas com açúcar. Daí o nome bate-bate. Você fica bêbado sem sentir. Uma delícia!
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Outras vezes, quem participava dos encontros era o Paulo Santos que até hoje, é um dos melhores violonistas do Brasil. Paulo Santos nascido em Porto Velho chegou a tocar com Baden Powell. Com o Paulo o negócio era mais sério ele não era muito de beber cachaça, o negócio dele era wisque.
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O Bossa Nova era formado pelo Ricardo na Bateria, Paulo Santos – violão. Dinoel – guitarra, Manga Rosa no trombone de vara ou sax, Bainha, Leônidas e Cabeleira na percussão. Ainda teve o Nozinho no bongô!
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Tempo bom não volta mais, saudades dos tempos atrás!

103 anos de P. Velho será comemorado na EFMM

Avenida Presidente Dutra - Linha Divisória (1914/1931)
Com atividades de lazer, esporte, cultura, e também de saúde, além de música para todos os gostos, será comemorado no próximo dia 1º de outubro, domingo, o aniversário de criação do município, ocorrido em 2 de outubro de 1914. As ações serão realizadas pela prefeitura, através da Funcultural (Fundação Cultural de Porto Velho).
O evento será no pátio da estrada de ferro Madeira-Mamoré, no centro histórico da cidade. A agenda de eventos terá início às 9h, com ações de atendimento à saúde, por acadêmicos das faculdades São Lucas e Fimca, até as 16h. A partir dai, até às 23h, serão exibidas atrações musicais, com grupos de samba, pagode, sertanejo, forró, axé, dentre outros. O prefeito dr Hildon estará presente, assim como seu secretariado e convidados.
Avenida Presidente Dutra (hoje)
O presidente da Funcultural, Antônio Ocampo Fernandes, diz que a opção por se fazer a comemoração um dia antes da data festiva se explica porque a data ocorre logo após o domingo e a agenda vai até tarde da noite. “A preocupação é que a população tenha tempo de descansar durante o feriado”, explica.
Ocampo Fernandes falou da preocupação do prefeito dr Hildon em não deixar a data passar em branco, para manter viva na memória dos portovelhenses a data de criação do município, implantado em 24 de janeiro de 1915. (Fonte: Funcultural|Fotos: Arquivos)

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Lenha na Fogueira - 26;09.17

Quem está danado (no bom sentido), querendo fazer pela cidade de Porto Velho, é o prefeito Hildon Chaves. Pois não é que ele caminhou da Estação da Madeira Mamoré até a igrejinha de Santo Antônio, verificando as condições do terreno, para solicitar a Santo Antônio Energia apoio na revitalização de parte do trecho da Estrade Ferro Madeira Mamoré, que vai até a Vila que desapareceu com o tempo!
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Ele quer porque quer, o trem trafegando no trecho, levando e trazendo turistas pelas vias por onde os vagões passavam abarrotados de borracha e castanha. Tomara que ele consiga convencer os pagadores de propina, a patrocinar alguma coisa de valor, que é a volta do trem da Madeira Mamoré, de Porto Velho até Santo Antônio.
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Depois que viu e leu matérias sobre a situação do Porto Hidroviário de Porto Velho, correu atrás e agora quer que o Porto, volte a funcionar. Já reuniu o pessoal do Denit e cobrou agilização na retomada da obra.
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É isso aÍ prefeito. O negócio é não deixar a “panela” esfriar, se não, o caldo entorna. Agora vamos ver se a prefeitura investe mais um pouquinho na cultura de Porto Velho.
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Estamos chegando ao final do mês de setembro e até agora, não se tem notícia, se a prefeitura vai realizar os desfiles das escolas de samba. Tenho uma sugestão para dar ao prefeito. Com certeza se ele colocar em prática o que tenho em mente, os desfiles das escolas de samba estarão garantidos. Tomara que ele me receba em seu gabinete!
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Por falar em festa, a Funcultural está trabalhando com bastante afinco a feste de aniversário dos 103 anos do município de Porto Velho. Posso garantir que apesar não vir nenhuma atração nacional, a programação com os artistas locais será das melhores. É isso aí Ocampo, nossos artistas merecem!
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Em tempo de Feira de Turismo, Rondônia está bem representada na ABAV que será aberta amanhã em São Paulo. Júlio Olivar e sua equipe já se encontra na capital paulista acompanhando a montagem do stande de Rondônia.
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Uma das atrações do nosso stande na Exponorte é o prato “Pirarucu Rondon” que será preparado pelo chef Fernando Von Noble de Cacoal. O Pirarucu Rondon segundo Júlio Olivar, é o prato oficial de Porto Velho.
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O município de Porto Velho também estará na Feira da ABAV, quem vai coordenar o stande municipal é a SEMDESTUR do Júlio Siqueira. Só dá Júlio no turismo de Rondônia.
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Já na Sejucel continuam abertas as inscrições para os editais de patrocínio em vários segmentos culturais, entre eles Teatro e Literatura. Inscreve teu Projeto quem sabe não serás selecionado.
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Segundo pesquisa divulgada domingo no Fantástico, Rondônia em especial Porto Velho, é campeão em queda de RAIOS. A famosa “Faísca”. Rondônia também é campeã em morte, provocada por quede RAIO.
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É faísca pra todo lado, quando começa a chover, ou pelo menos, a fechar o tempo. É bom colocar aterramento na instalação da sua residência. É uma garantia de que o Raio não vai destruir sua casa. Quando se trata de Raio todo cuidado é pouco.

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E o deputado Maurão de Carvalho é o novo governador de Rondônia. Pelo menos enquanto o Dr. Confúcio estiver viajando e o professor Daniel Pereira também.

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Independente de eleição, Maurão de Carvalho meu amigo particular, assumiu o governo de Rondônia, um sonho que ele acalanta desde quando soube que pro lado da Amazônia, existia um estado chamado Rondônia. Dizem que ao tomar conhecimento da existência de Rondônia ele falou: “Um dia serei governador desse estado” o dia chegou. Parabéns deputado Maurão de Carvalho.
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Agora ele já pode se candidatar a reeleição pois, o sonho de ser governador já foi realizado! Ô língua!

TURISMO NA AMAZÔNIA

Feira de turismo da América do Sul Rondônia estará presente na maior

Dentro de poucos dias o Turismo de Rondônia será divulgado na 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa. O evento, considerado o maior e mais importante em negócios do Turismo no Brasil, ocorrerá de 27 a 29 de setembro, das 12h às 20h, no Expo Center Norte, em São Paulo.
A Superintendência Estadual de Turismo (Setur) prepara-se mais uma vez para levar os roteiros turísticos presentes no novo Mapa do Turismo Brasileiro. Na ocasião será lançado o novo material gráfico e audiovisual. O visitante poderá também degustar bebidas regionais e experimentar diversos petiscos. Será convidado do estande da Setur o gastrônomo Fernando Von Noble, de Cacoal. Haverá, ainda, mostras de danças folclóricas.
Nesta edição a Setur estará ao lado da Abav-RO, com as principais agências de viagem de Rondônia, apresentando pacotes para a pesca esportiva, a gastronomia, o turismo de negócios, cultura, religioso, dentre outros.
Em 2016 a feira recebeu mais de 29 mil profissionais do setor, com mais de 1100 marcas expositoras. Só pelo estande de Rondônia, passaram mais de 15 mil pessoas para conhecer produtos genuinamente rondonienses, além de se maravilhar com as infinitas opções de destinos existentes no estado, como por exemplo o Vale do Guaporé, que todos os meses recebe mais de 5 mil turistas para prática da pesca esportiva.
Para o superintendente estadual de Turismo, Júlio Olivar a participação na Abav é sempre uma excelente oportunidade para promoção e divulgação e prospecção de novos mercados interessados em segmentos como o turismo de aventura e o ecoturismo.
O evento nos dá essa oportunidade de aproximação com um público especializado, para que possamos promover nossos roteiros e fortalecer o nome de Rondônia no mercado turístico nacional e internacional”, enfatizou Júlio Olivar.

Fonte - Texto: Taciana Guzman