quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Loalwa Braz, do grupo Kaoma, é encontrada morta


A cantora Loalwa Braz, do grupo de lambada Kaoma, foi encontrada morta nesta quinta-feira (19), carbonizada dentro de um carro em local próximo de sua casa, em Saquarema, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A morte da artista de 63 anos foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil.
De acordo com o Corpo de Bombeiros da região, uma equipe foi acionada às 3h50 para conter um incêndio no sótão da pousada Azur, de propriedade de Loalwa. Às 6h, a mesma equipe atendeu a uma outra chamada, desta vez para apagar o fogo em um carro modelo Honda Civic, onde foi encontrado um corpo totalmente carbonizado no banco traseiro.
O assessor de imprensa da cantora, Vinicius Belo, disse que a pousada Azur, embora ficasse em um lugar bastante afastado, não tinha segurança. "Loalwa não tinha medo de assaltos", contou ele, que trabalhava há oito anos com a artista.
Loalwa tinha acabado de se curar de um câncer no ovário e se preparava para regravar seus principais sucessos remixados em outros estilos musicais.
Sucesso da lambada
Loalwa era vocalista do grupo de lambada de maior sucesso dos anos 1980. O Kaoma, fundado em 1985, ganhou notoriedade mundial com hits como "Chorando Se Foi", "Dançando Lambada" e "Lambamor". Atualmente, Loalwa vivia em Saquarema, enquanto seu marido, o empresário francês Eric Levesqueau, mora na França.
Ela nasceu no Rio de Janeiro e cresceu em uma família musical. Seu pai era chefe de orquestra popular e sua mãe, pianista clássica. Ao todo, o Kaoma vendeu mais de 25 milhões de discos em todo o mundo e ganhou mais de 80 discos de ouro e platina. Na França, onde Loalwa viveu durante muitos anos, "Chorando Se Foi" vendeu 700 mil cópias.

Loalwa se apresentou pela última vez no Brasil em setembro de 2016 em Porto Seguro, dentro de um festival de música de lambada.

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