sábado, 7 de janeiro de 2017

As Peripécias do General Manelão - o Livro

Pegando jenipapo 
Manoel Costa Mendonça - Manelão o General da Banda, falecido em fevereiro de 2011, ficou famoso não apenas por ser o presidente da Banda do Vai Quem Quer, mas, por ser exímio contador de “Estórias e Histórias”, muitas consideradas pitorescas.
Pensando nisso Sílvio Santos, seu fiel escudeiro, resolveu reunir várias dessas histórias e estórias no livro “As Peripécias do General”, previsto para ser lançado em fevereiro. As pessoas interessadas em adquirir o livro antecipadamente, devem ligar para (69) 9 9302-1960. O exemplar custa R$ 30 (Trinta Reais). A produção é da Gráfica Imediata do Mikael Esber, ilustração de João Zoghbi e a revisão da Creila Maria. “A intenção é promover o lançamento no coquetel de lançamento das camisetas da Banda”, avisa Sílvio Santos explicando porque resolveu escrever o livro.

MOTIVO

Preso na sexta feira Santa
O que me levou a escrever as “Peripécias do General” foi a curiosidade das pessoas que sempre me procuram para saber se é verdade, algumas das histórias que ouvem falar sobre o Manelão, motivadas pela fama adquirida por ele de “mentiroso” o que na realidade era. Sua filha Sicilia Andrade que assumiu a presidência da Banda do Vai Quem Quer concorda com isso em entrevista que consta desse livro “Siça – A Filha da Banda”. Acontece que quando comecei a lembrar as “Peripécias”, vi que essas histórias, com raras exceções, são verdadeiras, como é o caso do “Defunto Boêmio”; “Metralhando a Viatura da Polícia”; “Roubando o Despacho de Macumba” e tantas outras.
Vale salientar, que para evitar problemas futuros, resolvi omitir nome de pessoas e até as datas de quando aconteceram as “Peripécias”.
Mentira mesmo só as que ele contava sobre passar com o avião entre as torres da Catedral de Porto Velho, Pegando Jenipapo da janela do avião Paulistina, enfim, são poucas as estórias inventadas pelo General, porém, são muitas as histórias pitorescas e verdadeiras que constam do que chamo de “As Peripécias do General”.

TRAILER
A famosa bicicleta Gulliver


... A mulherada sabendo que o ‘pagão’ acabara de chegar, arrudiaram a mesa, na iminência de conseguirem, pelo menos, um prato de Sopa por conta. “Só pago pra quem beijar meu amigo aqui que está muito Bêbado!”. Algumas não contaram conversa, agarraram o cara e tascaram-lhe os beijos necessários para ganhar uma dose da Campari e um prato da famosa Sopa.
Quando deu por volta das 4 horas da madrugada, uma das mulheres descobriu que aquele “amigo” do Manelão não estava vivo. Foi uma gritaria geral... O Homem ta morto, o homem ta morto! é um defunto! As mulheres saíram correndo pela Pinheiro Machado e os mais espertos saíram sem pagar a conta... (Parte da Peripécia O Defunto Boêmio)
Pegando Jenipapo

Na maior cara de pau, Manelão contava que assim que conseguiu seu Brevê de Piloto Privado e ainda não tinha conseguido emprego na aviação, costumava alugar um teco-teco Paulistinha do Aeroclube de Porto Velho, para sobrevoar a cidade e principalmente dar rasante na praia que se formava do outro lado do Rio Madeira em frente a cidade no tempo do verão.
Nesse ínterim ‘gamou’ (se apaixonou), por uma moça filha de uma família Catega do bairro Caiari e como não era correspondido pela jovem que por sinal era muito bonita (não citarei seu nome porque ela é casada e bem casada nos dias de hoje) e até porque ele não era bem quisto por algumas famílias do bairro.
Roubando despacho de macumba
Pra todo mundo ele falava que era apaixonado pela jovem, só quem não sabia disso era ela. Para chamar a atenção da moça, ele ficava passando pela frente de sua casa fazendo cavalo de pau com sua famosa Rural, mesmo assim a jovem nem saia pra ver o que estava acontecendo. Apaixonado ao extremo, contava Manelão, que certa vez alugou um Paulistinha e resolveu dar rasante em cima da casa da moça, fez uma, duas, três e outras vezes e nada de ser observado. Foi então, contava o gordo, que lembrou que na casa do outro lado da rua quase em frente a casa dela, existia um pé de Jenipapo que estava repleto de frutos. Manobrou o Paulistinha por cima da cachoeira de Santo Antônio e visou o pé de Jenipapo... (a história completa você ver no livro).

São algumas das Peripécias do General que constam do livro. “Além dessas, outras 50 histórias e estórias tais como: Metralhando a viatura da polícia”; “De Avião na Taba do Cacique”; “A Noiva da Colônia do Japonês” podem ser apreciadas.
Serviço
Livro – As Peripécias do Genral
Autor – Sílvio M. Santos
Lançamento – Fevereiro de 2017
Valor do exemplar – R$ 30
Contato – (69) 9 9302-1960

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