O centenário do município de
Porto Velho será festejado oficialmente nesta quarta feira dia 1° de outubro,
com várias atividades marcadas para acontecer a partir das 18h00 no Parque da
Cidade.
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Quero lembrara aos menos
avisados, que, quem está completando 100 é o município de Porto Velho e não a
cidade de Porto Velho como diz um candidato a deputado federal em sua
propaganda eleitora. “A capital Porto Velho está completando 100 anos”. Tudo
errado.
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Ele até poderia dizer:
“Porto Velho está completando 100 anos como capital”. Capital do município de
Porto Velho depois do território Federal do Guaporé mais tarde Território
Federal de Rondônia e por fim Capital do estado de Rondônia! E não como cidade.
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Nossos historiadores e os
que se dizem historiadores deveriam esclarecer a população e em especial as
crianças e aos jovens, que a cidade de Porto Velho e não o município teve
inicio com a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em 1907/8 e ia da beira
do rio Madeira até onde hoje é a Avenida Presidente Dutra.
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A criação do município de Porto Velho aconteceu no dia
2 de outubro de 1914, através da Lei 757, assinada pelo então governador do
estado do Amazonas, Jonatas Pedrosa.
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À época, Porto Velho era uma localidade conhecida como
Termo Judiciário anexo à comarca de Humaitá (AM).
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Somente em janeiro de 1915 assumiu como Superintende
(hoje prefeito) o Major Fernando Guapindaia de Souza Brejense e daí pra frente,
foi que Porto Velho município começou realmente a crescer pra cima da Linha
Divisória.
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Essa Linha Divisória assim
foi denominada, para separar a Porto Velho brasileira da Porto Velho americana.
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A Linha Divisória era a hoje
Avenida Presidente Dutra. O que acontecia pra cima da Linha Divisória era de responsabilidade
do governo do estado do Amazonas e pra baixo quem tomava as providencias era a
administração da Empresa Madeira Mamoré.
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O professor Abnael Machado
de Lima conta que muitas pendengas aconteceram entre os moradores da Porto
Velho americana e os da Porto Velho brasileira e quando a polícia brasileira ia
agir, os “americanos” corriam até ultrapassar a Linha Divisória, pois ali
escapavam da força policial brasileira.
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O da Porto Velho americana
ia farrear nos botequins da rua da Palha que hoje é a rua Natanael de
Albuquerque. O saudoso historiador CEM Capitão Esron Menezes em entrevista a
esse colunista, contou que na Rua da Palha era onde ficavam as casas de “mulher
solteira” (prostitutas) e tudo quanto era tipo de comercio voltado para a
boemia.
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Os “portovelhenses
americanos” aprontavam na Rua da Palha e corriam para dentro da Divisória.
Assim acontecia com os “portovelhenses brasileiros” que aprontavam na beira do
Rio Madeira, na área dos americanos e quando a Guarda “americana” os perseguia
corriam para fora da Divisória, resultado, aconteceu a Guerra dos Portugueses
que contaremos em outra ocasião. Essa “batalha” fez com o superintendente
Guapindaia desse inicio a obra do Mercado Municipal que só ficou pronta 40 anos
depois de iniciada.
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Tá vendo como a obra do
Palácio das Artes Rondônia até que não demorou muito para ser entregue, levando-se
em consideração que o Mercado Municipal hoje Mercado Cultural demorou 40 anos
para ser concluído.
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Hoje a prefeitura de Porto
Velho através da Funcultural festeja o Centenário do Município de Porto Velho
com vários shows no Parque da Cidade a partir das 18h00. Vamos lá!
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