quinta-feira, 31 de julho de 2014

Flor do Maracujá será realizado pela Federon

Por José Monteiro (*)



Entre muitas tentativas, ao que parece, a dúvida que pairava sobre realização do tradicional Arraial Flor do Maracujá já começa a ser esclarecida, após a reunião que ocorreu segunda feira 28, pela manhã, entre os representantes dos grupos, dos diretores da Federon (Federação dos Grupos Folclóricos de Rondônia) com o Procurador do Ministério Público, Dr. Héverton Aguiar.
A questão que se colocou como obstáculo para a realização do evento foi a notificação recomendatória nº 03/2014 que impede a investida de patrocínio, por meio do Governo do Estado, aos eventos culturais, como festas, festivais e outros do gênero.
Com o impasse estabelecido o produtor cultural Sílvio Santos (Zekatraca) assumiu o comando das negociações, fazendo a interlocução entre os grupos folclóricos e o Ministério Público. Tudo isso resultou numa conversa mais abrangente entre o poder público e os produtores, ficando acertado que a Federon assumiria a administração e o comando da realização do evento. O Governo do Estado não entraria com o patrocínio direto aos grupos podendo, conforme acordado, proporcionar a estrutura física necessária que os grupos se apresentem.
Conforme o professor Aluízio Guedes, folclorista e amo do boi bumbá Diamante Negro, “não poderíamos deixar de buscar o diálogo quando se trata de produzir um evento como o Flor do Maracujá, dada a sua importância para a cultura de Porto Velho”, asseverou. Para Sílvio Santos, produtor cultural e folclorista, “valeu muito o esforço e a busca de alternativas para os grupos. Agora, cabe a Federon cumprir sua parte em realizar o evento e manter viva as nossas tradições”, destacou.
No mesmo dia, ou seja, segunda feira 28, os envolvidos com a realização do evento estiveram reunidos com o Gerente de Cultura da Secel, Joaquim Pedro, expondo os detalhes da reunião com o Ministério Público. Segundo Fernando Rocha, representante da Federon, dentre em breve será provocada uma reunião entre a instituição cultural, o Ministério Público e o Governo do Estado, para tratar dos detalhes da realização do arraial.
(*) José Monteiro: Professor, Escritor e Jornalista.

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