Jatuarana Sul desfila neste sábado
A programação do Carnaval no Centenário apresenta neste sábado 12, os desfiles dos blocos Axé Folia e Raça Rubro Negra no circuito Caiari e o bloco Jatuarana Sul no circuito Jatuarana. De acordo com o regulamento distribuído pela Funcultural de Porto Velho, os blocos devem obedecer ao horário de seus desfiles.
O Axé Folia concentra na Rua Pinheiro Machado as 21h00; horário também da concentração do Raça Rubro Negra na mesma avenida. Já o Jatuarana Sul concentra na rua Jatuarana a partir das 20h00.
É a segunda semana do Carnaval no Centenário evento que foi transferido do mês de março para o mês de julho, em virtude da cheia histórica do rio Madeira. Na primeira semana se apresentaram os blocos, Galo da Meia Noite, Us Dy Phora, Canto da Coruja, Banda do Vai Quem Quer e Murupi. Esses blocos segundo estimativa colocaram brincando carnaval pelas ruas do centro de Porto Velho, mais de 100 mil foliões levando-se em conta que só a Banda colocou mais de 50 mil e o Galo da meia superou os 10 mil foliões. Nos desfiles da semana passada não foi registrado nenhum caso grave de violência.
Lenha na Fogueira
Meu amigo, professor, jornalista e escritor Lucio Albuquerque foi o único a se preocupar em publicar alguma coisa sobre o .
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O , é uma data muito significativa para todos os rondonienses e porque não dizer todos os brasileiros.
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Acontece que foi num que o então capitão Aluizio Pinheiro Ferreira assumiu a administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em 1931, quando malandramente Percival Farquar dias antes (30 de junho de 1931), havia ordenado a paralisação das atividades da ferrovia, alegando prejuízo.
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O golpe planejado pelos administradores da Empresa de Percival Farquar que na época era administrada pelos ingleses começou com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, o que levou a arrendatária da ferrovia a quase paralisar seus serviços. No ano seguinte, não fora à intervenção de Aluízio Ferreira que solicitou ajuda financeira ao governo Federal no valor de trinta contos de réis, dezenas de demissões teriam sido processadas, apesar de não ter evitado a redução do quadro de funcionários.
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A cada apito do trem, a Empresa Madeira Mamoré sentia o abalo em suas finanças até que no dia 30 de junho de 1931 abandou de vez a ferrovia.
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De acordo com o contrato firmado com o governo brasileiro se a Empresa parasse o tráfego de trem durante OITO DIAS, o governo do Brasil assumiria a administração.
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No de 1931 através do Decreto Lei 20.200 o governo brasileiro, promove a Nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, nomeando o capitão Aluízio Pinheiro Ferreira como o primeiro diretor brasileiro da ferrovia.
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O triste apito de despedida!
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O dia 10 de julho de 1972 é de triste lembrança para todos os rondonienses, em especial para os ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, pois foi justamente nesse dia, que o comando do 5º BEC promoveu a desativação da Estrada de Ferro, ato que é considerado por muitos como mais o criminoso dos crimes já praticados contra o Patrimônio Histórico de Rondônia.
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Na realidade a desativação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré começou bem antes, quando o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco assinou o Decreto 58.501 no dia 25 de maio de 1966, porém, o golpe fatal aconteceu quando no dia 22 de agosto daquele ano, o Ministério da Viação e Obras Públicas firmou convênio com o Ministério da Guerra transferindo o controle administrativo e todo o acervo da ferrovia para o 5º BEC.
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“A Rodovia foi concluída em 1971 e conseqüentemente, deu margem para que a estrada de Ferro Madeira Mamoré se tornasse "obsoleta", (escreve Antônio Ocampo no livro "Madeira Mamoré – do Gênio Humano ao Abandono; pág. 45)".
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A saga de destruição exercida pelo 5º BEC chegou ao ápice, no dia 10 de julho de 1972, quando às 8 horas da noite, com o pátio da Estação lotado de populares, pelotão de soldados em forma, os velho ferroviários também perfilados, seu Vivaldo Mendes discursando aos prantos e o Cel. Oliveira feliz da vida, anunciou a desativação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
A saga de destruição exercida pelo 5º BEC chegou ao ápice, no dia 10 de julho de 1972, quando às 8 horas da noite, com o pátio da Estação lotado de populares, pelotão de soldados em forma, os velho ferroviários também perfilados, seu Vivaldo Mendes discursando aos prantos e o Cel. Oliveira feliz da vida, anunciou a desativação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Naquele momento, o trem começou a apitar um apito realmente de despedida, foram cinco minutos até que o silencio tomou conta da praça e o que se ouvia eram soluços de praticamente todos que ali estavam.
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Lucio desculpa por não ter atendido teu pedido com tempo, mas, deixo aqui minha humilde contribuição, sobre a história do 10 de julho, para os portovelhenses e guajaramirenses!
CarnaLeste acontece domingo na avenida Mamoré
A programação do Carnaval no Centenário prossegue domingo dia 13, com o desfile dos blocos Leva Eu e Tô de Folga no circuito Jatuarana (Zona Sul), com a concentração dos dois blocos marcada para as 20h00 podendo ficar brincando carnaval até as 2h00 da madrugada de segunda feira.
A grande novidade na programação do Carnaval no Centenário será o CarnaLeste que este ano vai acontecer na avenida Mamoré saindo da esquina da avenida Caula no bairro Esperança da Comunidade no rumo da rua Rio de Janeiro e mais, não terá comercialização de abada. “O folião pode comparecer com a fantasia e o abada de qualquer bloco que brinca no CarnaLeste”, disse o idealizador do evento Sidney.
A concentração do CarnaLeste está marcada para as 18h00 ao lado da praça de alimentação da Associação dos Moradores do bairro Esperança da Comunidade e o desfile começa as 20h00. “Nosso folião vai brincar até a meia noite com toda segurança possível”, finalizou Sidney.
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