Após uma semana pelas mais
longínquas cidades do estado de Rondônia, como Rolim de Moura do Guaporé (Porto
Rolim), uma ilha entre os rios Mequéns e Guaporé há mais de Mil Quilômetros de
Porto Velho, por via terrestre.
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Chegamos e ao entrarmos em Porto
Velho, fomos tomado por um sentimento de tristeza, ao vermos que a capital do
estado de Rondônia, está mais suja que “pau de galinheiro”.
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Comparada com qualquer Vila, não
digo nem cidade, do interior de Rondônia. Nossa Porto Velho é um verdadeiro “chiqueiro”.
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É uma pena que nosso
administrador municipal, após mais de um ano, não tenha conseguido fazer nada
em prol do embelezamento da cidade capital do estado de Rondônia.
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Por outro lado, nos sentimos
orgulhosos de sermos rondoniense, ao vermos que as localidades que chamamos de
interior do estado, serem bem tratadas pelos seus prefeitos e pela comunidade
de um modo geral. Não se ver miséria, pelos menos nas cidades por onde passamos
e ficamos no mínimo dois dias, ouvindo seus verdadeiros pioneiros.
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Rondônia para quem não sabe, é um
dos estados mais ricos do nosso país. Quando a gente sai cortando estrada, seja
asfaltada ou de terra é que a gente ver o quanto somos ricos na pecuária,
lavoura, ou seja, na agro indústria e na agricultura familiar.
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Dá gosto andar pelos municípios e distritos
que formam o estado de Rondônia, com exceção da capital Porto Velho, cuja
“porcaria” começa logo na entrada, com o lamaçal da rua da Beira e os Viadutos
sem estrutura nenhuma. Os habitantes das cidades do interior, ao saberem que
moramos na capital, perguntam em tom de deboche: “Porto Velho já tem pelo menos
iluminação na entrada da cidade?”! Não temos como responder.
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Chego até pensar, que nós
moradores de Porto Velho, tal qual o “Siripiti”, choramos na barriga de nossas
mães antes de nascermos, para ter tanto azar com as pessoas que elegemos para
administrar nosso município.
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E olha que Porto Velho município,
está completando 100 anos de emancipação e a única coisa que fez, foi crescer.
Crescer desordenadamente. Desde a briga que dividiu a cidade em Porto Velho
Brasileira da Linha Divisória pra cima e a Porto Velho Americana da Linha
Divisória para a beira do Madeira. A americana era toda arrumada e a brasileira
uma aglomeração sem eira nem beira.
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Nas cidades do interior, as
brigas políticas também existem, inclusive com ameaça de cassação do mandato do
prefeito, mas, na hora de se pensar a cidade, todos se unem. Aqui é cada um por
si e o diabo por todos. Não coloco Deus porque Deus quer a felicidade de todos,
coisa que no entender dos políticos, não se aplica a Porto Velho. O
portovelhense vive ”Comendo o pão que o diabo amassou”.
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Não fora pessoas como o pessoal
da rua Bolívia e todas cujos moradores por suas contas, estão sendo enfeitadas
com motivos da Copa do Mundo, iríamos passar o maior evento do futebol mundial,
trancado dentro de casa, porque as ruas, se dependesse da ação da prefeitura
municipal, não receberiam uma lâmpada sequer.
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Pra completar, por negociações
políticas trocaram inclusive o comando da Funcultural.
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Se o prefeito ficar esperando a
chuva passar para começar a trabalhar, pode contar que o portovelhense vai
continuar sonhando, em, um dia ver a capital do estado de Rondônia com as ruas
todas asfaltadas ou pelo menos, sem a buraqueira existente hoje e todas
iluminadas.
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Quer ver como Porto Velho está
feia na foto? Viaja pelas cidades do interior de Rondônia!
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