Neste dia 12 de junho de
2014, começo a assistir minha décima quinta Copa do Mundo, isto porque não
estou contabilizando as copas de 1950 porque estava apenas com 3 anos de idade
e a de 1954 que mesmo estando com 8 anos, ainda não tinha despertado para o
futebol, apesar de já ser vascaíno.
A primeira Copa da qual
realmente participei torcendo, foi a de 1958, quando já estava com 12 anos. No
inicio daquele ano, comecei a trabalhar no jornal Alto Madeira como entregador
de jornal e aprendiz de tipógrafo e nos dias dos jogos da seleção brasileira
era o “menino” escalado, para comprar a cachaça para turma da tipografia beber,
ouvindo o jogo via rádio Nacional ou Tupi tirando o gosto com Pirapitinga assada
na brasa.
No dia da final, um domingo,
curti o jogo Brasil X Suécia em casa, que ficava a rua Farquar em frente ao
hoje Mercado Central (na época Feira Modelo), ao lado de um barracão onde
funcionava a sede do time do Ferroviário. Quando o Brasil se sagrou campeão
aplicando a goleada de 5 a 2 na Suécia a passeata saiu justamente da sede do
Ferroviário no rumo da Sete de Setembro, lembro que durante a comemoração o
gerente da Souza Cruz seu Reginaldo perdeu o dedão da mão ao estourar um
foguete. O refrão da música da copa
dizia: “A taça do mundo é nossa, com o brasileiro, não há quem possa...”
Bi Campeão
Campanha do Tri
No tri Campeonato de 1970,
estava morando na rua Julio de Castilho ao lado do Bar do Canto e ali, a
“Corriola 40” formada pela turma, que mais tarde criou o bloco do Purgatório e
o melhor time de futebol de salão de Porto Velho o Quariquara, se cotizou e
comprou carne para o churrasco, bebida a vontade, muito foguete e na hora do
hino Nacional lá no México, minha querida mãe dona Inez foi convidada a hastear
a bandeira nacional brasileira, com todos nós perfilados, cantando o hino
ouvindo a Rádio Caiari em cadeia com a Rádio Nacional. Foi uma festa
inesquecível.
A seleção comandada por Pelé,
Tostão, Rivelino, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Brito, Felix, Paulo Cezar
Cajú e tantos outros craques foi show. O Tri foi festejado na Pinheiro Machado
recém asfaltada pelo prefeito Odacir Soares. Só sei que entrei em coma
alcoólica e segundo me contaram, fui encontrado caído desacordado no meio dos
carros, graças a Deus sem nenhum arranhão, quando acordei, já era mais de onze
horas da noite embaixo de uma mesa do restaurante Tapajós que funcionava ao
lado do Bar do Canto, e sai cantando: “Noventa milhões em ação, pra frente Brasil
do meu coração, todos juntos vamos, pra frente Brasil, Salve a seleção...”
Romário e Bebeto - é Tetra
Só depois de 24 anos, voltaríamos
a festejar mais um título mundial com a seleção brasileira, foi em 1994 com o
show de Romário e Bebeto. Brasil Tetra Campeão e o refrão da música dizia: “...Eu
sei que vou. Vou do jeito que eu sei. De gol em gol. Com direito a “repley”. Eu
sei que vou; Com o coração batendo a mil. É taça na raça Brasil...”
A falta de atitude do
técnico de 1998 ao não ter coragem de substituir o Ronaldinho Fenômeno nos
deixou sem o título.
Mas, o mesmo Ronaldinho
Fenômeno que atrapalhou a seleção em 1998, foi um dos protagonista da conquista
do Penta e todos saímos cantando: Não tem lero, não tem zum zum, o que eu
quero, é ganhar mais um. Bola na rede, da o seu show, e grita penta, carna
gool. “Oh meu Brasil, sempre campeão, paz e amor de seleção...”. Esse
foi o oficial, o que o povo cantou mesmo foi a música “Festa” da Ivete Sangalo. “Avisou, avisou que vai rolar a festa...”.
É claro que sabemos os hinos
dos anos nos quais o Brasil foi eliminado, mas, o que interessa é ser campeão.
Rumo
ao Hexa
Hoje começamos a assistir e
torcer por mais um título mundial, esperamos que nossa seleção consiga o hexa.
Vamos torcer pelo Neymar, Hulk, Davi Luiz, Thiago Silva, Ramires, Paulinho,
Daniel Alves, Oscar, Bernard, Fred, Jô, Jeferson, Vitor, Julio Cezar enfim,
todos da nossa seleção sem esquecer a equipe técnica, médica, roupeiros,
massagistas, treinadores de goleiros e preparadores físicos. Salve Carlos
Alberto Parreira e Felipão.
Vamos que vamos Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário