O estado de Rondônia
completa neste dia 4 de janeiro, 32 anos de instalação, sem nenhuma (pelo menos
até o fechamento dessa coluna) solenidade cívica ou cultural prevista.
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A não ser o feriado oficial
que obedece ao Decreto Lei n° 39 de 31 de dezembro de 1982, assinado pelo
governador Jorge Teixeira de Oliveira.
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Se não estou enganado, alguém sugeriu ao o governador Ivo Cassol que
passasse a comemorar o aniversário da criação do estado, ou seja, no dia 22 de
dezembro, inclusive foi divulgado que o 4 de janeiro não seria mais feriado por
conta da mudança da comemoração.
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Não deu certo porque ficou
muito perto do Natal. Por outro lado, a idéia da mudança da data do dia 4 de
janeiro para o 22 de dezembro, de acordo com seus idealizadores, era porque no
inicio do mês de janeiro, o orçamento do estado ainda não estaria aberto e com
isso, ficava difícil realizar uma grande festa. Tudo balela, conversa pra boi
dormir.
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No tempo do Teixeirão e até
no governo Bianco, a festa era das melhores. Começou a minguar justamente no
governo Cassol e minguou de vez no atual governo.
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O 4 de Janeiro é mais uma
festa que entra para a estatística do “Já teve”.
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Se eu fosse secretário de
cultura, promoveria em todo 4 de Janeiro ações culturais no Memorial Jorge
Teixeira. Aliás, o Memorial Jorge Teixeira só não está totalmente abandonado,
porque a Cida Souza jornalista das boas e amante da preservação da nossa história,
não deixa.
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Formaria parceria com as
secretarias de educação, estadual e municipal, no sentido de promoverem
concurso de redação, cujo tema seria a criação do Estado de Rondôina.
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Realizaria concurso em artes
plásticas cujo tema seria “A História do Estado de Rondônia”, inclusive a cada
ano poderia se explorar um viés cultural da formação do nosso povo, como “O
Seringueiro”, “Os Arigós”, os “Colonizadores do Novo Eldorado”.
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Promoveria o Festival de
Música do Estado de Rondônia, aí o tema seria aberto. Dentro desse Festival uma
premiação para a música cuja letra exaltasse as coisas de Rondônia.
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No Esporte criaria a Taça
Estado de Rondônia – Que bem poderia ser “22 de Dezembro” ou “4 de
Janeiro” - O torneio teria que ser
estadual na base do mata-mata.
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Festival de Teatro também
com tema aberto e premiação especial para tema sobre o Estado de Rondônia.
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Como a data é próxima ao
carnaval, promoveria um concurso de marchinhas carnavalescas sobre Rondônia.
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As idéias são muitas. Para
encerrar as comemorações, um grande show popular em Porto Velho com atrações
nacionais e estaduais.
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Talvez os responsáveis pelas
finanças do Estado achem que promover festa para comemorar seja lá o que, é
despesa para os cofres do governo estadual.
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Nossa humilde experiência,
diz que é ao contrário, comemorar uma data como a da instalação do Estado de
Rondônia, não traz apenas divisas financeiras, mas, em especial a social.
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Basta lembrar o Réveillon
que a prefeitura realizou na virada de 2013/2014, quando a Policia Militar
oficialmente divulgou que praticamente não houve nenhum incidente ou confusão.
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A direção do João Paulo II
também divulgou que foram insignificantes os casos que deram entrada no Pronto
Socorro.
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Tá provado que festejo
popular não é despesa, é investimento com alta margem de lucro.
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Quando será que deixaremos
de ser apenas Sentinelas avançadas à procura de uma luz no fim do túnel?
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