sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

LENHA NA FOGUEIRA - 04.01.14

O estado de Rondônia completa neste dia 4 de janeiro, 32 anos de instalação, sem nenhuma (pelo menos até o fechamento dessa coluna) solenidade cívica ou cultural prevista.

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A não ser o feriado oficial que obedece ao Decreto Lei n° 39 de 31 de dezembro de 1982, assinado pelo governador Jorge Teixeira de Oliveira.

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Se não estou enganado,  alguém sugeriu ao o governador Ivo Cassol que passasse a comemorar o aniversário da criação do estado, ou seja, no dia 22 de dezembro, inclusive foi divulgado que o 4 de janeiro não seria mais feriado por conta da mudança da comemoração.
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Não deu certo porque ficou muito perto do Natal. Por outro lado, a idéia da mudança da data do dia 4 de janeiro para o 22 de dezembro, de acordo com seus idealizadores, era porque no inicio do mês de janeiro, o orçamento do estado ainda não estaria aberto e com isso, ficava difícil realizar uma grande festa. Tudo balela, conversa pra boi dormir.

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No tempo do Teixeirão e até no governo Bianco, a festa era das melhores. Começou a minguar justamente no governo Cassol e minguou de vez no atual governo.
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O 4 de Janeiro é mais uma festa que entra para a estatística do “Já teve”.
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Se eu fosse secretário de cultura, promoveria em todo 4 de Janeiro ações culturais no Memorial Jorge Teixeira. Aliás, o Memorial Jorge Teixeira só não está totalmente abandonado, porque a Cida Souza jornalista das boas e amante da preservação da nossa história, não deixa.

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Formaria parceria com as secretarias de educação, estadual e municipal, no sentido de promoverem concurso de redação, cujo tema seria a criação do Estado de Rondôina.

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Realizaria concurso em artes plásticas cujo tema seria “A História do Estado de Rondônia”, inclusive a cada ano poderia se explorar um viés cultural da formação do nosso povo, como “O Seringueiro”, “Os Arigós”, os “Colonizadores do Novo  Eldorado”.

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Promoveria o Festival de Música do Estado de Rondônia, aí o tema seria aberto. Dentro desse Festival uma premiação para a música cuja letra exaltasse as coisas de Rondônia.

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No Esporte criaria a Taça Estado de Rondônia – Que bem poderia ser “22 de Dezembro” ou “4 de Janeiro”  - O torneio teria que ser estadual na base do mata-mata.

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Festival de Teatro também com tema aberto e premiação especial para tema sobre o Estado de Rondônia.

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Como a data é próxima ao carnaval, promoveria um concurso de marchinhas carnavalescas sobre Rondônia.

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As idéias são muitas. Para encerrar as comemorações, um grande show popular em Porto Velho com atrações nacionais e estaduais.

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Talvez os responsáveis pelas finanças do Estado achem que promover festa para comemorar seja lá o que, é despesa para os cofres do governo estadual.

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Nossa humilde experiência, diz que é ao contrário, comemorar uma data como a da instalação do Estado de Rondônia, não traz apenas divisas financeiras, mas, em especial a social.

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Basta lembrar o Réveillon que a prefeitura realizou na virada de 2013/2014, quando a Policia Militar oficialmente divulgou que praticamente não houve nenhum incidente ou confusão.

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A direção do João Paulo II também divulgou que foram insignificantes os casos que deram entrada no Pronto Socorro.

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Tá provado que festejo popular não é despesa, é investimento com alta margem de lucro.

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Quando será que deixaremos de ser apenas Sentinelas avançadas à procura de uma luz no fim do túnel? 

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