quinta-feira, 31 de outubro de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 1°.11.13

Você vai encontrar na edição desta sexta feira, no Caderno Capital, matéria sobre a sujeira provocada pelas andorinhas na praça Getulio Vargas. A reportagem é da Ana Aranda uma das mais respeitadas jornalista da Amazônia.
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Já no Caderno Cultura o articulista Analton Alves publica a crônica: “Deu merda no Palácio”, uma história que tem tudo a ver com a matéria da Ana Aranda.
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Os dois colegas jornalistas, aproveitaram a oportunidade para me instigar a escrever esta coluna com o título: “Deu merda no samba”. Isto porque o Mercado Cultural abriga nas noites de sexta feira e sábado, os Projetos: A Fina Flor do Samba e a Roda de Samba do Beto Cezar.

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O Deu merda no samba, não tem nada a ver com nenhum dos Projetos que são produzidos pelos parceiros Ernesto Melo e Beto Cezar ao mesmo tempo que tem.

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Acontece, que a praça Getúlio Vargas local onde ficam as árvores aonde as andorinhas pernoitam todos os dias da semana, fica justamente em frente ao Mercado Cultural.

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Com as andorinhas chegando todo final de tarde, para ocupar os galhos das árvores, numa revoada que chama a atenção pela beleza dos rasantes promovidos por milhares de passarinhos, num sobe e desce que lembra os lupes utilizados pelos pilotos de aviões de caça.

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Porém quando a noite realmente toma conta da cidade, o que até então era admirado pelos transeuntes, passa como num passo de mágica, a ser “odiado” por quem se atreve a atravessar a praça Getúlio Vargas.
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O grande risco, de, quem se atreve a passar pelo meio ou qualquer local da praça, é não escapar de uma “cagada” e sair com a cabeça e a roupa toda melecada de merda.

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Não satisfeitas em sujar quem passa pela praça, as andorinhas, fazem do chão da praça, seu vaso sanitário e entopem de “titica” o logradouro todo.

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Aí vem o saudosista portovelhense e lembra o tempo que o Porto Velho Hotel existia e quando chegava o tempo das andorinhas, sua famosa Varanda Tropical servia de mirante para os “categas” ficarem apreciando o revoar dos passarinhos, que vem de muito longe, fazer acrobacias antes de pousar nos pés de benjamins.

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Naquele tempo, além das andorinhas, tinha a fonte luminosa em forma de Vitória Régia que servia de atração na praça do palácio Presidente Vargas.

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Ali onde hoje existe a Banca da Revista era um Posto de Gasolina da Esso e para as andorinhas não sujarem os carros na hora do abastecimento, já que o Posto não tinha cobertura, o gerente do Posto assim como os motoristas dos “Carros de Praça” (hoje são chamados de Táxis), a partir das cinco horas da tarde, ou assim que começava a revoada das andorinhas, soltavam foguetes para espantar as “bichinhas”.
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Na maioria das vezes a manobra dava certo e as andorinhas abandonavam as arvores para dormir nos fios da rede elétrica, aí acontecia outro fenômeno:

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Passaram a chamar a atenção dos transeuntes, não pelas revoadas, mas, pelo equilíbrio nos fios da rede elétrica. Eram as andorinhas equilibristas.

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Para espantar as andorinhas, o proprietário do Mercadinho Peg e Paga da Sete de Setembro com a Joaquim Nabuco, instalou um sistema de som, que é ativado a partir das 18h00, transmitindo o som do Canto de Patos. Tá dando certo.

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Isso quer dizer, que o som da Fina Flor do Samba e da Roda de Samba do Beto, ao em vez de espantar, ta agradando as andorinhas, que passam a noite defecando na cabeça de quem se atrever a montar mesa, embaixo das árvores da praça Getúlio Vargas. Daí a sugestão dos colegas jornalistas, para o título dessa coluna: “Deu Merda no Samba!”

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