Você
vai encontrar na edição desta sexta feira, no Caderno Capital, matéria sobre a
sujeira provocada pelas andorinhas na praça Getulio Vargas. A reportagem é da
Ana Aranda uma das mais respeitadas jornalista da Amazônia.
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Já
no Caderno Cultura o articulista Analton Alves publica a crônica: “Deu merda no Palácio”, uma história
que tem tudo a ver com a matéria da Ana Aranda.
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Os
dois colegas jornalistas, aproveitaram a oportunidade para me instigar a
escrever esta coluna com o título: “Deu merda no samba”. Isto porque o Mercado
Cultural abriga nas noites de sexta feira e sábado, os Projetos: A Fina Flor do
Samba e a Roda de Samba do Beto Cezar.
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O
Deu merda no samba, não tem nada a ver com nenhum dos Projetos que são
produzidos pelos parceiros Ernesto Melo e Beto Cezar ao mesmo tempo que tem.
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Acontece,
que a praça Getúlio Vargas local onde ficam as árvores aonde as andorinhas pernoitam
todos os dias da semana, fica justamente em frente ao Mercado Cultural.
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Com
as andorinhas chegando todo final de tarde, para ocupar os galhos das árvores,
numa revoada que chama a atenção pela beleza dos rasantes promovidos por
milhares de passarinhos, num sobe e desce que lembra os lupes utilizados pelos
pilotos de aviões de caça.
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Porém
quando a noite realmente toma conta da cidade, o que até então era admirado
pelos transeuntes, passa como num passo de mágica, a ser “odiado” por quem se
atreve a atravessar a praça Getúlio Vargas.
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O
grande risco, de, quem se atreve a passar pelo meio ou qualquer local da praça,
é não escapar de uma “cagada” e sair com a cabeça e a roupa toda melecada de
merda.
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Não
satisfeitas em sujar quem passa pela praça, as andorinhas, fazem do chão da
praça, seu vaso sanitário e entopem de “titica” o logradouro todo.
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Aí
vem o saudosista portovelhense e lembra o tempo que o Porto Velho Hotel existia
e quando chegava o tempo das andorinhas, sua famosa Varanda Tropical servia de
mirante para os “categas” ficarem apreciando o revoar dos passarinhos, que vem
de muito longe, fazer acrobacias antes de pousar nos pés de benjamins.
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Naquele
tempo, além das andorinhas, tinha a fonte luminosa em forma de Vitória Régia
que servia de atração na praça do palácio Presidente Vargas.
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Ali
onde hoje existe a Banca da Revista era um Posto de Gasolina da Esso e para as
andorinhas não sujarem os carros na hora do abastecimento, já que o Posto não
tinha cobertura, o gerente do Posto assim como os motoristas dos “Carros de
Praça” (hoje são chamados de Táxis), a partir das cinco horas da tarde, ou
assim que começava a revoada das andorinhas, soltavam foguetes para espantar as
“bichinhas”.
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Na
maioria das vezes a manobra dava certo e as andorinhas abandonavam as arvores
para dormir nos fios da rede elétrica, aí acontecia outro fenômeno:
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Passaram
a chamar a atenção dos transeuntes, não pelas revoadas, mas, pelo equilíbrio
nos fios da rede elétrica. Eram as andorinhas equilibristas.
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Para
espantar as andorinhas, o proprietário do Mercadinho Peg e Paga da Sete de
Setembro com a Joaquim Nabuco, instalou um sistema de som, que é ativado a
partir das 18h00, transmitindo o som do Canto de Patos. Tá dando certo.
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Isso
quer dizer, que o som da Fina Flor do Samba e da Roda de Samba do Beto, ao em
vez de espantar, ta agradando as andorinhas, que passam a noite defecando na
cabeça de quem se atrever a montar mesa, embaixo das árvores da praça Getúlio
Vargas. Daí a sugestão dos colegas jornalistas, para o título dessa coluna: “Deu Merda no Samba!”
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