quinta-feira, 3 de outubro de 2013

VIRA VIROU, A VIRADA JÁ PEGOU


A gestão do prefeito Mauro Nazif entra para história cultural de Porto Velhoatravés da Funcultural, que tem à frente, Jória Lima e uma equipe que apesar de reduzida, não mede esforços em cair em campo, quando o assunto é realizar um evento que traga dividendos positivos para o mandato. Assim aconteceu com a Virada Cultural que marcou as comemorações dos 99 anos da criação do município de Porto Velho.
Seguindo o que reza a cartilha do governo federal através de Leis e Portarias que orienta como se deve proceder,para se realizar qualquer evento que envolve recursos do governo municipal, a Funcultural promoveu Chamamento Público, convocando entidades sem fins lucrativos, a participar do Edital. “Na realidade foram sete editais”, entre eles o da Virada Cultural, que foi vencido pelo grupo de Teatro Quebra Cabeça, que apresentou um projeto elaborado pelo Judilson Dias.

A programação da Virada Cultural agradou a maioria dos envolvidos com a produção cultural em Porto Velho, é claro que alguns, por ter ficado de fora criticaram via redes sociais a seleção dos artistas e grupos, que se apresentaram durante os dois dias do evento. “De uma coisa tivemos certeza, Porto Velho ao contrário do que muitos pensam ou pensavamaté então, tem muita produção artística/cultural. Realmente nos surpreendeu”, disse a presidente Jória Lima. Jória também declarou em entrevista, que as falhas dessa primeira Virada, servirão como exemplo do que não deve ser feito durante as próximas Viradas. “Que tenho certeza passam a fazer parte do calendário cultural da cidade a partir de agora”.
Da noite de terça feira 1º, a noite de quarta feira 2 de outubro, a comunidade cultural de Porto Velho apreciou espetáculos proporcionados por vários segmentos culturais. Assim podemos assistir da música erudita apresentada pela escola Vila Lobos ao Forró da Banda Piolho de Cobra, curtimos teatro com várias peças sendo apresentadas entre elasLete, Avoar, Julieta de Bela Flor e Tira a Canga do Boi. Tinha tenda de literatura e exibição de filmes brasileiros. No folclore tivemos as apresentações dos Bois Bumbá Diamante Negro e Corre Campo e a quadrilha Rádio Farol. Capoeira, Hip Hop, espetáculos circenses com palhaços e os malabares enfim, foi festa pra ninguém botar defeito.
Quero saber quem não se encantou com o show do Duo Pirarublue (Sandro Bacellar e Gioconda), com a Banda de Música da Brigada (um espetáculo de repertório), com o Balé do Laura Vicuña e Maria Auxiliadora, da Fina Flor do Samba e da Seresta Cultural, e os DJs, dupla Sertaneja, Rock, MPB e Escola de Samba (Asfaltão). Ainda teve o lançamento do trabalho do fotógrafo Luiz Brito no Mercado Cultural.
Só quem não correspondeu com o esperado, foi o público, talvez por não estar acostumado com uma programação tão vasta, o público não correspondeu às expectativas, mesmo assim podemos considerar como bom. “Já pensou enfrentar o sol escaldante que tomou conta da cidade na manhã do dia dois?” lembrava Judilson no campo Florestão. O mesmo acontecia no JK II onde o Sandro e o Chagas Péres coordenavam as apresentações, “tava” tão quente o sol, que a equipe concordou em transferir a apresentação da Cia de Dança Tsunami que dançaria as 11h00 para as 16h00. Os artesãos da Feira do Sol montaram banca tanto na Zona Sul como na Zona Leste (esqueceram de colocar iluminação nas tendas) e o grafiteiro Gaspar passou o dia mostrando a arte de grafitar no Florestão. Será que faltou algum segmento cultural na programação? Acho quer não!
Então amigos que não foram contemplados na programação da Festa de 99 anos de Porto Velho, segundo a direção da Funcultural, vocês farão parte da programação do Réveillon. Por isso, não precisa se estressar com a coordenação da 1ª Virada Cultural de Porto Velho. Vamos combinar: Cada um no seu cada um, se hoje foi o dia da caça, amanhã será do caçador.
Compreendendo as falhas, parabenizamos a Funcultural pela realização da 1ª Virada Cultural.

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