A gestão do prefeito Mauro
Nazif entra para história cultural de Porto Velhoatravés da Funcultural, que
tem à frente, Jória Lima e uma equipe que apesar de reduzida, não mede esforços
em cair em campo, quando o assunto é realizar um evento que traga dividendos
positivos para o mandato. Assim aconteceu com a Virada Cultural que marcou as
comemorações dos 99 anos da criação do município de Porto Velho.
Seguindo o que reza a
cartilha do governo federal através de Leis e Portarias que orienta como se
deve proceder,para se realizar qualquer evento que envolve recursos do governo
municipal, a Funcultural promoveu Chamamento Público, convocando entidades sem
fins lucrativos, a participar do Edital. “Na realidade foram sete editais”,
entre eles o da Virada Cultural, que foi vencido pelo grupo de Teatro Quebra
Cabeça, que apresentou um projeto elaborado pelo Judilson Dias.
A programação da Virada
Cultural agradou a maioria dos envolvidos com a produção cultural em Porto
Velho, é claro que alguns, por ter ficado de fora criticaram via redes sociais
a seleção dos artistas e grupos, que se apresentaram durante os dois dias do
evento. “De uma coisa tivemos certeza, Porto Velho ao contrário do que muitos
pensam ou pensavamaté então, tem muita produção artística/cultural. Realmente
nos surpreendeu”, disse a presidente Jória Lima. Jória também declarou em
entrevista, que as falhas dessa primeira Virada, servirão como exemplo do que
não deve ser feito durante as próximas Viradas. “Que tenho certeza passam a
fazer parte do calendário cultural da cidade a partir de agora”.
Da noite de terça feira 1º,
a noite de quarta feira 2 de outubro, a comunidade cultural de Porto Velho
apreciou espetáculos proporcionados por vários segmentos culturais. Assim
podemos assistir da música erudita apresentada pela escola Vila Lobos ao Forró
da Banda Piolho de Cobra, curtimos teatro com várias peças sendo apresentadas
entre elasLete, Avoar, Julieta de Bela Flor e Tira a Canga do Boi. Tinha tenda
de literatura e exibição de filmes brasileiros. No folclore tivemos as
apresentações dos Bois Bumbá Diamante Negro e Corre Campo e a quadrilha Rádio
Farol. Capoeira, Hip Hop, espetáculos circenses com palhaços e os malabares
enfim, foi festa pra ninguém botar defeito.
Quero saber quem não se
encantou com o show do Duo Pirarublue (Sandro Bacellar e Gioconda), com a Banda
de Música da Brigada (um espetáculo de repertório), com o Balé do Laura Vicuña
e Maria Auxiliadora, da Fina Flor do Samba e da Seresta Cultural, e os DJs,
dupla Sertaneja, Rock, MPB e Escola de Samba (Asfaltão). Ainda teve o
lançamento do trabalho do fotógrafo Luiz Brito no Mercado Cultural.
Só quem não correspondeu com
o esperado, foi o público, talvez por não estar acostumado com uma programação
tão vasta, o público não correspondeu às expectativas, mesmo assim podemos
considerar como bom. “Já pensou enfrentar o sol escaldante que tomou conta da
cidade na manhã do dia dois?” lembrava Judilson no campo Florestão. O mesmo
acontecia no JK II onde o Sandro e o Chagas Péres coordenavam as apresentações,
“tava” tão quente o sol, que a equipe concordou em transferir a apresentação da
Cia de Dança Tsunami que dançaria as 11h00 para as 16h00. Os artesãos da Feira
do Sol montaram banca tanto na Zona Sul como na Zona Leste (esqueceram de
colocar iluminação nas tendas) e o grafiteiro Gaspar passou o dia mostrando a
arte de grafitar no Florestão. Será que faltou algum segmento cultural na
programação? Acho quer não!
Então amigos que não foram contemplados
na programação da Festa de 99 anos de Porto Velho, segundo a direção da
Funcultural, vocês farão parte da programação do Réveillon. Por isso, não
precisa se estressar com a coordenação da 1ª Virada Cultural de Porto Velho.
Vamos combinar: Cada um no seu cada um, se hoje foi o dia da caça, amanhã será
do caçador.
Compreendendo as falhas,
parabenizamos a Funcultural pela realização da 1ª Virada Cultural.
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