terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LENHA NA FOGUEIRA - 1º.02.12

Lenha na Fogueira

Atenção muita atenção, agitadores que militam em todos os seguimentos culturais de Porto Velho

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Hoje é o dia “D” para a nossa cultura.

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A partir das 17 horas, a prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna, promove no Teatro Banzeiros a reunião que vai tratar da regulamentação do sistema Municipal de Cultura.

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Para que ninguém alegue que não foi avisado, voltamos a publicar a programação que vai acontecer na tarde/noite de hoje.

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17h - informes gerais, orientações e esclarecimentos.


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18h - divisão das câmaras (cada segmento reunir-se-á separadamente em uma sala com um orientador) para organização de uma agenda e pauta de trabalho de sua respectiva câmara setorial - dança, teatro, música, cultura popular, circo, patrimônio histórico, etc.


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19h45 - entrega do planejamento de cada câmara junto a Comissão Organizadora/Fundação Iaripuna.



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Contamos com a participação e contribuição de todos.


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A mobilização ta muito boa e com certeza o Teatro Banzeiros vai ficar lotado de agentes culturais. Cada um querendo puxar a brasa para sua sardinha.

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Estaremos lá defendo nossa praia, que é, além da música, boi bumbá e as escolas de samba e o carnaval como um todo.

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Se você quer o bem dos nossos movimentos culturais não pode perder a reunião de hoje.

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Por falar em desmoronamento!

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O Banzeiro das Comportas estão fazendo o que o prefeito Roberto Sobrinho desde muito tempo tinha vontade de fazer, que era tirar (na marra), os moradores do Triângulo para construir a Beira Rio.

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Já pensou se ele (o prefeito) tivesse conseguido seu intento e já tivesse começa a construir a obra. O prejuízo seria muito grande. Deus sabe o que faz.

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Agora com desbarrancamento provavelmente a obra não será mais construída, pois o Banzeiro provocado pela abertura das comportas da Usina de Santo Antônio é tão forte, que já está chegando nos trilhos da Madeira Mamoré que até bem pouco tempo, ficavam a mais de 20 metros da beira do rio.

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Aí me lembrei de um verso da música do Ernesto Melo sobre o Triângulo – “Hoje tem até desmoronamento...”


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Quando o poeta da cidade escreveu esse verso o desmoronamento era apenas no trecho que nós, moradores mais antigos de Porto Velho chamávamos de “Bueiro”.
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É triste a situação dos moradores do bairro do Triângulo que agora, queiram o ou não queiram, têm que abandonar suas casas, suas plantações, suas galinhas e até o prazer de pegar o peixe para o almoço no Rio Madeira.

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O progresso tem seu preço, só que esse preço poderia ser evitado, caso os engenheiros da empresa responsável pela construção da usina fossem mais capacitados. Eles não tiveram a capacidade de prever que a força da água iria desbarrancar tão drasticamente o barranco do Rio Madeira naquele trecho.

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Não tiveram capacidade de prever que a enchente provocada com a abertura das comportas, iria destruir o marco que divide o Estado do Amazonas do de Mato Grosso. Marco histórico.

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Se eles fossem capacitados de verdade, teriam retirado o marco daquele local e levado para o Museu da Estrada de Ferro ou para o Museu Estadual.

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Resultado calcularam errado e com isso perdemos mais um patrimônio histórico.

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Já dizia meu avô Bento Macêdo: “Com o Rio Madeira não se brinca!”

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