Na
coluna do último sábado 21, atendendo solicitação do carnavalesco Flávio Daniel
que, alegando falta de consideração para com sua pessoa, no que diz respeito a
sua contribuição, a história do carnaval de Porto Velho, com destaque para as
Escolas de Samba durante entrevista concedida ao programa “Samba à Vera”
apresentado pela ativista cultural do Rio de Janeiro Vera Cruz.
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Lembrando
que a convidada do Programa, foi a sambista cantora e compositora, líder do Grupo
“As Pastoras do Asfaltão” Sílvia Pinheiro que convidou seus parceiros sambistas
Waldison e Makumbinha presidente da Federação das Escolas de Samba – FESEC.
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Durante
a entrevista a apresentadora, solicitou que os três, falasse sobre a história
do samba em Porto Velho e eles citaram como sendo os principais precursores (os
que começaram) do Movimento Samba de Escola de Samba em Porto Velho, os sambistas
Bainha, Silvio Santos e Cabeleira.
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Indignado
por não ter sido lembrado pelos entrevistados, Flávio Daniel solicitou (e foi
atendido) que publicássemos seu desabafo em relação as entrevistas com os
diretores do Asfaltão.
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Diante
da maneira de como o Flávio Daniel se posicionou, a diretora Sílvia Pinheiro
solicitou direito de resposta, o que vamos atender agora.
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DIREITO
DE RESPOSTA.
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Em
primeiro lugar, é bom que fique claro, fui convidada como Diretora do Asfaltão,
uma mulher que atua no movimento do samba, e fiz questão de convidar o Waldison
que além de ser meu companheiro, é nosso atual Diretor de Harmonia.
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Para
aproveitar a oportunidade, pois não sabia se teríamos outros momentos como
este, convidei também o Makumbinha, Presidente da Fesec, além das funções que
exercem, são meus parceiros de composição, inclusive iríamos cantar duas de
nossas parcerias, mais não deu tempo.
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Convidei
o Presidente da Fesec, pensando na coletividade, caso houvesse oportunidade,
ele poderia pautar ou pelo menos pincelar algo sobre as escolas de samba, o que
foi feito, apesar do curto espaço de tempo, falando sobre a luta das
agremiações diante da falta de apoio e Respeito em Porto Velho.
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Portanto
não estávamos ali para contar a história do carnaval de Porto Velho, nem temos
tal pretensão.
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Estava
ali pra falar sobre nossa atuação e militância neste segmento da cultura. É
óbvio que numa conversa é possível que naturalmente apareça uma coisa ou outra
do contexto do carnaval, por exemplo, quando o mediador perguntou sobre onde
ocorrem os desfiles;
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Em
segundo lugar, fizemos questão de levar imagens do desfile de nossa Escola em
homenagem ao Mestre Bainha, onde no Abre Alas, está você Silvio Santos com o
saudoso Mestre Cabeleira e o homenageado Mestre Bainha, momento em que os citei
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São
pessoas que começaram, junto com outros companheiros e companheiras, a história
do samba em Porto Velho (Esta foi minha fala. Se procurarem verão nos exatos 30
minutos e 47 segundos, do vídeo disponível no YouTube).
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Como
sempre digo, não estou neste meio para disputar espaço com ninguém. Muito menos
ocupar o lugar de fala dos precursores do carnaval de Porto Velho.
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Penso
que foi aberto um caminho para, quem sabe, levarmos pessoas gabaritadas e sem
paixão para falar da história do carnaval e do samba em Porto Velho.
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Assim
como eu, tenho certeza que o Waldison e o Makumbinha têm o mesmo objetivo, que
é e sempre será contribuir, no que for possível, com a história do carnaval e
do samba em nossa amada cidade.
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Saudações
carnavalescas, sambistas e abraço fraterno!! Silvia Pinheiro.
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Tenho
plena certeza que todos os citados nas duas colunas, só querem o sucesso do
carnaval das escolas de samba de Porto Velho.
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E mais,
a história seja lá do que for, sempre estará começando. Por isso, é necessário
que você comece a contar sua versão o mais rápido possível, para não cair no
esquecimento.
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Em
suma: A história começa agora!
Um comentário:
O Samba de PvH transpondo a barreira das divisas estaduais.
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