A Associação
Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE, entidade que representa 270
produtoras e promotoras do segmento de cultura e entretenimento no País, está
apresentando um protocolo para a retomada gradual dos eventos suspensos e
cancelados em virtude da pandemia de coronavírus (COVID-19). Respeitando as
medidas sanitárias necessárias, o documento, que tem como objetivo padronizar
procedimentos em todo o território nacional, considera as regras e as
especificidades de cada estado e permite que as empresas planejem o retorno
quando as instâncias governamentais autorizarem a realização das
atividades.
Os três pilares que embasam o protocolo de 40 páginas são:
Comunicação, Distanciamento Social, Higienização, Sanitização do Ambiente e
Monitoramento. A ABRAPE sugere uma retomada progressiva e regionalizada,
embasada em critérios e dados epidemiológicos, a partir de um monitoramento
constante da situação pandêmica e da capacidade assistencial de saúde. As fases
são separadas por cores e classificação: Preta (risco alto e muito alto, sem
evento), Laranja (risco moderado, opera com restrições), Amarela (risco baixo,
opera com restrições reduzidas), Verde (risco muito baixo, opera com cuidados)
e Azul (sem risco, opera sem restrições).
A avaliação entre a mudança de fases deve ocorrer a cada 14 dias, a partir da realidade atual de cada cidade, levando em consideração todos os indicadores de controle do COVID-19. “O protocolo é um conjunto de normas bastante dinâmico, ou seja, totalmente adaptável de acordo com a diminuição das restrições impostas e a realidade de cada estado, sempre com respaldo técnico”, lembra o presidente da ABRAPE, Doreni Caramori. Embora setorial, o documento se preocupou em construir um cenário seguro, não só para convencer o poder público, mas principalmente em respeito ao consumidor. “Precisamos demonstrar um cenário absolutamente seguro aos nossos clientes”, complementou a liderança.
A avaliação entre a mudança de fases deve ocorrer a cada 14 dias, a partir da realidade atual de cada cidade, levando em consideração todos os indicadores de controle do COVID-19. “O protocolo é um conjunto de normas bastante dinâmico, ou seja, totalmente adaptável de acordo com a diminuição das restrições impostas e a realidade de cada estado, sempre com respaldo técnico”, lembra o presidente da ABRAPE, Doreni Caramori. Embora setorial, o documento se preocupou em construir um cenário seguro, não só para convencer o poder público, mas principalmente em respeito ao consumidor. “Precisamos demonstrar um cenário absolutamente seguro aos nossos clientes”, complementou a liderança.
Elaborado por um grupo de estudos formado por 26 membros da
diretoria e conselho da ABRAPE, contou também com a consultoria de um médico
infectologista. Teve como base o Plano de Recomendações e Sugestões para a
Retomada da Indústria de Eventos no Brasil, do governo brasileiro, as
orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e documentos internacionais
como a Medición Regional del Impacto del Covid-19 em el Sector de La Cultura,
da Unesco, e o Protocolo Opening Up Americana Again, do governo
norte-americano.
“Muito mais do que um documento que representa o desejo da
classe que quer trabalhar e gerar oportunidades, respeita as necessidades da
sociedade e, a partir delas, busca um modelo de execução seguro com as devidas
restrições, que permita um planejamento para que o setor consiga se organizar e
entender como e quando poderá voltar a operar”, defende Doreni.
Padronização - Ainda
segundo o presidente da ABRAPE, as normas propostas são instrumento para que as
lideranças regionais da Associação intensifiquem os diálogos com os
governadores. “Nosso objetivo é dar o norte, oferecendo um protocolo nacional que
pode ser referência para a definição de procedimentos específicos de cada
região. Do ponto de vista da entidade, é uma ferramenta vital para que nossos
associados planejem os eventos em consonância com cada fase proposta e voltem a
movimentar a economia criativa e gerar empregos”, afirma.
A cadeia produtiva de eventos é fundamental para a economia do
país. Com 60 mil empresas, gera 1 milhão e 893 empregos diretos e terceirizados
e representa 4,32% do PIB. Estima-se que, entre 2013 e 2019, vem crescendo, em
média, 6,5% ao ano. “É preciso sempre lembrar que fomos o primeiro segmento
impactado pela pandemia e seremos um dos últimos a retomar as atividades.
Articular de forma responsável o retorno dos eventos é uma estratégia
imprescindível para preservar a saúde das pessoas, manter e gerar empregos e
impulsionar um setor que recolhe, anualmente, cerca de R$ 48 bilhões em
impostos”, conclui Doreni.
Sobre a ABRAPE
Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a
valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de
entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos -
ABRAPE tem, atualmente, 270 associados, sediados em 22 Estados da Federação,
que são verdadeiros expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e
indiretos e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A
entidade congrega as principais lideranças regionais e nacionais do segmento,
tem no portfólio de associados empresas como a Live Nation, Opus
Entretenimento, T4F e mega eventos, como o Festival de Verão de Salvador e
a Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.
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