Dois eventos
importantes foram comemorados no dia de ontem, 1º de junho.
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O Dia
Nacional da Imprensa e o Dia Nacional e o Dia Nacional do Quadrilheiro
(dançarino de quadrilha junina)
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O Dia
Nacional da Imprensa em tempo de Covid 19, ficou difícil de se comemorar, pois
atualmente a imprensa brasileira vem sendo vítima de todo tipo de desrespeito
em especial, por parte de algumas autoridades constituídas, que já chegaram a
taxar nossa imprensa com termos do tipo: “Imprensa de Merda” entre tantas
outras baixarias.
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Jamais
a imprensa brasileira foi tão desconsiderada como nos dias atuais, nem mesmo no
tempo da ‘Ditadura’ a imprensa foi tão vilipendiada como tem sido nos dias de
hoje.
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Naquele
tempo censuravam, prendiam jornalistas, empastelavam os jornais e até
executavam (Vladimir Herzog), mas,
não chamavam a imprensa de “Imprensa de Merda”.
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Pior
de hoje é quando os ataques descem ao nível pessoal, como mostram dados
coletados pela Abraji.
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Em
2019, houve no Brasil 59 registros de discurso estigmatizante, feitos por
agentes políticos e públicos contra jornalistas; em 2020, foram 39 até agora.
Os casos de assédio virtual foram 30 em 2019 e chegam a 20 este ano.
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Desde
a chegada da pandemia ao Brasil, a Abraji registrou 24 violações à liberdade de
imprensa entre 1.º de março e 21 de abril, sendo 13 agressões e ataques a
repórteres, nove casos de discurso estigmatizante e dois assédios virtuais.
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Há
ainda um segundo aspecto negativo, que se contrapõe ao reconhecimento
conquistado desde o início da crise sanitária mundial. É o processo de
deslegitimar a imprensa, o jornalismo e os jornalistas.
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Quando
autoridades públicas, como o presidente da República, militantes políticos
radicais investem contra a mídia, desqualificando o seu trabalho de informar a
sociedade, não fazem mais do que atacar o mensageiro.
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Mas
toda ação gera uma reação – ou pelo menos deveria. Cansados de ver seus
profissionais agredidos verbalmente no cercadinho diante do Palácio do Alvorada
por Bolsonaro e apoiadores.
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Veículos
tradicionais, como Folha de S. Paulo, Grupo Globo e Correio Braziliense,
tomaram uma decisão importante, no último dia 25 de maio: retiraram os
profissionais do local até que seja garantida a sua segurança.
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“Apesar
do cenário desalentador, o jornalismo vive e sobreviverá à pandemia. Seu papel
de fiscalizar o Estado e os poderes seguirá, pois é vital a toda democracia.
Ideal seria que a imprensa e seus profissionais fossem respeitados e tivessem
um ambiente seguro para trabalhar, garantido pelo Estado. Aí, sim, se poderia
comemorar o Dia da Imprensa em sua plenitude” disse Cristina Zahar que é
secretária executiva da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo
(Abraji).
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O
outro evento registrado em 1º de junho, foi o dia do “Quadrilheiro” (dançarino
de quadrilha junina).
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Que
este ano em virtude da Pandemia do Coronavírus, não vai poder se apresentar
durante as festas juninas.
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Aqui
em Porto Velho as festas juninas começariam no dia 29 passado, com a abertura
do Circuito Junino no Arraial Flor de Cacto na Zona Sul.
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Agora
só teremos festa junina presencial em 2021, inclusive o Arraial Flor do
Maracujá.
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Durante
reunião virtual na noite de ontem, os dirigentes de grupos folclóricos
representados pela Federon e pela Unajup anunciaram que vão realizar um ARRAIAL
VIRTUAL na data que seria o Flor do Maracujá.
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Serão
dez dias ou noites de Arraial Virtual com a melhor apresentação de cada grupo
de Quadrilha ou Boi Bumbá como se fosse o Arraial Flor do Maracujá.
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Como
vai ser possível? Cada grupo escolhe a apresentação que achar que foi sua
melhor performance no Flor do Maracujá e comunica a direção da Federon que
editará o show.
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Vale
salientar que a Federon tem um acervo com as apresentações dos grupos
folclóricos nos últimos 15 anos do Arraial Flor do Maracujá.
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Vamos
ficar na torcida para que tudo dê certo e o Flor do Maracujá virtual realmente
aconteça. É como diz o ditado.
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Quem
não tem cão, caça com gato ou com ATO!
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