sexta-feira, 21 de junho de 2019

Lenha na Fogueira - 22.06.19


A Volta da peça O Homem de Nazaré foi prestigiada pela presença do público, que superou as 1.500 pessoas, na tarde/noite de quinta feira dia 20.
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Apesar do esforço da direção do Grupo Êxodo na pessoa do amigo José Monteiro, não podemos ficar apenas nos elogios, pois, muita coisa faltou para que o espetáculo recebesse nota dez.

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Temos que lembrar que TEATRO combina com boa iluminação e no caso de uma peça como “O Homem de Nazaré”, os efeitos especiais são fundamentais.

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Em virtude do horário do início da peça 17h30, a Cena da Tentação de Cristo ficou totalmente prejudicada, já que os efeitos especiais com luz, não funcionaram de jeito nenhum. Até a fumaça cenográfica foi fraca e não surtiu o efeito desejado.

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Vale salientar que os atores que atuaram como satanás entre eles a Mary Bruski e o Sílvio Maloney, deram um show de interpretação, pena que a cena foi prejudicada pelo horário.

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Talvez pela ansiedade provocada pelo retorno do espetáculo após SEIS anos, algumas cenas não funcionaram como o desejado exemplo: A tarrafa que provavelmente continha os PEIXES (CENOGRÁFICOS). Ficou presa em alguma coisa no fundo do lago e a pescaria “falhou”.

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Apesar desse problemas, a maioria das cenas foram aplaudidas, como o nascimento do Menino Jesus um neném de verdade; a Samaritana (Lúcia Mendonça), Ressurreição de Lazaro, Mulher Adultera (Fernanda Lia), Enforcamento de Judas (Alexandre Ronald) pra mim a melhor cena.


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Um espetáculo foi o núcleo do Caifás (Carlinhos Noé) e olha que minutos antes, a iluminação do cenário do Caifás não queria funcionar, foi um corre-corre dos técnicos, pois a cena estava para começar. Dei turo certo e Noé mais uma vez, foi espetacular em sua interpretação.

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Outro ator que merece elogios é o meu amigo Tino Alves na interpretação do Zerar assim como o João Saubert. Outro destaque foi o Jair Bruxel como Barrabás.

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O Aroldo Santos foi bem no papel de Pilatos. Outro que foi muito bem foi o Nery Rodrigues como Herodes e a Jaqueline Fernandes como Herodiades.

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Aliás a cena no palácio de Herodes (que é conhecida como Bacanal do Herodes) foi uma das mais aplaudidas. Parabéns!

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O Nery substituiu muito bem o Nazareno, pena que esqueceram de colocar água na jarra que ele apresentou para Jesus Cristo transformar em vinho. O momento que Herodes joga a água da jarra no rosto de Cristo é uma das cenas mais emocionantes. Falha da equipe de Contra-Regra.

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É necessário que apontemos o que não funcionou, pelo menos na encenação de quinta feira. A Via Sacra percurso no qual Jesus carrega a cruz até o calvário, deixou muito a desejar.

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Faltou emoção na cena da crucificação de Jesus. Aquele momento em outras apresentações, era uma dos mais emocionantes, era o que mais levava o público às lágrimas.Este ano a cena foi muito simples.


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Na hora que Jesus deu o último suspiro entregando seu espírito ao Pai, não aconteceu nada de efeito especial. Ali era para ser colocado iluminação simulando relâmpagos, estrondo de trovão, muita fumaça. Nada disso aconteceu, nem mesmo usaram a lança para ferir o coração de Jesus, o golpe fatal e mais:

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Faltou o José de Arimateia chegar e apresentar a autorização de Pilatos para que ele cuidasse do sepultamento de Cristo.

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Muita gente saiu lamentando a falta de emoção na cena da crucificação de Jesus e eu concordo.


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Para encerrar, a Ascensão também não surtiu o impacto que deveria surtir.

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De qualquer maneira, parabenizamos a equipe do Grupo Êxodo pelo retorno da peça O HOMEM DE NAZARÉ.

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