A
Volta da peça O Homem de Nazaré foi prestigiada pela presença do
público, que superou as 1.500 pessoas, na tarde/noite de quinta
feira dia 20.
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Apesar
do esforço da direção do Grupo Êxodo na pessoa do amigo José
Monteiro, não podemos ficar apenas nos elogios, pois, muita coisa
faltou para que o espetáculo recebesse nota dez.
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Temos
que lembrar que TEATRO combina com boa iluminação e no caso de uma
peça como “O Homem de Nazaré”, os efeitos especiais são
fundamentais.
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Em
virtude do horário do início da peça 17h30, a Cena da Tentação
de Cristo ficou totalmente prejudicada, já que os efeitos especiais
com luz, não funcionaram de jeito nenhum. Até a fumaça cenográfica
foi fraca e não surtiu o efeito desejado.
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Vale
salientar que os atores que atuaram como satanás entre eles a Mary
Bruski e o Sílvio Maloney, deram um show de interpretação, pena
que a cena foi prejudicada pelo horário.
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Talvez
pela ansiedade provocada pelo retorno do espetáculo após SEIS anos,
algumas cenas não funcionaram como o desejado exemplo: A tarrafa
que provavelmente continha os PEIXES (CENOGRÁFICOS). Ficou presa em
alguma coisa no fundo do lago e a pescaria “falhou”.
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Apesar
desse problemas, a maioria das cenas foram aplaudidas, como o
nascimento do Menino Jesus um neném de verdade; a Samaritana (Lúcia
Mendonça), Ressurreição de Lazaro, Mulher Adultera (Fernanda Lia),
Enforcamento de Judas (Alexandre Ronald) pra mim a melhor cena.
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Um
espetáculo foi
o núcleo do Caifás
(Carlinhos Noé) e olha
que minutos antes, a iluminação do cenário do Caifás não queria
funcionar, foi um corre-corre dos técnicos, pois a cena estava para
começar. Dei turo certo e Noé mais uma vez, foi espetacular em sua
interpretação.
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Outro
ator que merece elogios é o meu amigo Tino Alves na interpretação
do Zerar assim como o João Saubert. Outro destaque foi o Jair Bruxel
como Barrabás.
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O
Aroldo Santos foi bem no papel de Pilatos. Outro que foi muito bem
foi o Nery Rodrigues como Herodes e a Jaqueline Fernandes como
Herodiades.
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Aliás
a cena no palácio de Herodes (que é conhecida como Bacanal do
Herodes) foi uma das mais aplaudidas. Parabéns!
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O
Nery substituiu muito bem o Nazareno, pena que esqueceram de colocar
água na jarra que ele apresentou para Jesus Cristo transformar em
vinho. O momento que Herodes joga a água da jarra no rosto de Cristo
é uma das cenas mais emocionantes. Falha da equipe de Contra-Regra.
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É
necessário que apontemos o que não funcionou, pelo menos na
encenação de quinta feira. A Via Sacra percurso no qual Jesus
carrega a cruz até o calvário, deixou muito a desejar.
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Faltou
emoção na cena da crucificação de Jesus. Aquele momento em outras
apresentações, era uma dos mais emocionantes, era o que mais levava
o público às lágrimas.Este
ano a cena foi muito simples.
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Na
hora que Jesus deu o último suspiro entregando seu espírito ao Pai,
não aconteceu nada de efeito especial. Ali era para ser colocado
iluminação simulando relâmpagos, estrondo de trovão, muita
fumaça. Nada disso aconteceu, nem mesmo usaram a lança para ferir o
coração de Jesus, o golpe fatal e mais:
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Faltou
o José de Arimateia chegar e apresentar a autorização de Pilatos
para que ele cuidasse do sepultamento de Cristo.
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Muita
gente saiu lamentando a falta de emoção na cena da crucificação
de Jesus e eu concordo.
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Para
encerrar, a Ascensão também não surtiu o impacto que deveria
surtir.
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De
qualquer maneira, parabenizamos a equipe do Grupo Êxodo pelo retorno
da peça O HOMEM DE NAZARÉ.
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