terça-feira, 8 de maio de 2018

Lenha na Fogueira 09.05.18


Na última segunda feira 07, aconteceu no gabinete do superintendente da Sejucel Rodnei Paes, reunião com os dirigentes da Federon, Funcultural e representantes de uma Rede TV local.
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A pauta, como viabilizar recursos para os grupos folclóricos montarem suas apresentações para o Arraial Flor do Maracujá. Acontece que a Federon está impossibilitada de firmar convênio com o governo estadual e assim sendo, o repasse aos grupos fica na dependência de uma entidade que satisfaça a Lei, ou seja, que promova eventos do tipo Arraial Flor do Maracujá.
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Quanto a estrutura de arquibancadas, iluminação, sonorização, tendas, banheiros químicos etc. Não tem problema, porque a contratação é feita através de Licitação ou Ata de Preço. O problema mesmo é quanto a ajuda de custo aos grupos folclóricos.
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O interessante, foi que mesmo os dirigentes da Federon sugerindo a liberação por parte do governo, para que seja cobrado ingresso para o público entrar no Parque dos Tanques com o arrecadado sendo repassado aos grupos, livrando o governo desse “pepino”, foi aconselhada a não levar adiante a idéia, pois, queira ou não o governo estará presente na montagem do Arraial.
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Amigos ligados aos movimentos culturais em Porto Velho e no estado de Rondônia. No próximo dia 18 deste mês, o Ministro da Cultura estará em Porto Velho se reunindo com os militantes culturais. Vamos desde já, nos preparar para levantar a seguinte questão:
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Por que em eventos como Festival de Parintins, Desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e São Paulo e outros grandes eventos. Mesmo com o governo participando repassando recursos para os grupos se apresentarem, é cobrado ingresso?
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E aqui em Porto Velho a Federon apesar de não receber nenhum tostão do governo estadual e municipal para repassar aos grupos folclóricos, é impedida de cobrar ingresso no Flor do Maracujá!
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Vamos procurar saber do Ministro se o Ministério Público e o governo de Rondônia podem impedir essa prática. Qual a solução para esse caso.
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É bom lembrar que noventa e nove por cento das produções cinematográficas brasileiras, contam com recursos do governo federal através da Ancine e outros órgãos e mesmo assim, para você assistir os filmes, tem que pagar ingresso.
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Seria ótimo que representantes do Ministério Público, Controladoria e Tribunal de Contas do Estado de Rondônia se fizessem presente nessa discussão perante o Ministro da Cultura. Tenho certeza que Sá Leitão não concordará com o impedimento da cobrança de ingresso em eventos como o Arraial Flor do Maracujá.
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Outro exemplo: A maioria dos estádios de futebol são mantidos pelo governo, seja federal, estadual ou municipal. O Maracanã antes da Copa do Brasil era do governo, aqui em Porto Velho o Aluízio Ferreira é do governo estadual porém, se cobra ingresso dos torcedores.
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Como as autoridades, alegam que a Federon não pode cobrar ingresso, porque o Flor do Maracujá é realizado no Parque dos Tanques que pertence ao governo estadual. Por que liberam a cobrança de ingresso no estádio Aluízio Ferreira que também é do governo estadual.
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Por esses dias, vai acontecer um jogo entre a seleção brasileira de vôlei e a seleção holandesa no Ginásio Cláudio Coutinho. O superintendente da Sejucel em entrevista a uma emissora de televisão, disse que será cobrado ingresso.
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Aí se ver, que alguma coisa está errada, ao não liberarem a cobrança de ingresso por parte da Federon para o Arraial Flor do Maracujá. Vamos questionar o Ministro sobre esse impedimento!

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