Na
última segunda feira 07, aconteceu no gabinete do superintendente da
Sejucel Rodnei Paes, reunião com os dirigentes da Federon,
Funcultural e representantes de uma Rede TV local.
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A
pauta, como viabilizar recursos para os grupos folclóricos montarem
suas apresentações para o Arraial Flor do Maracujá. Acontece que a
Federon está impossibilitada de firmar convênio com o governo
estadual e assim sendo, o repasse aos grupos fica na dependência de
uma entidade que satisfaça a Lei, ou seja, que promova eventos do
tipo Arraial Flor do Maracujá.
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Quanto
a estrutura de arquibancadas, iluminação, sonorização, tendas,
banheiros químicos etc. Não tem problema, porque a contratação é
feita através de Licitação ou Ata de Preço. O problema mesmo é
quanto a ajuda de custo aos grupos folclóricos.
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O
interessante, foi que mesmo os dirigentes da Federon sugerindo a
liberação por parte do governo, para que seja cobrado ingresso para
o público entrar no Parque dos Tanques com o arrecadado sendo
repassado aos grupos, livrando o governo desse “pepino”, foi
aconselhada a não levar adiante a idéia, pois, queira ou não o
governo estará presente na montagem do Arraial.
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Amigos
ligados aos movimentos culturais em Porto Velho e no estado de
Rondônia. No próximo dia 18 deste mês, o Ministro da Cultura
estará em Porto Velho se reunindo com os militantes culturais. Vamos
desde já, nos preparar para levantar a seguinte questão:
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Por
que em eventos como Festival de Parintins, Desfiles das Escolas de
Samba do Rio de Janeiro e São Paulo e outros grandes eventos. Mesmo
com o governo participando repassando recursos para os grupos se
apresentarem, é cobrado ingresso?
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E
aqui em Porto Velho a Federon apesar de não receber nenhum tostão
do governo estadual e municipal para repassar aos grupos folclóricos,
é impedida de cobrar ingresso no Flor do Maracujá!
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Vamos
procurar saber do Ministro se o Ministério Público e o governo de
Rondônia podem impedir essa prática. Qual a solução para esse
caso.
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É
bom lembrar que noventa e nove por cento das produções
cinematográficas brasileiras, contam com recursos do governo federal
através da Ancine e outros órgãos e mesmo assim, para você
assistir os filmes, tem que pagar ingresso.
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Seria
ótimo que representantes do Ministério Público, Controladoria e
Tribunal de Contas do Estado de Rondônia se fizessem presente nessa
discussão perante o Ministro da Cultura. Tenho certeza que Sá
Leitão não concordará com o impedimento da cobrança de ingresso
em eventos como o Arraial Flor do Maracujá.
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Outro
exemplo: A maioria dos estádios de futebol são mantidos pelo
governo, seja federal, estadual ou municipal. O Maracanã antes da
Copa do Brasil era do governo, aqui em Porto Velho o Aluízio
Ferreira é do governo estadual porém, se cobra ingresso dos
torcedores.
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Como
as autoridades, alegam que a Federon não pode cobrar ingresso,
porque o Flor do Maracujá é realizado no Parque dos Tanques que
pertence ao governo estadual. Por que liberam a cobrança de ingresso
no estádio Aluízio Ferreira que também é do governo estadual.
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Por
esses dias, vai acontecer um jogo entre a seleção brasileira de
vôlei e a seleção holandesa no Ginásio Cláudio Coutinho. O
superintendente da Sejucel em entrevista a uma emissora de
televisão, disse que será cobrado ingresso.
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Aí
se ver, que alguma coisa está errada, ao não liberarem a cobrança
de ingresso por parte da Federon para o Arraial Flor do Maracujá.
Vamos questionar o Ministro sobre esse impedimento!
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