segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Novembro Afro – Festa pela consciência Negra/



As comemorações relativas à Consciência Negra em Porto Velho, começaram sábado passado (18), no Mercado Cultural com a realização da 1ª Feira Afro e apresentações de alguns Terreiros de Umbanda e Candomblé, a programação cultural encerrou com as apresentações dos grupos folclóricos boi bumbá Diamante Negro, grupo de dança Waitiku Mayakan e Quadrilha Flor da Primavera.
A programação continuou na tarde de ontem segunda feira 20, data comemorativa a Zumbi dos Palmares, com a Audiência Pública solicitada pelo deputado Anderson do Singeperon que discutiu a efetividade das leis federais nº 10.639/2003 e 11.345/2008 que dispõem sobre a implementação do ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” e sua execução na grade curricular nas escolas estaduais.

Dia Nacional da Consciência Negra
 

Dia da Consciência Negra! Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também, que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história.

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