terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Lenha na Fogueira - 15.02.17

Por que será que em Porto Velho, os blocos carnavalescos sofrem uma série de exigências para poder entrar na avenida? Restrições que vão desde cobranças de taxas de valores exorbitantes, obrigação de isolar as ruas por onde vão passar e ainda ter que contratar banheiros químicos.
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Sem falar nas taxas que são obrigatórias. Um bloco no estilo do Galo da Meia Noite recolhe muito dinheiro aos cofres municipais para poder garantir a diversão dos foliões.
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Tô escrevendo isso, porque somente em Porto Velho, essas entidades são tão exploradas. Em São Paulo nenhum dos mais de 390 blocos de rua, vai pagar qualquer taxa para desfilar, muito pelo contrário. Lá, a prefeitura além de não cobrar, ainda está colocando a disposição das entidades, sonorização, banheiros químicos e segurança.




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Tão pagando até Banda para tocar nos diversos palcos espalhados pela cidade. Em Porto Velho, além do bloco ter que pagar um monte de taxa, ainda tem que obedecer o horário imposto pela tal Comissão de Eventos de Grande Porte. Por exemplo: se um bloco informou que seu desfile vai começar as 19 horas e vai terminar a meia-noite, não pode ultrapassar esse horário e se ultrapassar, um policial com toda aquela educação Suíça sobe no Trio e exige que a Banda pare de tocar sob pena de todos os músicos serem presos.
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Em Manaus (AM), mais de Cem Bandas e Blocos também vão contar com toda a estrutura governamental, desde o pagamento de Banda até colocação de banheiros químicos. Por que será que nesses estados e cidades, as entidades carnavalescas recebem todo o apoio logístico e financeiro e em Porto Velho não recebem um CONFETE sequer?




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Aqui, a cada dia, aparece uma taxa para ser recolhida, sob pena do bloco ficar fora da programação oficial. O interessante, é que a exigência é só para os particulares. A prova está na realização do Baile Municipal onde o público não tinha onde fazer suas necessidades fisiológicas, já que a organização não providenciou os tão exigidos dos blocos particulares, BANHEIROS QUIMICOS.
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Se por acaso um bloco carnavalesco não conseguir fechar um pedaço da rua previsto para sua passagem, não saí nem da concentração. O Bombeiro não deixa. A Defesa Civil embarga e a Semtran impede.
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Tudo em nome do recolhimento das taxas, que não cobraram da prefeitura pela realização do Baile Municipal. Foi bacana o Baile? Foi! E aí. Por isso não deveria ter Banheiros Químicos e nem Segurança? Alguém viu algum PM nas proximidades do Calçadão Manelão na noite de sábado dia 11? Se alguém viu, com certeza, eu estava cego!
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Não estou dizendo que o Baile não foi bom, muito pelo contrário, o Baile Municipal realizado pela prefeitura através da Funcultural de Porto Velho foi ótimo. Superanimado. A Banda Carijó foi show assim como a Corte do Rei Momo. Foi tudo dentro dos conformes carnavalescos. Agora, que a mulherada sofreu para fazer xixi não temos dúvida. A catinga de mijo tomou conta da parte interna do Mercado Cultural. Tinha mulher urinando na porta do Banheiro do Mercado, sem se importar se alguém estava vendo. “Estava aperreada maninha” e ia arriando a calcinha ali mesmo.
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Acho que até hoje as salas de Unir Centro estão com a catinga de urina, assim como as lojas das proximidades do Calçadão. Já pensou, mais de 5 mil brincando carnaval, bebendo cerveja! Não é fácil segurar a vontade de fazer xixi não!
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Vai um bloco deixar de colocar um Banheiro Químico no seu percurso pra ver se sai pelo menos da concentração; Não sai nem com nojo e olha que para estar na Concentração recolheu todas as taxas cobradas por tudo quanto é órgão do governo. E olha que nosso carnaval tá na mídia nacional

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