Por
que será que em Porto Velho, os blocos carnavalescos sofrem uma
série de exigências para poder entrar na avenida? Restrições que
vão desde cobranças de taxas de valores exorbitantes, obrigação
de isolar as ruas por onde vão passar e ainda ter que contratar
banheiros químicos.
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Sem
falar nas taxas que são obrigatórias. Um bloco no estilo do Galo da
Meia Noite recolhe muito dinheiro aos cofres municipais para poder
garantir a diversão dos foliões.
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Tô
escrevendo isso, porque somente em Porto Velho, essas entidades são
tão exploradas. Em São Paulo nenhum dos mais de 390 blocos de rua,
vai pagar qualquer taxa para desfilar, muito pelo contrário. Lá, a
prefeitura além de não cobrar, ainda está colocando a disposição
das entidades, sonorização, banheiros químicos e segurança.
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Tão
pagando até Banda para tocar nos diversos palcos espalhados pela
cidade. Em Porto Velho, além do bloco ter que pagar um monte de
taxa, ainda tem que obedecer o horário imposto pela tal Comissão de
Eventos de Grande Porte. Por exemplo: se um bloco informou que seu
desfile vai começar as 19 horas e vai terminar a meia-noite, não
pode ultrapassar esse horário e se ultrapassar, um policial com toda
aquela educação Suíça sobe no Trio e exige que a Banda pare de
tocar sob pena de todos os músicos serem presos.
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Em
Manaus (AM), mais de Cem Bandas e Blocos também vão contar com toda
a estrutura governamental, desde o pagamento de Banda até colocação
de banheiros químicos. Por que será que nesses estados e cidades,
as entidades carnavalescas recebem todo o apoio logístico e
financeiro e em Porto Velho não recebem um CONFETE sequer?
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Aqui,
a cada dia, aparece uma taxa para ser recolhida, sob pena do bloco
ficar fora da programação oficial. O interessante, é que a
exigência é só para os particulares. A prova está na realização
do Baile Municipal onde o público não tinha onde fazer suas
necessidades fisiológicas, já que a organização não providenciou
os tão exigidos dos blocos particulares, BANHEIROS QUIMICOS.
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Se
por acaso um bloco carnavalesco não conseguir fechar um pedaço da
rua previsto para sua passagem, não saí nem da concentração. O
Bombeiro não deixa. A Defesa Civil embarga e a Semtran impede.
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Tudo
em nome do recolhimento das taxas, que não cobraram da prefeitura
pela realização do Baile Municipal. Foi bacana o Baile? Foi! E aí.
Por isso não deveria ter Banheiros Químicos e nem Segurança?
Alguém viu algum PM nas proximidades do Calçadão Manelão na noite
de sábado dia 11? Se alguém viu, com certeza, eu estava cego!
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Não
estou dizendo que o Baile não foi bom, muito pelo contrário, o
Baile Municipal realizado pela prefeitura através da Funcultural de
Porto Velho foi ótimo. Superanimado. A Banda Carijó foi show assim
como a Corte do Rei Momo. Foi tudo dentro dos conformes
carnavalescos. Agora, que a mulherada sofreu para fazer xixi não
temos dúvida. A catinga de mijo tomou conta da parte interna do
Mercado Cultural. Tinha mulher urinando na porta do Banheiro do
Mercado, sem se importar se alguém estava vendo. “Estava
aperreada maninha” e ia arriando a calcinha ali mesmo.
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Acho
que até hoje as salas de Unir Centro estão com a catinga de urina,
assim como as lojas das proximidades do Calçadão. Já pensou, mais
de 5 mil brincando carnaval, bebendo cerveja! Não é fácil segurar
a vontade de fazer xixi não!
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Vai
um bloco deixar de colocar um Banheiro Químico no seu percurso pra
ver se sai pelo menos da concentração; Não sai nem com nojo e olha
que para estar na Concentração recolheu todas as taxas cobradas por
tudo quanto é órgão do governo. E olha que nosso carnaval tá na
mídia nacional
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