Rondônia
perdeu no dia de ontem 23, um de seus filhos mais carismáticos, seja
como estudante, professor, político ou administrador público,
Abelardo Towner de Castro Filho também conhecido como Abelardinho e
para os mais íntimos como Besó.
O
João Paulo das Virgens postou muito bem, no grupo “saudosismo
portovelhense”: Abelardo o paraense naturalizado portovelhense.
Realmente Abelardo apenas nasceu no estado do Pará sua infância,
adolescência e toda vida foi em Porto Velho.
Na
juventude Abelardo foi presidente da União Rondoniense dos Estudante
– URES onde se destacou como ótimo orador. Quando veio a Revolução
de 1964 destacou-se como opositor ao regime militar e ajudou a criar
o MDB. Ferrenho defensor do líder maior Jerônimo Santana foi o
criador juntamente com seu cunhado Negão (Lucini Pinheiro Filho) do
refrão que firmou o codinome “Bengala”. “Bangala neles
Jerônimo, Bengala neles...”. Se elegeu vereador por duas vezes em
1972 e em 1976. Na Câmara segundo registra Das Virgens foi defensor
dos colonos, seringueiros, ribeirinhos e garimpeiros.
Foto do acervo do Ivo Feitosa |
Abelardo
tentou por duas vezes se eleger deputado federal quando o Território
de Rondônia tinha direito a apenas duas vagas na Câmara dos
Deputados em Brasília. Quando Rondônia passou a estado se
candidatou a deputado estadual não logrando êxito, porém quando o
PMDB assumiu o governo estadual em meados da década de 1980, foi
secretário de Cultura desenvolvendo ótimos projetos em prol dos
movimentos culturais de Rondônia
Abelardo
Castro era um homem sem medos e enfrentava a todos e tudo. Foi um
destemido pioneiro que hoje brilha no Céu de Rondônia.
Abelardo
Castro por tudo que fez por Rondônia merece todas as considerações
e honras. Descansa em Paz!
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