Todos
os anos o bloco mais democrático de Porto Velho exalta em seu
desfile um elemento, personagem ou ritmo da cultura popular
brasileira e chegou a vez do boi-bumbá ou bumba meu boi, presente em
várias manifestações festivas no país.
O
boi Az de Ouro, da comunidade do Nova Floresta, sairá na frente do
bloco que completa 24 anos de folia tradicional.
É
uma forma de homenagear também o folclorista Raimundo Nonato que
fundou o boi-bumbá em 1990 e faleceu em 2016. “Queremos fazer do
desfile uma vitrine das nossas tradições e de pessoas que dedicam a
vida em protegê-las”, disse Ernande Segismundo, presidente do
Pirarucu. Junto com o boi estarão os bonecos gigantes da professora
Marise Castiel, Bola Sete, Manelão e arlequins.
A
orquestra Puraqué está com os instrumentos afinados e o repertório
de frevos e marchinhas ensaiado para animar os foliões.
O
desfile está previsto para 16 horas deste sábado dia 18, mas a
concentração começa às 15 na avenida Pinheiro Machado, ao lado do
ginásio Cláudio Coutinho.
O bloco não tem cordas, nem comercializa abadás e reúne crianças e adultos que desfilam com fantasias.
O bloco não tem cordas, nem comercializa abadás e reúne crianças e adultos que desfilam com fantasias.
SOBRE
A LENDA DO BOI
A
lenda é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito,
que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda,
rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e
sente uma forte vontade de comer a língua do boi. O fazendeiro manda
seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está
doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção
de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma
grande festividade.
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