sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Versalle indicada para o Grammy latino 2016

A banda rondoniense Versalle, que ganhou projeção nacional ao se tornar finalista de uma das edições do programa Superstar, da Rede Globo, que lhe rendeu contrato com a gravadora Som Livre e convite para participação em grandes festivais do país, dentre os quais a última edição do Lollapalooza, acaba de receber uma grande notícia: a indicação para concorrer ao Grammy Latino 2016 na categoria “Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa”.
Esta premiação, que equivale ao “Oscar” da música na América Latina, está em sua 17ª edição, e todos os grandes nomes da música brasileira contemporânea já passaram por lá. A cerimônia de entrega acontecerá no dia 17 de novembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O ÁLBUM “DISTANTE EM ALGUM LUGAR”
Com 12 faixas, todas autorais, o novo trabalho da banda carrega toda sua trajetória. “O disco é um resumo de tudo que fizemos nestes seis anos. Escolhemos as canções que traduzem melhor o conceito da banda. Tem músicas de todas as fases da banda, desde o começo da nossa carreira até o presente momento, algumas inéditas e outras que já apresentamos no Superstar. Fizemos um apanhado coeso e incluímos as músicas que sentimos que têm mais receptividade do público”, conta o baterista Igor Jordir.
Produzido pelos guitarristas André Valle e Aurélio Kauffman, em sessões nos estúdios Casa do Mato e Pássaro Hippie, o álbum começa com a pulsante “Marte”, seguida de “Verde Mansidão” e “Mente Cheia”. Depois é a vez da romântica “Vinte Graus” – uma composição dos quatro integrantes da banda, assim como “Avante” e “Sem Hesitar”. O disco também traz “Modelo Adequado” (já com webclipe no canal da banda no YouTube: https://youtu.be/8JwKr91qrJ8), “Eu Não Consigo Mudar”, “A Saudade é Algo Que Eu Não Quero”, “Prezado Coração”, “O Que Fazer” e “Dúvidas”.

Os músicos ressaltam a importância desse reconhecimento nacional para a cidade natal. “Porto Velho não tem um histórico de expressão artística. O programa foi muito bacana para motivar o pessoal da cidade a prestar atenção no que está sendo produzido dentro de casa”, analisa Rômulo. “A gente espera que a galera que começou a acompanhar a banda durante o programa, veja realmente a nossa proposta, porque lá tivemos que nos adequar a uma roupagem mais direta. Para ser compreendido, o disco tem que ser ouvido por completo. Tem músicas alegres, mas também faixas mais densas. Acreditamos muito na força delas”, finaliza o baixista Miguel Pacheco.

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