A banda rondoniense
Versalle, que ganhou projeção nacional ao se tornar finalista de uma das
edições do programa Superstar, da Rede Globo, que lhe rendeu contrato com a
gravadora Som Livre e convite para participação em grandes festivais do país,
dentre os quais a última edição do Lollapalooza, acaba de receber uma grande
notícia: a indicação para concorrer ao Grammy Latino 2016 na categoria “Melhor
Álbum de Rock em Língua Portuguesa”.
Esta premiação, que equivale
ao “Oscar” da música na América Latina, está em sua 17ª edição, e todos os
grandes nomes da música brasileira contemporânea já passaram por lá. A
cerimônia de entrega acontecerá no dia 17 de novembro, em Las Vegas, nos
Estados Unidos.
O
ÁLBUM “DISTANTE EM ALGUM LUGAR”
Com 12 faixas, todas
autorais, o novo trabalho da banda carrega toda sua trajetória. “O disco é um
resumo de tudo que fizemos nestes seis anos. Escolhemos as canções que traduzem
melhor o conceito da banda. Tem músicas de todas as fases da banda, desde o
começo da nossa carreira até o presente momento, algumas inéditas e outras que
já apresentamos no Superstar. Fizemos um apanhado coeso e
incluímos as músicas que sentimos que têm mais receptividade do público”, conta
o baterista Igor Jordir.
Produzido pelos guitarristas
André Valle e Aurélio Kauffman, em sessões nos estúdios Casa do Mato e Pássaro
Hippie, o álbum começa com a pulsante “Marte”, seguida de “Verde Mansidão” e “Mente
Cheia”. Depois é a vez da romântica “Vinte Graus” – uma composição dos quatro
integrantes da banda, assim como “Avante” e “Sem Hesitar”. O disco também traz
“Modelo Adequado” (já com webclipe no canal da banda no YouTube: https://youtu.be/8JwKr91qrJ8),
“Eu Não Consigo Mudar”, “A Saudade é Algo Que Eu Não Quero”, “Prezado Coração”,
“O Que Fazer” e “Dúvidas”.
Os músicos ressaltam a
importância desse reconhecimento nacional para a cidade natal. “Porto Velho não
tem um histórico de expressão artística. O programa foi muito bacana para
motivar o pessoal da cidade a prestar atenção no que está sendo produzido
dentro de casa”, analisa Rômulo. “A gente espera que a galera que começou a
acompanhar a banda durante o programa, veja realmente a nossa proposta, porque
lá tivemos que nos adequar a uma roupagem mais direta. Para ser compreendido, o
disco tem que ser ouvido por completo. Tem músicas alegres, mas também faixas
mais densas. Acreditamos muito na força delas”, finaliza o baixista Miguel
Pacheco.
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