quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Lenha na Fogueira - 29.09.16


A burocracia quase cancela a realização do Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira. Na realidade, não foi bem a burocracia, foi a falta de sensibilidade de uma autoridade.

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O material adquirido pelo governo através de licitação, tudo direitinho, como manda o figurino, de repente ficou ou está em Porto Velho com a dúvida levantada pelo Promotor do MP de Guajará, se pode ou não ser utilizado pelos bois bumbás Flor do Campo e Malhadinho para confeccionar suas fantasias e alegorias.

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Como não sou conhecedor dos trâmites legais e nem das leis que regem esse tipo de “entrevero”, fico me perguntando ou questionando: Se deixaram que a licitação fosse feita, se concordaram que as empresas vencedoras da licitação estavam aptas para fornecer os materiais, se as empresas despacharam o material de São Paulo para Porto Velho, por que esse material não pode ser entregue aos bumbás?

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E tem mais, o convênio foi firmado com a AFAG e não com os Bois e por isso o material deve ser entregue a AFAG que de acordo com o Projeto que deve constar do processo que atende a emenda do deputado Dr. Neidson no valor de R$ 300 Mil, deve dizer que o material tem como destino a confecção das fantasias e alegorias dos bois Malhadinho e Flor do Campo.

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Se por um acaso se decidir, que os bois realmente não poderão receber esse material, para quem a AFAG vai entregá-lo. Como a AFAG vai prestar conta da utilização desse material que não vai ser usado?

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Será que as empresas paulistas vão aceitar devolver o dinheiro em troca da devolução do material?

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Sabe de uma coisa, muitas vezes ou na maioria das vezes, o excesso de 'zelo” com a coisa pública só atrapalha o trabalho de quem procura fazer alguma coisa pela cultura do nosso estado. Minha opinião particular, é que decisões como esta, não passam de hipocrisia burocrática.

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Ainda bem que as diretorias dos dois bois, resolveram colocar os grupos de qualquer maneira. Esse de qualquer maneira, não quer dizer que as apresentações perderão seus brilhos, muito pelo contrário, agora é que a turma está trabalhando com mais afinco para mostrar o melhor para quem for assistir o Duelo na Fronteira nos dias 7, 8 e 9 de outubro.

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E como o caboclo costuma dizer: “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”

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Por falar em burocracia, alguém anda querendo atrapalhar o trabalho da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon. Tem uma emenda parlamentar, que inicialmente deveria ser utilizada durante o Flor do Maracujá depois ficou para o Arraial Comunidade no Sertão, mais tarde para a Semana do Folclore e ultimamente para um evento que está marcado para acontecer no mês de novembro.

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Só que após idas e vindas da documentação, que por parte da Federon está toda correta. Com Projeto, justificativa e outras exigências, até ontem não havia sido autorizada pela autoridade competente. Acho que tem caroço nesse angu!

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Quem está se virando mais que charuto em boca de bêbado, para que os subsídios da emenda sejam liberados o mais rápido possível, é o professor Severino Castro. Ontem Severino e Aluizio Guedes estavam correndo atrás do prejuízo. Teve presidente de grupo que postou no waths: “Se esse dinheiro não sair tô ferrado”. Aliás quase todos estão ferrados se essa grana não sair.

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Vale salientar, que o dinheiro de inicio seria utilizado no pagamento da mão de obra dos artesãos que desenvolveram as alegorias e adereços dos bois bumbás e das quadrilhas. Eles acreditaram que receberiam logo após o Maracujá mas, a burocracia hipócrita não permitiu. Realmente tem gente urrando!

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Domingo tem eleição!

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