E o Arraial Flor do Maracujá, vai ou não vai? De acordo com a
direção da Federon, vai e vai acontecer muito bem organizado. O que está
pegando declara o presidente Fernando Rocha é burocracia, que emperra tudo.
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Este ano não tem aquela dos órgãos do governo estadual ou
municipal, dizerem que a Federação demorou a entregar ou apresentar o Projeto
do Arraial, pois a Federon deu entrada tanto na Sejucel como na Funcultural no
final do ano passado e reforçou no inicio deste ano.
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Acontece e aqui não culpamos, nem a Funcultural e nem a Sejucel,
que os demais órgãos de um e de outro governo, fazem de tudo para emperrar o
andamento dos processos, quando estes dizem respeito a evento cultural.
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Essa parte quem decide, não é a direção da Sejucel e nem a
direção da Funcultural. São os órgãos que controlam o orçamento. Quando chega
um processo que trata de evento cultural nesses departamentos, o processo vai
lá pra baixo. Pra eles Cultura só gera despesa. Enquanto que na realidade
cultura gera muito emprego e renda.
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Vamos fazer as contas, o Ceará do Pastel em entrevista a este
colunista no inicio do ano, declarou que já chegou a desmanchar 50 sacas de
farinha de trigo, para fazer pastel no Flor do Maracujá. Segundo o pasteleiro,
são mais de 12 mil pastéis vendidos. Põe a R$ 3 reais cada.
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Estou falando apenas de um ambulante. No Flor do Maracujá são
comercializadas mais de 5 mil dúzias de latas de cerveja e refrigerantes. Isso
é geração de imposto que vai cair na conta do estado através do recolhimento de
ICMS, por sua vez a prefeitura cobra uma infinidade de taxas para liberar uma
barraca.
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Podemos colocar na ponta do
lápis o quanto o governo arrecada com o Flor do Maracujá, com certeza
saberíamos que o apoio dado aos grupos folclóricos é mixaria. Na realidade, o
governo estadual desde 2011 não passa uma arruela para os grupos folclóricos.
De 2014 pra cá vem colocando a estrutura de arquibancada, sonorização,
iluminação e tendas.
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Se o Departamento do governo encarregado pelo marketing
governamental colocasse um cartaz (não to falando em banner) em cada barraca,
ou pelo menos em cada tenda montada no Flor do Maracujá, já justificaria o
investimento, pois o ganho com a publicidade é muito superior. Sem falar que os
locutores contratados pela Federon passam o tempo agradecendo o governo
estadual e municipal pelo apoio que faz tempo não chega para os grupos se
prepararem. Os caras (locutores) parecem que levam algum “jabá” para ficar
falando o nome dos governos, (sabemos que eles falam por impulso e que não recebem
nada por isso).
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Segundo estimativas da Policia Militar de Rondônia, o Arraial
Flor do Maracujá do ano passado, registrou um público de mais 15 mil
pessoas/noite o que quer dizer aproximadamente 200 mil pessoas durante as dez
noites.
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Só quem não ver o potencial publicitário e turístico do Flor do
Maracujá são os órgãos de Marketing e de Turismo estadual e municipal. Esse
povo parece não ter visão empresarial nenhuma.
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A equipe da Sejucel e a equipe a Funcultural injustamente é
massacrada pelo público, por sempre não conseguirem a compreensão dos
secretários de fazenda e planejamento de seus governos. Se a Rondônia Rural
Show gera financiamento aos nossos agricultores.
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O Flor do Maracujá gera emprego e renda a muitos pais de família
que vivem da venda de guloseimas, nas festas juninas.
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Em ano eleitoral os microfones do Flor do Maracujá ficarão
abertos para os protestos e elogios. Tudo depende da decisão dos governos em
apreço. Serão doze dias com a turma dizendo que não recebeu apoio etc. &
tal. E a consequência só será sentida em outubro.
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