Tão roubando descaradamente as peças da Estrada de Ferro Madeira
Mamoré!
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Outra vez? O maior roubo foi praticando quando o governo
federal, pressionado pelas transportadoras rodoviárias, resolveu erradicar a
Estrada de Ferro cujos trens faziam a linha Porto Velho/Guajará.
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Os delinqüentes
do patrimônio publico, conseguiram levar um vagão de trem inteirinho, que foi
localizado numa mansão em Brasília, isso sem falar nos Sinos das Locomotivas
todos em bronze que desapareceram do nada.
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Por
incrível que possa parecer, depois do governador Jorge Teixeira que conseguiu
reativar a viagem de trem até Santo Antônio e dava o maior valor para o acervo
que ainda restava.
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A
Madeira Mamoré em Porto Velho foi novamente reativada quando o Oswaldo Piana
foi governador, aí a viagem de “trenzinho” se estendeu até a Vila do Teotônio.
Além disso Piana criou a praça Madeira Mamoré nivelando quase em sua
totalidade, o pátio de manobras à rua Farquar, é isso que ainda existe. Depois
disso só promessa e desvio de dinheiro. Andaram falando que haviam revitalizado
parte da obra feita pelo Piana e até colocaram placa dizendo com o valor em
MILHÕES de REAIS que foi aplicado na revitalização. Tudo conversa pra boi
dormir.
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Encomendaram
um Projeto à equipe responsável pela obra das Docas de Belém (PA), uma obra
muito bonita e tudo parecia que ia acontecer, uma passarela que ia do Cai
N'água até a Vila de Santo Antônio.
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Aí
mudou o prefeito e o prefeito que entrou achou de encomendar o projeto do
projeto e veio a enchente de 2014 e acabou com tudo que foi sonho. Melhor para
eles que não precisaram prestar contas do não foi feito, mas, recebeu recursos.
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Não se
pode dizer que as zuzinas têm culpa no cartório porque a de Santo Antônio
assumiu e até quase termina a revitalização da Oficina. Justamente o local que
hoje os irresponsáveis estão saqueando. Roubando as peças para vender no ferro
velho.
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De quem
será a culpa desse pessoal estar roubando a Madeira Mamoré? Claro que do
governo. Agora ninguém sabe de qual governo, pois o Estado diz que o acervo não
é de sua responsabilidade, a prefeitura diz que também não recebeu o que
deveria receber para tomar conta e o tal de IPHAN não sabe pra que existe, diz
que também não é deu sua alçada cuidar da segurança do Patrimônio.
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Sendo
assim, vão se cansar de falar em audiência pública e não vão resolver nada,
pois os discursos ficam a merce do vento, sem saber para onde se dirigir.
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O
Manuel Português é quem está pra ter um troço agarrado numa daquelas peças na
tentativa de impedir que os ladrões as leve para os ferros velhos.
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E assim
a cada “banzeiro” do Madeirão, vai mais um pedaço do barranco. Em breve não
estaremos nos reportando as peças roubas. Estaremos sim, lamentando, o
desmoronamento dos GALPÕES que serviram de armazém durante muitos anos.
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O Plano
Inclinado que deveria ser o primeiro a ser tombado, está prestes a desaparecer
nas profundezas do Madeira. O Triângulo já foi, só quem deve escapar do
desbarrancamento é o prédio do Relógio, mesmo assim, se não cuidarem, também
vai desmoronar pois chove mais dentro do que fora.
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A
Associação dos Ferroviários até que tenta, mais não tem força para exigir que o
governo preserve nosso maior patrimônio histórico.
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O
Ministério Público Federal deveria sugerir que todo o patrimônio da Madeira
Mamoré voltasse a ser de responsabilidade do governo federal, pois hoje, nem a
prefeitura de Porto Velho e nem o governo estadual têm recursos para mantê-lo.
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