Seguir o que prega o
famoso samba e deixar a vida levar, não foi fácil para Zeca Pagodinho nesses
últimos meses. Depois do trauma da morte do filho mais velho, Elias Gabriel, em
janeiro, o cantor perdeu o pai, Jessé da Silva, em março. Mas o coração do Zeca
é nobre e ele seguiu adiante.
Superando trancos e
barrancos, ele lança um novo CD nesta semana. Na música de trabalho, “Ser
humano”, que batiza o disco, no lugar da tristeza ou rancor, uma
mensagem de esperança. “É ser humano, na hora que o tempo fechar,
ser humano é/ que tá pro que der e vier / é tema da minha canção/ eu tenho
esperança e fé no ser humano”.
“Só passei por barra
pesada, mas sobrevivi. Neste disco, pulei algumas fogueiras altas e pesadas. O
samba é um refúgio, sempre. Tive momentos em que pensei em adiar, mas fui
adiante. Ficar em casa pensando e remoendo tudo que aconteceu? Não! Ia para o
estúdio encontrar meus amigos. Esse foi meu grande remédio”, conta Zeca
Pagodinho. Na foto da revista "Contigo" Zeca posa com sua esposa
Mônica no seu sítio que fixa em Xerém.
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