Começamos esta coluna,
enviando nossas condolências ao amigo Arthur Quintela e sua esposa Leonilda
pelo falecimento da Aline. A luta pela vida de Aline travada pela família há
alguns anos, é digna de um romance. Quintela e toda sua família e os amigos,
fizeram de tudo para que a vida da jovem fosse prolongada. Ultimamente
internada em UTI Aline não resistiu e acabou “partindo” na noite de domingo.
Seu corpo foi sepultado na tarde de ontem 27, no cemitério de Santo Antônio em
Porto Velho. Que Deus a receba com louvores!
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Já que falamos no assunto,
acompanhamos a publicação do amigo Ivo Feitosa no site Gente de Opinião com o
título “Locomotivas - Cemitério”. Uma série de fotos de locomotivas da lendária
estrada de Ferro Madeira Mamoré que estão “jogadas” nas proximidades do
Cemitério da Candelária.
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Esse “Cemitério de
Locomotivas”, já me deu o prazer de ser selecionado para concorrer à fase final
do Prêmio Jornalista Milton Cordeiro da Rede Amazônica em sua primeira versão.
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O título da nossa Matéria
foi “A Sucata que Vale Ouro” as fotos foram da fotografa Ana Célia Santos. O
material foi bastante elogiado pela equipe que compôs o corpo de jurado do
Prêmio cuja premiação aconteceu no estúdio 5 em Manaus.
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O objetivo da nossa matéria
era mostrar, que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré mesmo sucateada do jeito que
está, é uma grande atração turística e que, se bem explorada, proporciona
emprego e renda em Porto Velho.
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Sugerimos que as autoridades
deixassem o material onda estão, porém, o entorno de cada peça seja locomotiva,
vagão de carga, vagão de passageiro, vagão boiadeiro, e plataforma fosse limpo
e em local estratégico, colocada placa com a descrição da origem, data de
fabricação e chegada a Porto Velho.
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Acreditamos que assim, as visitas ao
patrimônio abandonado triplicariam e Porto Velho ganharia muito. Todo mundo
iria ganhar um pouquinho: Agencias de viagem, hotéis, restaurantes, taxistas,
artesãos, casa de show, ambulantes enfim... Acontece que nem pra isso o IPHAN
de Rondônia serve.
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Infelizmente até pra ganhar
dinheiro o setor de turismo de Porto Velho é devagar. Por falar nisso você já
viu a Setur se manifestar a respeito do potencial turístico que é a Madeira
Mamoré mesmo sucateada? Já viu a Semdestur promover algum evento para divulgar
o potencial turístico cultual que é a Madeira Mamoré?
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Aqui o negócio é o seguinte:
alguém só faz alguma coisa, se sobrar algum para o seu bolso. Tá doido de investir
numa coisa que todo mundo ta falando que está abandonada?
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A Madeira Mamoré foi e será
sempre nosso maior patrimônio histórico, mesmo sucateada e abandonada do jeito
que está.
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A enchente fez um ano que
aconteceu e até agora, a praça da Madeira Mamoré com seus galpões, estação,
plano inclinado, rotunda e oficinas continuam abandonada, nem mesmo uma limpeza
de vergonha foi realizada nesses locais. Um Ano e nem iluminação colocaram.
Foram lá querer tirar os ambulantes que mantém a visitação pública nos finais
de semana.
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Os ferroviários que ainda
acreditam que o Trem vai voltar a correr pelos trilhos da EFMM pelo menos até
Santo Antônio, marcam ponto todos os dias na praça, na esperança de alguma
notícia positiva. Se nossas autoridades quiserem, o Trem Volta a funcionar é
uma questão de querer, aliás, de contra partida da hidrelétrica.
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É como coloquei na matéria
premiada: A Estrada de Ferro Madeira Mamoré é fonte de renda mesmo do jeito que
está, pois é: “A Sucata que Vale Ouro”!
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