Durante a semana passada,
publicamos uma série de matérias que têm a ver com a realização da XXXIV Mostra
de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.
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Evento que a partir do ano
passado (2014), passou a ser coordenado pela Federação de Grupos Folclóricos de
Rondônia – Federon com o apoio do governo estadual e da prefeitura de Porto
Velho.
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Acontece que a Federon ainda
não está estruturada, para suprir seus filiados, com recursos (financeiros)
suficientes, para a montagem de suas apresentações no grande Arraial. A única
fonte de arrecadação, é a venda de espaços para a montagem das barracas que
comercializam comidas típicas, além do espaço aonde é montado o Parque de
Diversão mais os valores repassados pela distribuidora de bebidas vencedora da
concorrência de exclusividade. Essa arrecadação, pelo menos no Flor do Maracujá
de 2014, não foi suficiente para cobrir as despesas que cada agremiação investe
para se apresentar por apenas uma hora.
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Semana passada a direção da
Federon solicitou aos grupos folclóricos, que enviassem seus orçamentos
detalhados, pois a Confederação Brasileira de Grupos Juninos - CONFEBRAQ estava
solicitando e então, tivemos acessos a alguns desses orçamentos.
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Uma quadrilha adulta investe
em média R$ 50 Mil enquanto que a Mirim aplica R$ 30 Mil.
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Um Boi Bumbá adulto investe
em média R$ 100 Mil enquanto que o Mirim chega a R$ 40 Mil.
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Vale salientar que este ano,
estarão se apresentando no Flor do Maracujá 40 grupos de quadrilha entre Grupos
de Acesso e Especial (mirim e adulto).
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Serão 10 grupos de Bois
Bumbás dançando na XXXIV Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do
Maracujá.
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Cada grupo de quadrilha
adulta tem a obrigação (é do Regulamento) de se apresentar com no mínimo 30
pares e os Mirins com 25 pares. O que chega a 28 pares ou 56 pessoas dançando,
sem contar com a diretoria e a coordenação que agrega mais de 20 pessoas por
grupo. Estamos nos referindo apenas às exigências mínima do Regulamento. Tem
grupo que coloca 60 pares como é o caso da Rádio Farol, Roça é Nossa, JUABP,
Girassol e outros.
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Pelo regulamento, cada grupo
de Boi Bumbá adulto tem a obrigação de colocar no “Curral de Dança” o mínimo de
100 brincantes. Porém os grupos Diamante Negro, Corre Campo e Az de Ouro
colocam mais de 300 brincantes sem contar com a diretoria e a coordenação.
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As indumentárias, tanto dos
grupos de quadrilhas como de boi bumbás são fornecidas gratuitamente por cada
entidade. Para conseguir parte desse dinheiro os grupos promovem eventos
durante boa parte do ano e mesmo assim a arrecadação não supre as despesas.
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Este ano a prefeitura de
Porto Velho via Funcultural, está colocando a disposição dos grupos folclóricos
filiados à Federon, R$ 500 Mil (Bruto), que na realidade, depois de descontados
os impostos, deve sobrar uns 400 Mil para ser rateado proporcionalmente entre
50 grupos.
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O governo estadual está
impedido de fazer repasse aos grupos, em virtude de uma Recomendatória do
Ministério Público, por isso só entra com a estrutura.
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O que queremos dizer com
isso, caros leitores, é que a Federon precisa contar com a compreensão do
Comércio e da Indústria no sentido dessas entidades, também investirem no
evento, colocando seus estandes. As televisões também poderiam colaborar
pagando (direito de imagem) para transmitir o evento.
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Nossa sugestão, é que o
evento passe a se chamar: FEIRA CULTURAL, COMERCIAL E INDUSTRIAL –
ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ!
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