Emocionada pelas imagens e citações ao seu ex-marido, Nelson Mandela, Graça disse que traria as próprias palavras de Mandela, referindo-se a um trecho de seu discurso em defesa no famoso Tribunal da Vergonha, onde ele disse assim:
“ – Durante toda a minha vida lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Acariei um ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas irão viver juntas e em harmonia com oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e ver realizado, …mas se necessário é um ideal no qual estou preparado para morrer “
Ela convocou a todos, para assumirem um compromisso de fazermos de nossa vida no dia a dia a construção de um ideal de que todas as pessoas tenham a mesma oportunidade.
Fez uma associação de que Zumbi é um herói de toda a humanidade do século XVII e Mandiba um herói de toda a humanidade do século XX.
Ela continuou a conclamar que os negros deste país, por um direito próprio e não por favor, possam ocupar os cargos diretivos em todas as áreas, como legado de Zumbi dos Palmares e de Nelson Mandela
Outra atração internacional foi a primeira negra eleita miss Israel, natural da Etiópia, Yityish Aynaw.
Na parte artística, o encerramento coube a Martinho da Vila e sua filha, ao piano cantando em homenagem a Mandiba, e Altair Veloso em uma lindíssima composição inspirada e dedicada ao Nelson Mandela.
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