terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lenha na Fogueira - 22.10.14



Um bocado de músicos sambistas criaram o Projeto: “Gigante do Samba – PVH” cuja estréia vai acontecer no próximo sábado dia 25 ao meio dia, no “Pagodeiros Beer” situada a avenida João Goulart, 2122 no bairro São Cristóvão.

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Estão à frente do Projeto os músicos Nilson do Cavaco, Edigley Queiroz, Audizio Neto, Aronilson, Miguel, Negada, Jínior e convidados. A equipe é ótima, vamos prestigiar cambada do samba.

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“Tudo que a EFMM precisa nesse momento, é menos palavras, e mais ação, não só da Fundação Cultural, como da SECEL. No aniversário de 100 anos do município, a EFMM merece ter seu presente a altura do que ela representa para o nosso patrimônio histórico e cultural da cidade”, palavras do Marcos Nobre Jr.

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No próximo sábado vai acontecer a FEIJOADA em prol da reformada do Batuque de Santa Bárbara que agora estão grafando como: “Terreiro de Mina Santa Bárbara”. A feijoada será servida na tenda do Tigre, leia-se Escola de Samba Asfaltão que fica na rua Jacy Paraná sub esquina com a Brasília no bairro Nossa Senhora das Graças. O convite custa apenas R$ 10 e pode ser reservado através do telefone. 9220-9161. A animação vai ser por conta do grupo Pura Raça.

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Aliás, meu amigo Anizinho Gorayebe coloca na pauta das tuas palestras sobre a história do Centenário de Porto Velho. O Terreiro de Santa Bárbara.

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Dona Esperança maranhense de Codó veio para Porto Velho no ano de 1911 com seu marido Raimundo da Silva, trazidos pelo seu primo Irineu dos Santos para trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.


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Ela já chegou Filha de Iansã que no sincretismo afro-católico é Santa Bárbara.


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Quanto ao inicio das atividades do Terreiro de Santa Bárbara no Mocambo existem algumas divergências. Alguns autores escrevem que foi em 1914, outros como Ary Tupinambá grafam 1917. Os herdeiros do Terreiro nos dias de hoje, dizem que tem documentos constatando que Dona Esperança começou as atividades do Terreiro em 1914 e por isso também está completando 100 anos de existência.

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Porém há quem diga que na realidade, as atividades religiosas da Dona Esperança Rita começaram quando ela se instalou no Mocambo em 1911 o que leva a crer que o Batuque da Dona Esperança Rita tem origem naquele ano. Não falamos de Terreiro de Santa Bárbara, falamos de Batuque de Dona Esperança.

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Essa história precisa ser mais bem pesquisada e passada aos jovens estudantes de hoje. É cultura falar sobre o Terreiro de Santa Bárbara mais ainda, sobre a vida da Mãe Esperança Rita que é reverenciado na fachada da Maternidade Municipal “Esperança Rita”.

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Falando no Terreiro de Minha de Santa Bárbara, que depois que saiu do Mocambo foi e funcionou por muitos anos na rua Joaquim Nabuco esquina com a hoje rua Bolívia.

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Após a morte da Mãe Esperança Rita passou a ser dirigido pelo Pai de Santo Albertino. Pai Albertino como era conhecido. Foi seu Albertino que levou o “Batuque” para a Vila Tupi local onde até hoje permanece.

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O Terreiro de Mina Santa Bárbara da Vila Tupi está carente de reforma e por isso as Mães, os Pais a as Filhas de Santo juntamente com a direção da escola de samba Asfaltão, estarão realizando sábado que vem 25, a partir do meio dia, a Feijoada. Creio que pode não acontecer nenhum BATUQUE com canto de Pontos, mas, o samba vai comer solto sob a Batuta do Grupo Pura Raça.

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Vamos nessa que é véspera de eleição!

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