Para os acomodados, é bom
que se diga, que o inverno amazônico chegou de vez e com ele as chuvas que
agora só devem parar no mês de março de 2015.
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O interessante, é que até a
presente data, nada foi feito como prevenção caso o rio Madeira volte a se
rebelar e tome conta da cidade novamente.
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O complexo da Estrada de
Ferro Madeira Mamoré continua na escuridão e sem que nenhuma autoridade venha a
público, pelo menos dizer, que o espaço vai voltar a funcionar em sua plenitude
“tal” dia.
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A dragagem do leito do rio
Madeira continua no papal e em papel vai se transformar o restinho que resta do
Cai N’água, caso nossas autoridades, municipal, estadual e federal não tomem as
devidas providencias.
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Não se fez nada para conter
uma possível enchente do Madeirão com as chuvas que estão caindo em Porto Velho
e região todos os dias, além dos índices esperados.
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O rio continua assoreado e
ninguém toma providencia. O que vimos foi a promessa de que a Dragagem do Madeira
vai começar. Começar quando? Depois que o museu da Estrada de Ferro Madeira
Mamoré estiver mais uma vez debaixo d’água.
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Depois que o banzeiro
provocado pela abertura das comportas daszuzinas, acabarem de destruir o que
ainda resta do bairro do Triângulo e a correnteza, levar o Porto Elevado e a
lama tomar conta novamente da Baixa da União inundando os prédios do TER e
outros órgãos. Aí talvez alguém se lembre que a enchente estava prevista.
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Ainda não tiraram nem o povo
do Parque dos Tanques e nem sabem quando vão tirar. Até porque aquele povo na
realidade, não tem pra onde ir. Estão esperando a solução do Programa Minha
Casa Minha Vida.
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E assim, nossa cidade vai
comemorando seus 100 anos como capital do município de Porto Velho, como diz o
ditado “Sem eira, nem beira”.
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O Shopping Popular mais
conhecido como Camelódromo, até hoje não voltou a funcionar e com isso, as
praças Rondon e Jonathas Pedrosa estão abrigando as “Bancas”, todas fora de
estética que transforma o centro da cidade, numa verdadeira favela e o pior. É
muita falta de vontade política.
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Se não querem, como dizem as
“matildes”, recuperar o que restou da enchente, com medo que o rio volte a
encher de novo do mesmo jeito ou até pior, do que no inicio do ano explica mas,
não justifica!
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Tem um ditado que diz: “Quem
não pode com o pote, não pega na rodilha”. Outro fato interessante foi que
depois que o rio baixou, não vimos nenhuma ação de pegada mesmo, nos distritos
do baixo Madeira no sentido de se recupear o que foi danificado. O que dizem, é
que estão providenciando a mudança do local de localidades como São Carlos e
outras, que devem ser construídas, sabe Deus quando, em outra margem do rio
Madeira.
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Será que tirando o povo de
suas moradas irão resolver o problema ou irão causar mais problemas e gastos do
dinheiro público, pois terão que estruturar a nova localidade com escolas,
postos de saúde, igreja, usina para gerar energia elétrica e sua rede, rede
água tratada e esgoto entre outras obrigações.
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Partindo da idéia de que, é
melhor levar a população dos Distrito que foram alagados, para a terra firme,
ou seja, outro local, outra margem etc.
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Com certeza vão querer levar
o Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré para o Projeto Joana D’arque. Já
pensou!
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Beradeiro, ribeirinho pega o
guarda chuva que o inverno chegou. Lá se vem o banzeiro do rio novamente,
tomando conta de tudo. Deus nos livre!
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