Umas das atividades que me
fascina é a política partidária, apesar de não poder ser considerado militante
de nenhum partido, gosto de participar observando atentamente os acontecimentos
políticos em todos os níveis.
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Esse meu fascínio acho que
vem do berço, pois meu pai era correligionário do Coronel Joaquim Vicente
Rondon de carteirinha, era cabo eleitoral mesmo, e acho que até convencional do
PSP partido dirigido nacionalmente por Ademar de Barros e aqui, na época do
Território Federal do Guaporé pelos rondonistas.
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Quando viemos morar
definitivamente em Porto Velho, já sem contar com nosso pai, minha mãe, talvez
influenciada pela suas irmãs, todas aluizistas, passou a fazer parte da “Ala
Feminina” do PTB, isso no inicio da década de 1950.
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Nos comícios que naquele
tempo eram o “bicho da goiaba”, sempre a acompanhava e passei a gostar das
discussões em torno dos candidatos, ainda mais que tínhamos um comércio na
avenida Farquar justamente em frente onde hoje está o Mercado Central e muita
gente freqüentava aquele botequim, no tempo de eleição a conversa era sempre
sobres os candidatos e suas campanhas.
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Desde então observo que o
eleitor de Porto Velho, não gosta de levar desaforo pra casa. Quero dizer, não
concorda com os candidatos que de uma maneira ou de outra após eleitos, passam
a praticar atos ilícitos, desviando ou se aproveitando do cargo para praticar
corrupção.
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Assim sempre os eleitores de
Porto Velho optaram pela alternância no poder, não elegendo consecutivamente os
candidatos.
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Basta lembrar que o próprio
Aluizio Ferriera só conseguiu se reeleger deputado federal em 1958. A
trajetória de Aluizio foi: eleito em 1946, 1954 e 1958. Perdeu em 1950 pro
Rondon e seu indicado Coronel Enio Pinheiro perdeu pro Renato em 1962. Naquele
tempo só se elegia um deputado federal cujo maior poder, era ganhar o direito
de indicar o governador do Território e o prefeito de Porto Velho e Guajará
Mirim. A alternância acontecia principalmente em virtude da má administração
dos prefeitos. Aqui sempre foi assim, pisou na bola, é derrotado!
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A gente tem a mania de dizer
que os corruptos não são punidos e coisa e tal. Não é assim não. Todos os
deputados que não honraram na visão popular, os seus mandatos foram
defenestrados da política portovelhense, não falo da rondoniense porque ainda
existem alguns remanascentes de falcatruas.
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Exemplo: Por onde andam
aqueles deputados estaduais que o então governador K-Sol colocou no fantástico
recebendo propina?
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Quem sabe dizer por aonde
anda o Piana o único governador cuja origem era a capital Porto Velho? Até hoje
ninguém provou nada a respeito do seu governo, ninguém nem ouviu falar se
aconteceram coisas inaceitáveis, mas, ele desapareceu da cena política de
Rondônia após deixar o palácio Presidente Vargas!
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Agora mesmo o portovelhense
tirou de cena, todos os políticos que foram envolvidos em operações da Polícia
Federal. De 2010 pra cá.
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O povo não elegeu um se quer,
para contar a história. Inclusive alguns vereadores que também se envolveram em
atos considerados ilícitos, não lograram êxito em suas investidas por uma vaga
na ALE.
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Até mesmo o ex prefeito de
Porto Velho, que nas rodas dos analistas políticos era dado como um dos Campões
de voto não logrou êxito e ainda perdeu para sua maior rival dentro do partido.
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Que esses que não foram
eleitos ou reeleitos por terem se envolvidos em coisas “feias”, sirvam de
exemplo aos que conseguiram se eleger nas eleições deste 2014.
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O povo ta de OLHO!
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