sexta-feira, 4 de abril de 2014

Lenha na Fogueira

As águas do Rio Madeira segundo a Defesa Civil Municipal, estão baixando. Graças a Deus.

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Porém, é agora que devemos nos preocupar com as doenças que passam a ameaçar as famílias de todas as cidades que foram alagadas.

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Não estou falando apenas de desabrigados, quero me reportar a população das cidades afetadas.

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O famigerado mosquito da malária o anofelino, gosta mesmo é de água parada, fato que vai começar a acontecer com o Rio Madeira voltando ao seu leito normal. As poças d’água com certeza vão se proliferar.

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Agora que os conterrâneos ribeirinhos, devem ficar espertos e não se precipitarem na volta pra casa, sem que antes a Defesa Civil garanta que o ambiente está saneado, sem risco de animais peçonhentos serem encontrados pelas cumeeiras das casas, dentro de forno de farinha etc.

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Bem que poderiam convocar a população para participar de um mutirão de limpeza dos canais, que deságuam no Rio Madeira. Com certeza toneladas de garrafas plásticas seriam recolhidas, os sacos plásticos seriam retirados de cena, assim como toda sujeira que a gente ver nos locais alagados. Não deixem essa sujeira descer o Rio Madeira.

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Outro lance que poderia estar acontecendo, eram apresentações de espetáculos culturais nos abrigos. Teatro de boneco, teatro com palhaços, peças infantis e para adulto. Apresentações musicais e brincadeiras de salão.

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Afinal de contas, não é porque os ribeirinhos estão abrigados nos colégios, que não podem usufruir de momentos de lazer. Esse povo precisa de momentos alegres para esquecer por alguns minutos, os momentos difíceis pelos quais estão passando.

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A presidente da Funcultural me disse a alguns dias, que iria promover essas atividades nos colégios onde se encontram pessoas vítimas da enchente. Se ela conseguiu concretizar a idéia faltou divulgar, se não, ainda está em tempo.

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Tenho certeza que os colegas que trabalham com teatro, música e outras atividades culturais, não iriam se omitir em colaborar.

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Basta a Funcultural disponibilizar o mínimo de estrutura tipo sonorização, transporte e até iluminação e pronto. Creio que o cachê não será preciso.

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Agora que vão concentrar as vítimas da enchente, no Parque dos Tanques, fica bem mais fácil programar as atividades culturais.
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Já pensou levar a Fina Flor do Samba, O Jam Bera, o show do Sandro e a Seresta Cultural e mais a Roda de Samba do Beto Cezar e o Forró do Tonhão para a “Cidade de Lona”.
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Já pensou em colocar os grupos de quadrilha Rádio Farol, JUABP, Roça é Nossa, Gira Sol e outros, se apresentando nos finais de semana para esse povo.

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O Diamante Negro, Az de Ouro Corre Campo e os bois mirins dançando também para os abrigados na “Cidade de Lona”.

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Que tal o palhaço Sorriso e sua trupe fazendo palhaçada para a criançada? O Chagas Perez e sua academia de Dança de Salão dançando Zuke, Bolero, Forró, Salsa e outros rimos para a moçada da “Cidade de Lona”.

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Nós os beradeiros, somos vítimas de uma enchente, não somos párias e nem precisamos ser tratados como coitadinhos.
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Cultura cabe em todos os cantos e momentos. Vamos levar o lazer para esse povo através de apresentações culturais.

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Por falar nisso, hoje 05, o grupo folclórico Rádio Farol esta completando 17 anos de atividade e para festejar, vai promover a partir das 16h00, na quadra do Castelo Branco uma série de atividades culturais. O ingresso é 1 KG de Alimento não Perecível!

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Parabéns à Rádio Farol!

Um comentário:

beto cezar disse...

acho mais fácil colocar o fala