Lenha na Fogueira
As águas do Rio Madeira
segundo a Defesa Civil Municipal, estão baixando. Graças a Deus.
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Porém, é agora que devemos
nos preocupar com as doenças que passam a ameaçar as famílias de todas as
cidades que foram alagadas.
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Não estou falando apenas de
desabrigados, quero me reportar a população das cidades afetadas.
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O famigerado mosquito da
malária o anofelino, gosta mesmo é de água parada, fato que vai começar a
acontecer com o Rio Madeira voltando ao seu leito normal. As poças d’água com
certeza vão se proliferar.
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Agora que os conterrâneos
ribeirinhos, devem ficar espertos e não se precipitarem na volta pra casa, sem
que antes a Defesa Civil garanta que o ambiente está saneado, sem risco de
animais peçonhentos serem encontrados pelas cumeeiras das casas, dentro de
forno de farinha etc.
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Bem que poderiam convocar a
população para participar de um mutirão de limpeza dos canais, que deságuam no
Rio Madeira. Com certeza toneladas de garrafas plásticas seriam recolhidas, os
sacos plásticos seriam retirados de cena, assim como toda sujeira que a gente
ver nos locais alagados. Não deixem essa sujeira descer o Rio Madeira.
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Outro lance que poderia
estar acontecendo, eram apresentações de espetáculos culturais nos abrigos.
Teatro de boneco, teatro com palhaços, peças infantis e para adulto.
Apresentações musicais e brincadeiras de salão.
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Afinal de contas, não é
porque os ribeirinhos estão abrigados nos colégios, que não podem usufruir de momentos
de lazer. Esse povo precisa de momentos alegres para esquecer por alguns
minutos, os momentos difíceis pelos quais estão passando.
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A presidente da Funcultural
me disse a alguns dias, que iria promover essas atividades nos colégios onde se
encontram pessoas vítimas da enchente. Se ela conseguiu concretizar a idéia
faltou divulgar, se não, ainda está em tempo.
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Tenho certeza que os colegas
que trabalham com teatro, música e outras atividades culturais, não iriam se
omitir em colaborar.
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Basta a Funcultural
disponibilizar o mínimo de estrutura tipo sonorização, transporte e até
iluminação e pronto. Creio que o cachê não será preciso.
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Agora que vão concentrar as
vítimas da enchente, no Parque dos Tanques, fica bem mais fácil programar as
atividades culturais.
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Já pensou levar a Fina Flor
do Samba, O Jam Bera, o show do Sandro e a Seresta Cultural e mais a Roda de
Samba do Beto Cezar e o Forró do Tonhão para a “Cidade de Lona”.
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Já pensou em colocar os
grupos de quadrilha Rádio Farol, JUABP, Roça é Nossa, Gira Sol e outros, se
apresentando nos finais de semana para esse povo.
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O Diamante Negro, Az de Ouro
Corre Campo e os bois mirins dançando também para os abrigados na “Cidade de
Lona”.
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Que tal o palhaço Sorriso e
sua trupe fazendo palhaçada para a criançada? O Chagas Perez e sua academia de
Dança de Salão dançando Zuke, Bolero, Forró, Salsa e outros rimos para a moçada
da “Cidade de Lona”.
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Nós os beradeiros, somos
vítimas de uma enchente, não somos párias e nem precisamos ser tratados como coitadinhos.
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Cultura cabe em todos os
cantos e momentos. Vamos levar o lazer para esse povo através de apresentações
culturais.
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Por falar nisso, hoje 05, o
grupo folclórico Rádio Farol esta completando 17 anos de atividade e para
festejar, vai promover a partir das 16h00, na quadra do Castelo Branco uma série
de atividades culturais. O ingresso é 1 KG de Alimento não Perecível!
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Parabéns à Rádio Farol!
Um comentário:
acho mais fácil colocar o fala
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