O povo foi chegando como
quem não quer nada e quando vimos, a roda de samba estava formada, sem ensaio,
sem ordem de apresentação, enfim, sem protocolo. Sandro e Gioconda começam a
cantoria, afinal de conta, é segunda feira, dia da “Segunda Cultural” que é
protagonizada pelo casal do Duo Pirarublue. Oficialmente não tinha nada
programado, mas, por via das dúvidas, os sambistas levaram seus instrumentos:
rebolo, tan tan, repique de mão, tamborim, agogô, afoxé, pandeiro, cavaquinho,
violão, banjo, cuíca e até apito.
O Tatá se escalou como mestre cerimônia e até
prometeu que “para o ano o negócio será organizado de fato”. Aí o presidente
da escola de samba Asfatão Reginaldo Makumba improvisou a lista de apresentação
e foi convocando os cantores e suas origens, Pastoras do Asfaltão, Samba
Mais,
Fala Sério, Nosso Batuque, Marquinho do Cavaco, Silvio Santos, Waldison
Pinheiro e o grupo base formado por Oscar Knightz, Makumbinha, Vinicius,
Mendonça e Cabo Sena; Por lá estava também o Mávilo Melo, Beto Cezar, Ernesto
Melo e os sambistas que apareceram apenas para celebrar o Dia do Samba.
O repertório foi de Noel
Rosa a Zeca Pagodinho, passando pelos sambas enredos das escolas cariocas e
locais com muita facilidade, clássicos do cancioneiro sambista brasileiro, sem
esquecer a história do samba de Rondônia e em especial o de Porto Velho, foi
uma noite de muitas estrelas girando em torno do planeta Samba.
Na próxima sexta feria dia 6,
a festa vai continuar na Tenda do Tigre – Asfaltão que fica no bairro Nossa
Senhora das Graças entre a rua Brasília e a Getúlio Vargas com inicio as 19h00.
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