A respeito do Edital da Superintendência de Cultura – Secel para o
carnaval de 2014, que publicamos na edição de ontem, é preciso alertar os
amigos para o seguinte:
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Como a Secel é o órgão da cultura do estado de Rondônia, entendemos que
o convênio a ser firmado com a entidade que vencer o Edital, terá que colocar
na planilha de repasse, as escolas de samba, Falcões do Planalto e Acedêmicos
da Liberdade de Rolim de Mopura mais a escola de samba Unidos do Guaporé de
Costa Marques e os blocos de Guajará Mirim.
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Sendo assim, de acordo com o Edital, setenta por cento do valor do
convênio R$ 550 Mil, deverá ser dividido entre as escolas de samba do grupo
especial e de acesso da Fesec da seguinte maneira;
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GRES Os Diplomatas; Acadêmicos do São João Batista, Acadêmicos do
Armário Grande; Asfaltão; Falcões do Planalto, Acadêmicos da Liberdade e Unidos
do Guaporé que dividirão 70% do valor do convênio em partes iguais. Essas são
as escolas do Grupo Especial.
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No grupo de acesso temos: Unidos da Rádio Farol. Império do Samba,
Acadêmicos da Zona Leste e os blocos de Guajará Mirim que dividirão em partes
iguais 25% dos 550 Mil. De acordo com o Edital os 5% restantes devem ser
investidos na divulgação do evento.
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Vamos fazer as contas. Cada escola do grupo especial deverá receber
R$-55 Mil.
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Enquanto que as escolas do Grupo de Acesso mais os blocos de Guajará
Mirim devem ficar com R$ 34 Mil cada.
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Isso se a escola de samba de Ariquemes não reivindicar seus direitos. Na
administração do Chicão o governo Confúcio apoiou além das entidades citas
acima, mais o carnaval de rua de Cacoal, Ariquemes, Vilhena e outras cidades.
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Pergunta-se! E a entidade que vencer o Edital, vai ganhar o que? Apenas
aporrinhação para apresentar Prestação de Contas sem nenhuma rasura sob pena de
passar o resto de sua existência sem poder assinar um “pipilem” sequer.
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No nosso modesto entender, o Edital foi mal elaborado e em conseqüência
precisa ser revisto, ainda está em tempo. Acho que aproveitaram um texto antigo
e só trocaram alguns itens. Tanto que em determinado parágrafo, encontramos a
denominação Secretaria para a Secel quando na realidade, agora o correto é
Superintendência. Corrigi isso aí Kim!
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Em tempo de festa natalina, nada melhor do que ouvir preciosidades, como
a que o deputado Moreira Mendes falou da tribuna da Câmara Federal:
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“Terra indígena é aquela que estava ocupada quando da promulgação da
Constituição de 88”.
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Para o bom entendedor ele quis dizer
que: “Quem pegou, pegou. Quem não pegou não pega mais”.
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Segundo o deputado, dados de 2013
indicam que 13% do território nacional estão definitivamente demarcados como
terras indígenas.
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Para ele, a área de 109.871.000
hectares é suficiente para atender os indígenas e preservar seus direitos.
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“É o interesse econômico que está por
trás disso, não é o interesse dos indígenas, que são usados como massa de
manobra. O Brasil é hoje o segundo maior produtor de alimentos do mundo. Isso é
que incomoda os nossos adversários de outros países”, ressaltou
Moreirão.
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Depois que o Almir Suruí
descobriu o caminho do Carbono, ninguém quer dar ao índio a terra que sempre
foi dele. Quer dizer então, que o índio que construiu após a constituição de
1988, não tem direito a ter seu pedaço de terra? Esse negócio ta mal explicado.
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Como essa não é a nossa
praia, vamos deixar a pendenga para os Caciques de verdade e para os que se
acham “Cacique”.
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