O público que marcou
presença no Mercado Cultural na noite do último sábado 21 foi surpreendido,
pela apresentação do cantor e compositor Silvinho. Convidado pelo Beto Cezar
para fazer a apresentação especial daquele sábado, Silvinho preparou um
repertório totalmente diferente do costumeiramente apresentado na Roda de
Samba. Fã incondicional de João Bosco, Silvinho começou seu show com o clássico
“Kid Cavaquinho”, para depois mesclar composições de sua autoria, com as do seu
pai, Dorival Caymi, Zeca Pagodinho, Ary Barroso e Gonzaguinha. O diferencial na
apresentação foi que, Silvinho não é especialista em samba, suas composições
retratam as coisas de Rondônia e da Amazônia: “Eu sou do Norte e vou remando,
devagarinho eu to chegando...” e assim mesmo num ritmo, por uns chamado de
MPBera e por outros como Pop Regional, esse último chega mais perto do estilo
Silvinho de compor. “... Eu sou da terra de Zezinho Maranhão que manda bem; do Silvio
Santos Zékatraca, do meu pai Cara de Paca, que defende a cultura como ninguém.
Terra de Bado e de Baaribu Nonato... terra de Ernesto Melo o poeta da
cidade...” Um côco (embolada), muito bem elaborado. “Essa música nem
sei dizer sobre sua harmonia”, frase contestada pelo músico engenheiro Pedro
Wilson Pinheiro: “A harmonia dela é essa aí Silvinho e é ótima”.
O
show completou uma hora e o cantor anunciou seu encerramento, foi quando Beto
Cezar e seus parceiros de Roda de Samba Bola e Caratê pediram para ele
continuar, pois o público estava gostando. Aí Silvinho pega o violão e começa: “Meu
coração tropical está coberto de neve/
mas ferve em seu cofre gelado/a voz vibra e a mão escreve mar/bendita lâmina grave que fere a parede e traz/as febres loucas e breves que mancham o silêncio e o cais” a platéia vibra em aplausos, é o bolero pop de João Bosco e Aldir Blanc “Corsário”, que prepara o público para ouvir de Silvio José Santos “Samba Roque Norte”.
mas ferve em seu cofre gelado/a voz vibra e a mão escreve mar/bendita lâmina grave que fere a parede e traz/as febres loucas e breves que mancham o silêncio e o cais” a platéia vibra em aplausos, é o bolero pop de João Bosco e Aldir Blanc “Corsário”, que prepara o público para ouvir de Silvio José Santos “Samba Roque Norte”.
Para
encerrar, a composição que será o carro chefe do CD do Silvinho que em breve
será lançado: “PortoVelheira”. “Pode
contar que você será contratado para fazer a abertura de todo show, que eu
promover” disse empolgado o sambista Beto Cezar.
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