Dessa vez o Zezinho do Maria
Fumaça se lascou!
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Explico: Graças a ele, os
grupos folclóricos concordaram em se apresentar no Flor do Maracujá deste ano.
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Acontece que na última hora,
o dinheiro prometido aos grupos via arrecadação com a venda do espaço para
instalação do parque de diversão e exclusividade de uma determinada marca de
cerveja e refrigerante, falhou. Não ficou garantido. Os grupos então se
reuniram e disseram que não iriam se apresentar, se a Secel não conseguisse
pelo menos, os recursos do transporte e músicos.
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No mato sem cachorro, a
coordenação não sabia o que fazer, foi então que apelou para o Zezim que já
havia concordado em colaborar colocando a estrutura de som e arquibancada no
arraial.
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A noite do dia 21 de agosto
(véspera do inicio do Arraial), Zezinho compareceu à sede da Federon onde
estava acontecendo uma reunião, justamente para os grupos receberem um
documento dizendo que a entidade estava fora do Flor do Maracujá, porém, dando
total liberdade para o grupo que quisesse, se apresentar.
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O Maria Fumaça chegou e se
comprometeu em depositar o valor exigido pelos grupos na manhã do dia 22, o que
foi feito, porém tinha uma condição: “Quando sair o dinheiro do convênio, vocês
terão que me devolver o valor que depositei”, os grupos concordaram e
assim todo mundo foi dançar no Maracujá.
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Acontece que como o repasse
não foi feito dentro do mês do evento, ou seja, agosto e de acordo com Portaria
em vigor, não pode mais ser depositado, pois o evento já aconteceu.
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Em suma, é mais um calote do
governo estadual aplicado nos grupos folclóricos. Agora o estado de Rondônia
deve aos grupos folclóricos, as apresentações no Flor do Maracujá de 2012 e no
Flor do Maracujá de 2013. O Zezim perdeu!
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Depois dizem que quem está
inadimplente são os grupos folclóricos.
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Só quem ganhou com a
realização do Flor do Maracujá foi a empresa responsável pela publicidade do
governo estadual e o próprio governo que tinha seu nome citado todas as noites
como o “Realizador” da festa, pela qual não moveu uma palha!
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Palha (açada), isso é o que
o governo estadual faz pela cultura do nosso estado. Querem transformar a Secel
em superintendência da Seduc alegando economia. Sabem quanto CDS serão tirados
da Secel?
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SEIS! Pois é, seis CDS são
os responsáveis pelo furo no caixa do governo estadual. Essa é a verdadeira
“palhaçada”. “Me engana que eu gosto”.
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Que reforma administrativa é
essa, que em vez de cortar gastos de quem gasta atôa. Corta de quem não tem
nada! A Secel provavelmente é a secretaria que menos gasta, pois seu orçamento,
pelo menos o de 2012/2013 foi contigenciado e em conseqüência a secretaria
ficou sem poder apoiar os eventos culturais, inclusive o Flor do Maracujá.
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A única coisa que a Secel
fez no Flor do Maracujá foi colocar os funcionários (na maioria voluntários),
ajudando na coordenação da festa.
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Mesmo assim, foi um dos mais
organizados dos últimos tempos, tudo para livrar o nome do governo estadual da
pecha de irresponsável, sem capacidade de realizar sequer o nosso maior evento
cultural.
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Qual foi o troco do
governador: Sair bradando pelos quatro cantos do estado e do Brasil que estava
extinguindo a Secel.
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Pela primeira vez o Zezinho
do Maria Fumaça perdeu uma parada pro governo! Será?
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É como se diz na linguagem
popular: “Bem feito, quem mandou puxar o saco dele”!
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