“Eu me envergonho
quando vejo lá na Secel (sou funcionário lá), as pessoas chegando com emendas
parlamentares, pessoas que não militam no meio cultural. A emenda já vem
dizendo que aquele recurso vai para a entidade tal! Ou se faz um Chamamento
Público pra dar transparência, ou o governador baixa um decreto proibindo essas
emendas para entidades sem fim lucrativo”, desabafo do diretor de teatro Chicão
Santos na reunião na Casa Civil sobre a extinção da Secel!
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Na realidade, segundo os que participaram da dita
reunião, a conversa com o secretário de assuntos estratégicos do governo de
Rondônia foi positiva.
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Tanto o secretário chefe da Casa Civil Marco Antonio de
Farias quanto o secretário José Martins Coelho, mas um técnico da Seplan,
“balançaram”, diante dos argumentos dos representantes dos segmentos culturais
em prol da manutenção da Secel como secretaria de estado.
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Por outro lado, os representantes dos segmentos culturais
também “balançaram”, ao ouvirem as justificativas do secretário Martins.
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Superintendência ou Secretaria de Estado? Eis a questão!
Os defensores da proposta da transformação da secretaria em superintendência,
tentaram convencer os artistas, de que a superintendência vai ser bem melhor,
pois vai contar com o aporte do orçamento da educação.
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Analisando bem, não é bem assim não. O dinheiro da
educação é carimbado e assim sendo, não pode ser desviado para outros
programas.
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A cultura na Seduc é diferente da cultura na Secel.
Enquanto na primeira a cultura é voltada para os programas que são específicos
das escolas e colégios. Na Secel a cultura é voltada para a produção cultural
da população de um modo geral.
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Mesmo assim, a turma dos segmentos culturais “balançou”.
E lá estavam representantes das culturas populares, folclore e carnaval;
artesã, audiovisual, literatura, artes cênicas, artes plásticas entre outras.
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E esse “balançaram” quer dizer o que Zekatraca? Quer
dizer, que quase concordaram com a mudança da Secel de secretaria para
superintendência,
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Da mesma forma como os técnicos do governo, estão quase
concordando em não mudar a Secel para superintendência.
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Se fosse disputa desportiva diríamos que o jogo está
empatado. Com certeza os secretários levaram ao governador a preocupação se é
correto transformar a Secel em superintendência.
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A turma foi preparada com documentos que provam que a
Secel secretaria, é mais viável que a Secel superintendência.
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Chicão Santos lembrou do compromisso assumido pelo
governador com o Ministério da Cultura de manter em funcionamento, a secretaria
de cultura, para que o estado faça parte do Sistema Nacional de Cultura e com
isso receba verba federal para o setor.
Para quem quer economizar, essa lembrança veio em boa
hora, Martins “balançou”, a grana que o estado vai perder ao extinguir a Secel,
vai ser maior que a exoneração dos CDS.
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Se é para acabar com a farra das emendas parlamentares.
Que venha a superintendência. Cadê coragem!
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É como disse a Bebel: Se o governador teve a boa vontade
cultural de aumentar o orçamento da Secel em 2 Milhões, que tenha a
sensibilidade de não extinguir a secretaria
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