O carnaval de rua em Porto Velho no ano de 2014 pode ficar prejudicado
caso a Lei 2.995 de 12 de março de 2013, seja aplicada na íntegra.
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Essa Lei assinada pelo governador Confúcio Moura diz em seus vários
artigos que: Fica determinado que as entidades responsáveis pela organização de
show, eventos, provas para concursos, vestibulares, seleção e similares no
Estado de Rondônia, deverão fazer a CONTRATAÇÃO DE AMBULÂNCIA para atendimento e ocorrência
médicas dos participantes e envolvidos no evento.
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Esta Lei aplica aos eventos/provas que aglutinem número de pessoas
iguais ou superior a 1.000 (um mil) pessoas.
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No inciso 5º do Artigo 1º consta: Ficará impossibilitada para eventos
privados a utilização de ambulância da SAMU.
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Já não bastasse a Lei 190 que é municipal, que faz uma série de
exigência para a realização de eventos de grande porte, agora tem mais a 2995
do governo estadual.
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Gostaria até de saber, se o Sated seccional de Rondônia foi informado
sobre a inauguração do teatro estadual e de sua programação. Com a palavra o
eterno presidente do Sated/RO Firmineto Mendes
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Voltando a 2995 – Já pensou, blocos tipo Banda do Vai Quem Quer. Galo da
Meia Noite, Us Dy Phora, Furacão da Zona Sul, Até Que a Noite Vire Dia e Carna
Leste que levam muito mais que mil pessoas em seus desfiles, quando não vão ter
que investir na contratação de ambulâncias e paramédicos.
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Acho que essa Lei também proíbe a participação de Bombeiros Estaduais,
tem que ser Bombeiro Civil o que vai custar outra grana preta. Por um lado, até
que a Lei é boa, pois vai acabar com alguns blocos que só pensam em faturar
algum, não se importando com a segurança dos foliões.
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Ainda bem a Lei isenta os desfiles das escolas de samba. Esse sim o
verdadeiro carnaval cultural, as escolas de samba desfilam contando e cantando
fatos da história do Brasil e do Mundo é totalmente cultural.
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Já os blocos de trio, como são chamados os blocos que desfilam
utilizando trio elétrico para reproduzir o som de suas bandas, são considerados
como “mercantilistas”, pois cobram dos foliões através da venda de abada.
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Tá certo que tem a “pipoca” que vai atrás do trio elétrico, esse folião
deve ser cuidado pelo poder público, pois os foliões que vão dentro da corda de
isolamento, estes sim, são da responsabilidade da entidade ou da direção do
bloco e por isso, devem contar com ambulância e até médico para atender algum
folião que venha passar mal durante o desfile.
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É a mesma coisa nos estádios onde acontecem jogos de futebol, se não
tiver ambulância o jogo não começa
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No carnaval de 2014 o bloco que não contratar ambulância para seguir seu
desfile, não vai poder nem sair da concentração. Aliás, não vai poder nem
concentrar, pois a equipe médica com ambulância e tudo tem que estar no local
da concentração, meia hora antes da festa começar.
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Quem está esperneando pra tudo quanto é lado, é o presidente do Galo e a
presidente da BVQQ.
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Uma da turma da Secel na Conferência: Uma jovem viu aquele rapazinho
bonitinho e botou pra cima dizendo pras colegas: Ele não me escapa, vou levá-lo
pro meu chalé hoje a noite, custe o que custar. A Wélida não tendo o que fazer,
foi contar pro “Zinho” e ele com medo de ser “abusado sexualmente” se recolheu
aos aposentos do hotel antes da “coruja’ piar. Já pensou!
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E tem aquela da turma que foi pro centro da cidade e perdeu a noção do
tempo. Essa você fica sabendo só amanhã!
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