segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SOMBRINHA CANTA DIA 4 EM PORTO VELHO

Na próxima sexta feira dia 4 de outubro, o cantor e compositor Sombrinha, vai se apresentar no Mirante 2 e Meio no bairro Arigolândia em Porto Velho, numa promoção do também sambista Beto Cezar. O cantor está trabalhando as músicas do recém lançado CD “Matéria Prima” que conta com a participação de vários sambistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Chico Buarque. Hamilton de Holanda e a Velha Guarda da Mangueira. Paulista de São Vicente em 1979 Sombrinha se mudou para o Rio de Janeiro onde junto com os sambistas Almir Guineto, Jorge Aragão, Bira, Ubirani, Sereno e Neoci fundaram o Grupo Fundo de Quintal em 1980. Sua primeira composição em parceria com Jorge Aragão “Marcas no Leito”, gravada pela Alcione.
Beto Cezar e Sombrinha estarão se apresentando em Manaus sábado dia 5, no Butiquim da Camélia II.

Para o show em Porto Velho que vai acontecer sexta feira dia 4, no Mirante 2 e Meio, o grupo “Samba Mais” foi convidado para fazer a abertura as 22h00. Informações sobre comercialização de ingressos, através dos telefones 9223-4450 ou 9297-8958

LENHA NA FOGUEIRA - 1º.10.13

Amanhã o município de Porto Velho estará completando 99 anos de criação. Vamos alertar os colegas apresentadores de programas de televisão.

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O aniversário é do Município de Porto Velho e não da Cidade de Porto Velho. O município abrange a área que abriga os distritos de Nova Califórnia a Calama, que passa por União Bandeirantes, Abunã, Jacy Paraná, Vista Alegre do Abunã, Extrema, São Carlos, Fortaleza do Abunã e outras localidades do Baixo Madeira como Nazaré e Maici.

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Portanto amigos, ao anunciaram o aniversário digam: Aniversário de 99 da criação DO Município de Porto Velho e não DA Cidade Porto Velho.

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O Município de Porto Velho vai completar 99 anos e a Cidade de Porto Velho tem mais de 100 anos, existe uma diferença significativa entre cidade e município.
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Por falar em professor, assistindo matéria sobre a caminhada que alunos de um colégio fizeram de Porto Velho a Santo Antônio pelo trilhos da Madeira Mamoré, mais uma decepção:

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Um professor de geografia errou várias vezes ao falar sobre o Ramal São Domingos, o Bairro do Triângulo e os túmulos do Cemitério da Candelária.

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Querido professor de geografia: O bairro do Triângulo não tinha e não tem nada a ver, com o Ramal da Estrada de Ferro que começava no hoje Cai N’água que ficou conhecido como “Ramal São Domingos” e era utilizado para levar as Pelas de Borracha que vinham dos seringais bolivianos e dos vales dos rios Mamoré, Guaporé. Abunã e Jacy Paraná para serem beneficiadas na Usina São Domingos que ficava em frente onde hoje está parte da área do 5º BEC no bairro do Areal.

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O eminente professor foi mais além, na falta de informação sobre o município e a Estrada de Ferro, ao passar aos seus alunos (ao vivo pela TV), que o bairro do Triângulo Surgiu em 1950. Coitado dos alunos daquele colégio. O Bairro do Triângulo existe praticamente desde o início da construção da Estrada de Ferro.

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Para completar as desinformações sobre nossa história, não sei se foi o mesmo professor, sei que é do mesmo colégio, que disse que os túmulos do cemitério da Candelária haviam sido violados, porque naquele tempo (da construção da Ferrovia), os defuntos eram enterrados com cordões de ouro, relógios e outras jóias”,

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“Lembrando a letra da música “Madeira Mamoré”, de João Cândido: A Lenda diz, e não é mentira não...”.
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Diz a lenda que os ingleses que vieram primeiro, tentar construir a estrada de ferro Madeira Mamoré, recebiam seus soldos na moeda inglesa, ou seja, "Libra Esterlina” e que as moedas eram em ouro. Com medo de serem roubados, colocavam as moedas de ouro em “potes’ e enterravam na mata e mais, segundo Diz a Lenda, ao morrerem a fortuna ficava perdida, porque eles não falavam pra ninguém onde haviam enterrado.

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A Lenda diz e não é mentira não... Suas almas apareciam em sonho para pessoas privilegiadas e pediam para que fosse desenterrar o “Pote” com as Libras Esterlinas, só que a pessoa para quem a alma (visagem) havia contado o local onde estava enterrada a fortuna, não podia contar pra ninguém e se contasse, quando desenterrava a “cabaça”, só encontrava cinza.

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A história do Município e da cidade de Porto Velho assim como a história de Rondônia, precisa ser mais bem contada pelos professores do sistema de educação.
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Como em Porto Velho qualquer um se diz historiador, quem sou eu pra contestar essas “aulas”!

TREM VIVO NO ANIVERSÁRIO DE PORTO VELHO


Depois de ser lançado na XVI Bienal Internacional do Livro do Rio, Trem Vivo, de autoria de Viriato Moura, Yêdda Borzacov e Samuel Castiel, será lançado em Porto Velho no dia em que o município completará 99 anos de criação.
Viriato Moura, autor do projeto editorial, é médico, comunicador conhecido em nosso meio e idealizador do Projeto Viva Porto Velho, Yêdda Borzacov é professora e historiadora, e Samuel Castiel, médico e músico; todos membros da Academia de Letras de Rondônia.
Segundo Viriato, a idéia de publicar um livro de ficção sobre a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré decorreu do reduzido número de obras nesse contexto sobre a ferrovia dita mãe de Rondônia. Todos os seus autores vivem em Porto Velho há mais de meio século e vivenciaram um tempo em que a estrada ainda estava em operação. Os contos e as crônicas contidas na obra, de certo modo, envolvem a ferrovia e transmitem, segundo seu editor e um dos autores, aos significados da EFMM para os habitantes do passado da capital.

Trem Vivo  será lançado no dia 2  de outubro, às 20h30, na Casa da Cultura Ivan Marrocos.

sábado, 28 de setembro de 2013

JOSÉ HÉLIO - O LOCUTOR COMERCIAL DA CAIARI


Continuando com a história do surgimento da rádio Caiari, nesta edição, publicamos a entrevista com o José Hélio de Castro que juntamente com o Bianor Santos e o Inácio Castro foram os primeiros locutores da emissora criada pelo então padre Vitor Hugo em 1960. Zé Hélio conta de como começou sua vida como locutor de rádio: “Estava tomando tacaca na banca da dona Chiquinha na praça Jonathas Pedrosa, quando ouvi pelo Serviço de Alto Falante a Voz da Cidade que eles estavam recebendo inscrições para teste de locutor, fui lá me inscrevi e fui aprovado”. Daí pra frente, Hélio foi contratado pela rádio Difusora do Guaporé e depois pela rádio Caiar. Acompanhe essa história.

ENTREVISTA



Zk – Vamos começar por sua identificação?
Zé Hélio – Meu nome completo é José Hélio de Castro Rocha, nasci em Fortaleza por acaso, porém me considero de Rondônia porque vim pra cá com três meses e aqui me criei, casei, aqui vou morrer. Minha mãe chamava-se Alice Rocha de Castro e o meu pai Inácio de Castro e Silva. Nasci no dia 9 de fevereiro de 1940.
Zk – Em Porto Velho como foi a tua infância?
Zé Hélio – No inicio a gente morava numa casa da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ali onde hoje existe a Vila Ferroviária na Farquar. Existia um casarão, de um lado morava a nossa família e do outro seu Joaquim Bártolo e a dona Labibe. Depois moramos na José do Patrocínio e finalmente fomos para a D. Pedro II, onde vivi minha juventude, só sai de lá quando casei.
Zk – E quando foi que você começou a trabalhar em rádio?
Zé Hélio – Essa história é muito interessante: Quanto estava fazendo a quarta série do ginásio, Eu, Zé Nilton e o Bianor um dia a gente estava na praça Jonathas Pedrosa tomando tacaca na dona Chiquinha e tinha a Voz da Cidade do Fuad Nagib cujo estúdio era bem em frente, aí saiu uma nota, dizendo que eles estavam com inscrição aberta para quem quisesse fazer teste para locutor, então fomos lá os três, fizemos o teste e fomos os três contratados para trabalhar no Serviço de Alto Falante A Voz da Cidade.
Zk – E a Rádio Difusora do Guaporé?
Zé Hélio – Certa noite eu estava trabalhando na Voz da Cidade quando chegou o seu Petrônio de Almeida Gonçalves que era diretor da Difusora e ele me convidou pra fazer um teste na difusora. Trabalhei na Difusora do Guaporé até ela sair do ar.
Zk – E a rádio Caiari?
Zé Hélio – A Rádio Difusora parou suas atividades no final dos anos 1950 e o padre Vitor Hugo entendeu que tinha que montar uma rádio. Então convidou o Bianor Santos para trabalhar com ele na implantação da rádio o Bianor foi quem iniciou a rádio Caiari que funcionava lá no colégio Dom Bosco (hoje faculdade católica) embaixo de uma escada, um transmissor velho de rádio amador. O Bianor foi e me convidou para fazer parte do quadro de locutores e então fui o segundo da rádio Caiari, depois eu levei pra lá meu irmão Inácio Castro e ficamos os três. Depois o bispo Dom João Batista Costa cedeu uma sala no prédio da prelazia atrás da Catedral e á rádio foi pra lá.
Zk – Você lembra o ano e o mês do inicio da rádio Caiari?
Zé Hélio – Na minha concepção foi no meio do ano de 1960. Falo isso porque no inicio do ano de 1960 fui estudar no Rio de Janeiro e por não ter me adaptado e também por saudade da família fiquei apenas 4 meses. Logo que cheguei de volta aqui em Porto Velho o Bianor me convidou para trabalhar na rádio Caiari. Levando em consideração que as aulas começavam em março, voltei pra cá em julho, por isso tenho quase certeza que a rádio Caiari comeu a ir pro ar no mês de agosto de 1960.
Zk – Qual o programa que você apresentava na rádio Caiari?
Zé Hélio – A gente fazia de tudo, era locutor de comercial, apresentava o jornal e outros programas. Vale salientar que naquele tempo existia o locutor comercial que só fazia as propagandas. Exemplo: tinha o programa Carrossel de Melodia que era apresentado pelo Bianor, na hora do comercial entrava no estúdio o locutor para falar as propagandas dos patrocinadores e o Bianor só fazia a apresentação do programa. O Carrossel de Melodia que também cheguei a apresentar era um programa onde as pessoas ofereciam músicas aos aniversariantes. Era assim: Está completando mais um ano no jardim florido de sua existência, a jovem Maria. Seu namorado Pedro com todo carinho, lhe oferece a melodia “Tal”... E tocava a música escolhida pelo namorado. Foi um programa de grande audiência se não o de maior audiência da rádio Caiari, depois do Avisos para o Interior.
Zk – E os controlistas, operadores de som?

Zé Hélio – Quando a rádio começou lá embaixo daquela escada do colégio Dom Bosco, a gente fazia a locução e colocava os discos que a época era apenas em 78 RPM e era muito difícil você fazer a locução e colocar os discos no “prato”, foi então que o padre Vitor Hugo autorizou o Bianor a contratar dois sonoplastas, que se não me engano, fotam, o Ary Santos e Você os primeiros sonoplastas da rádio Caiari.
Zk – Fala mais um pouco sobre como funcionava a rádio Caiari?
Zé Hélio – O Vitor Hugo era um idealista, ele começou a rádio Caiari com aquele transmissor velho de rádio amador e logo depois, fez uma viagem à Itália e por lá, conseguiu equipamentos de primeira qualidade, tudo da marca Telefunken que na época era top de linha. Esse equipamento desembarcou em Porto Velho em meados do ano de 1961. Era uma mesa de última geração, gravador Akai, transmissor potente e a torre (antena), que foi erguida no terreno da igreja Nossa Senhora das Graças lá no KM-1 com aproximadamente 70 metros de altura.

Zk – Quando a rádio passou a funcionar no prédio da Carlos Gomes com certeza o quadro de funcionários aumentou. Quem foi contratado?
Zé Hélio – Aí veio o seu Petrônio Gonçalves, o Abemor. Lembro que também foi criado o programa “Bico do Arara” um programa que tinha apenas cinco minutos de duração mais fazia o maior sucesso, por sempre fazer críticas em forma de sátira (humor) ao governo e outras autoridades. Bom, depois veio o Osmar Vilhena que chegou a ser diretor da rádio.
Zk – Vamos falar sobre seu pai Inácio Castro que foi um dos donos do jornal O Alto Madeira. O que você lembra do seu pai?
Zé Hélio – Nessa vou ficar te devendo. Acontece que quando meu pai morreu eu era criança, estava apenas com cinco anos de idade. Ouvi falar que ele foi um dos pioneiros do jornalismo em Porto Velho. Acho que ele ficou como dono do Alto Madeira até negociar com o Assis Chateaubriand a venda para Os Diários Associados já na década de 1940. Meu pai faleceu no dia 7 de Setembro de 1945.
Zk – Depois da rádio Caiari você trabalhou em outras emissoras ou não?
Zé Hélio – Não, quando sai da Caiari fui trabalhar na empresa Rondomarsa a primeira concessionária de veículos que foi montada em Porto Velho, Era revendedora dos carros da Willys Overland do Brasil. A Rondomarsa que muitos pensam que era do seu Aurélio na realidade, era dos sócios; Joaquim Pereira da Rocha e Humberto Corrêa. A sede era na rua Barão do Rio Branco em frente à praça Jonathas Pedrosa.

Zk – E o José Hélio jogador de futebol?
Zé Hélio – Tem essa fase. Quando retornei do Rio de Janeiro fui jogar no Ferroviário acontece que o diretor da Madeira Mamoré Dr. Ernani Pamplona era o presidente do Ferroviário e eu pedi, para jogar no Ferroviário, que ele me arranjasse um emprego e então ele me colocou no SALFT – Serviço de Água, Luz e Força do Território. Quando surgiu a Rondomarsa fui pra lá porque o ordenado era bem melhor. No SALFT eu ganhava Cinco Mil Cruzeiros e a Rondomarsa me ofereceu Oito Mil. Devo esclarecer que a rádio Caiari naquela época só funcionava à noite.
Zk – Você começou jogar bola aonde?
Zé Hélio – Comecei mesmo no campinho do Barão do Solimões, depois no time do Colégio Dom Bosco. O primeiro time federado foi o Bancrévea Clube que só disputou uma temporada, então fui pro aspirante do Botafogo e no ano seguinte fui promovido para o time principal. Em 1960 após retornar do Rio de Janeiro fui jogar no Ferroviário onde fiquei até encerrar a carreira em virtude de problemas no menisco.
Zk – Para encerrar. Família
Zé Hélio – No dia 7 de dezembro deste ano, vou comemorar 50 anos de casado com dona Irene dos Reis Castro. Tivemos quatro filhos, três mulheres e um homem, graças a Deus todos perfeitos, casados e encaminhados como diz o outro. Minha família é uma família muito feliz!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

JUDILSON DIAS - COORDENA A VIRADA CULTURAL

A prefeitura de Porto Velho através da Funcultural vai festejar os 99 anos da criação do município, realizando vasta programação cultural, num evento denominado “Virada Cultural”. Para que isso fosse possível, a presidente da Funcultural Jória Lima fez um chamamento público convidando entidades sem fins lucrativos a participar. Foram sete editais e no da Virada Cultural, quem venceu foi o Grupo Quebra Cabeça através de um Projeto elaborado pelo Judilson Dias. Judilson é especialista em formular Projetos. “Principalmente no segmento cultural”. Para esclarecer como vai acontecer a Virada Cultural dos 99 anos do município de Porto Velho, batemos o seguinte papo com Judilson:

ENTREVISTA

Zk – Vamos falar sobre a Virada Cultural que você está coordenando?
Judilson Dias – Ela é fruto de um chamamento público feito através da Funcultural de Porto Velho que contou com sete editais: Virada Cultural, Tribos da Cultura, Réveillon, Natal, Carnaval, etc. É uma coisa bem bacana, porque é muito transparente. Através dos editais você acaba com aquela história do apadrinhamento, já que os resultados são públicos, as pessoas têm acesso às informações. Acaba aquela coisa de serventia dos órgãos públicos. Praticamente você coloca a Fundação de Cultura de Porto Velho no mesmo nível das Fundações de Cultura do Brasil porque no Brasil inteiro agora é isso, é edital, como consta das diretrizes do Ministério da Cultura.

Zk – Quem está com você nessa empreitada?
Judilson Dias – Estamos fazendo esse trabalho junto com o grupo de Teatro Quebra Cabeça, que nasceu aqui em 1982 com o Alexandro Bedotti, Ângela e o Marluce e a gente tá tentando reestruturá-lo. A Virada Cultural está sendo feita através desse grupo, até porque, só poderia participar dos editais, entidades sem fins lucrativo. Fizemos o projeto, apresentamos e tivemos a alegria de ser contemplado. A única coisa que nos preocupava era o pouco tempo para realizar o projeto. O único projeto dos sete editais que não poderia esperar um pouquinho para ser realizado, era justamente o da Virada Cultural, pois tem que ser realizado no dia do aniversário do município. Ainda bem que conseguimos montar um grupo muito bacana que está trabalhando quase vinte e quatro horas no projeto: Eu o Gilberto, Margareth e o pessoal da Funcultural que está dando um apoio muito bom pra gente, porque sozinho não realizaríamos, foram apenas 15 dias para colocar em prática. A programação está pronta.

Zk - Onde vai acontecer a programação?
Judilson Dias – Veja bem, o aniversário do município é dia 2. Se a gente fizesse uma virada cultural de 24 horas seria muito complicado, porque dia três é dia útil, as pessoas vão trabalhar, decidimos começar no dia 1º a partir das 18h00 na praça da Madeira Mamoré com toda estrutura de palco, som e iluminação com a abertura oficial contando com a presença do prefeito, com piano, violonista, o hino de Porto Velho e depois segue a programação cultural, com teatro, música, dança. Essa programação vai até cinco horas da madrugada do dia 2.

Zk – E no dia 2 data do aniversário de Porto Velho?
Judilson Dias – Na quarta feira que é o dia 2, a programação na Estrada de Ferro começa às 16h00 e vai até as 22h00.

Zk – Essa programação só vai acontecer na EFMM?
Judilson Dias – A programação também vai acontecer na Zona Sul e na Zona Leste e nesses dois polos, começa as 9h00 do dia 2 e vai até meia noite. Na Zona Sul as apresentações vão acontecer no Campo Florestão onde colocaremos o maior Trio Elétrico que existe por essas bandas e na Zona Leste os shows acontecerão no Cedel do JK onde estará montado um grande palco.
Zk – Quais as atrações que estarão se apresentando nos três polos?
Judilson Dias – Tivemos o cuidado de fechar essa programação, respeitando o nosso Conselho Municipal de Cultura então, todas as setoriais que compõem o Conselho estarão representadas nesse evento. Teatro, música, dança, artes plásticas, literatura, folclore, carnaval, juntando tudo teremos mais de cinquenta atrações. Destacamos que é uma programação cem por cento com artistas da terra principalmente de Porto Velho. Essa é uma determinação da presidente da Funcultural Jória Lima e do prefeito Mauro Nazif.



Zk – Fala sobre você?
Judilson Dias – Morei aqui entre os anos de 1990 a 2001. Trabalhei durante 8 anos no Sesc, onde coordenei vários projetos: Semana Nacional de Teatro, Semana de Dramaturgia, FAM/Sesc, ajudei na implementação do Femut com o Cláudio Vrena e outros, foram 13 anos de muita batalha e muitos projetos aqui em Porto Velho. Fui convidado para assumir como diretor de cultura do Sesc do Rio Grande do Norte e como sou de Recife aceitei o convite, até para ficar mais perto da minha família, foram sete anos como diretor do cultura do Sesc/RN.
Zk – E por que a volta para Porto Velho?
Judilson Dias – Fiz o inverso. As pessoas tiram férias e vão pro Nordeste e eu tirava férias e vinha pra Porto Velho terra pela qual tenho um carinho muito grande. Tudo que eu fizer por Porto Velho em nível profissional e pessoal, sempre será muito pouco pelo que essa cidade me deu e sempre tive vontade de voltar pra cá, porque aqui estão meus amigos e as pessoas que gosto, então vim passar as férias no final do ano passado e fui ficando.
Zk – É verdade que hoje você é especializado em formatação de projetos culturais?
Judilson Dias – Me especializei acompanhando todo o processo desenvolvido pelo Ministério da Cultura tanto como produtor cultural como representante do Sesc e hoje aplico o que aprendi. Este ano mesmo apliquei para mais de cinquenta alunos na UNIR um curso de Criação de Projetos Culturais e recentemente, tive entre quatro Projeto Apresentados no Edital para Cultura Negra no MinC três projetos selecionados o que é um ótimo índice. Hoje estou prestando serviço na Sedam. Então é isso, uma pessoa que gosta de Porto Velho, precisa trabalhar e tá aqui pra isso.
Zk – Para encerrar. Como podemos contratar o Judilson para desenvolver um Projeto?

Judilson Dias – Devo esclarecer que quem faz projetos faz para todas as áreas, no meu caso, só não me atrevo a desenvolver um projeto para construção civil, mas, o resto... Minha especialidade é a área cultural. Nos colocamos a disposição das prefeituras e entidades culturais. Façam contato pelo e-mail judilsondias@gmail.com é mais fácil me encontra via e-mail do que via telefone. Estamos à disposição.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 27.09.13

Hoje em Guajará Mirim tem show com o levantador de toada David Assayag. A voz da Amazônia vai se apresentar na Mansão e contará com a participação de cunhã poranga e tribos dos bois de Guajará.

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Por falar em Guajará Mirim, apesar da matéria inserida nesta página com o título, Confúcio Sepulta Duelo na Fronteira; Tem gente que acredita que a festa ainda vai acontecer este ano.

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O empresário Wando que tomou a briga para sua empresa informou a este colunista, que assim que o governo estadual entregar a reforma do bumbódromo e o Corpo de Bombeiro liberar, a festa vai acontecer. Para tanto conseguiu patrocínio junto a uma distribuidora de cerveja. A grana pode não ser a pretendida, mas, vai dar para os bois mostrarem um bom espetáculo, afirma Wando.

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Quando o Bacellar diz que Confúcio Sepultou o Duelo na Fronteira não quer dizer que os bois não vão se apresentar. O que não vai acontecer é a tradicional disputa.

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De acordo com o diretor do boi Malhadinho Silvio Evangelistas, as duas agremiações entraram em acordo e vão fazer uma apresentação especial no dia 15 de novembro. “Ainda não posso afirmar se vai ter alegoria, conversamos com o Ricardinho do Flor do Campo e ficou pra gente decidir sobre este item”, disse Silvio.

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Não é a primeira vez que os bois de Guajará não participam de disputa, no inicio, o festival era apenas mostra e se não me engano, em 2002 também não aconteceu a disputa foi apenas apresentação. Agora, jamais o festival ou qualquer outra estilo de apresentação envolvendo os bois de Guajará em Guajará aconteceu fora da data do Festival, ou seja, na segunda semana da primeira quinzena de agosto.

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Por que será que o governador após receber uma das mais emocionantes homenagens já feitas a uma autoridade de Rondônia em Rondônia, resolveu não mais ajudar os bois da Pérola do Mamoré. A homenagem que os dois bois fizeram em 2011 ao governador foi muito emocionante. Naquele dia pensei comigo mesmo: De hoje em diante o Duelo na Fronteira vai receber mais apoio do governo estadual. Para nossa surpresa, desde o final do ano passado o governador vem dizendo em tudo quanto é entrevista às rádios de Guajará que não vai autorizar a assinatura de convênio em favor dos bois Malhadinho e Flor do Campo.

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Para acabar com qualquer sonho dos guajaramirenses, o governador voltou a confirmar e desta vez foi para a Secretária da Semcet, Sâmia Melgar, em solenidade que aconteceu no dia 25 próximo passado, que não vai disponibilizar nenhum tostão, seja via Secel ou via emenda de parlamentares. Esse foi o cheque mate.

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Agora o negócio é correr atrás e realizar a já programada apresentação no dia 15 de novembro e partir para a luta, em busca de recursos para a realização do Duelo na Fronteira de 2014. E tem que ser logo porque 2014, é ano eleitoral e a Justiça proíbe assinatura de convênio para eventos culturais a partir do mês de abril.

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Seria bom que o governo estadual atendesse a reivindicação dos dirigentes dos bois Flor do Campo e Malhadinho e transferisse a administração do bumbódromo para as duas agremiações.

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Para não ficar apenas no muro da lamentação. Vamos nos preparar para assistir a peça O Homem de Nazaré que o grupo Êxodo vai encenar hoje, amanhã e depois na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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A partir das 17h30 os ônibus começam a sair da frente da prefeitura ou igreja catedral no rumo da Jerusalém. Vamos nessa D’Andrea!

ÊXODO APRESENTA O HOMEM DE NAZARÉ


O grupo teatral Êxodo realiza de hoje 27, até domingo dia 29, na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia a encenação da peça, “O Homem de Nazaré”. De acordo com o presidente do Êxodo André D’Ándrea a encenação do espetáculo teatral será realizada nesta data, em virtude de alguns percalços enfrentados pela atual gestão, entre elas a falta de apoio governamental e de empresas privadas “Mesmo assim conseguimos com muito esforço, marcar a encenação para os dias 27, 28 e 29 deste mês de setembro”. André desde o começo de sua gestão vem lutando para conseguir patrocínio para a realização da peça o que só agra foi possível. “Mostramos nossa cara encenando o quadro “A Paixão de Cristo” na Sexta Feira Santa, durante procissão do Senhor Morto e de lá pra cá, não paramos de correr atrás, com o objetivo de encenar a peça ainda este ano. É uma questão de honra”, disse André.
De hoje  27, até domingo 29, com entrada franca (Quem quiser pode levar um quilo de alimento não perecível que doaremos a entidades carente de nossa cidade, mas, não é obrigatório), a peça estará sendo encenada sempre a partir das 20h00 na Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.

Ônibus especial

O Grupo Teatral Êxodo informa ao público de Porto Velho e região, que haverá ônibus da empresa Rio Madeira saindo de frente da Prefeitura e Catedral, a partir das 17h30 em direção a Jerusalém da Amazônia para a apresentação da peça teatral “O Homem de Nazaré – 2013” nos dias 27, 28 e 29 de setembro, com 2 linhas e 4 ônibus, sendo uma pela Zona Sul passando pela Avenida Jatuarana e outro pela Zona Leste passando pela Avenida José Amador dos Reis, não percam.

CONFÚCIO SEPULTA DUELO DA FRONTEIRA


Por Carlos Barcellar


Na manhã desta última quarta-feira, 25, durante cerimônia realizada no Distrito do Iata, para entregar à população a estrada asfaltada que liga o distrito com a BR 425, estrada que também permite o acesso a outras linhas daquela região, o Governador Confúcio Moura foi procurado, particular e informalmente, pela Secretária da Semcet, Sâmia Melgar, para tratar sobre o Duelo da Fronteira.
A Secretária de Cultura de Guajará-Mirim, que ao assumir a pasta da Semcet no mês de agosto, durante discurso de posse garantiu realizar o Festival Folclórico da Pérola do Mamoré, procurou saber do Governador Confúcio sobre os recursos do Estado para financiamento do Duelo da Fronteira.
Confúcio Moura foi taxativo: “não existe dinheiro para o Festival. Nem do Governo e nem da Assembléia Legislativa”. E assim, em tom seco e curto, o Governador sepultou de uma vez a 19º edição do Festival Folclórico de Guajará-Mirim, pelo menos no que se refere aos recursos públicos advindo de seu governo.
Como é do conhecimento de todos, os cofres públicos do Palácio Pérola do Mamoré se encontram em estado de penúria e tem, inclusive, dificuldades de cobrir mensalmente até a folha de pagamento dos servidores do município, de maneira que, mesmo tendo empenhado sua palavra, a Secretária Sâmia muito provavelmente não conseguirá tirar um único real do orçamento da Semcet, para cumprir com sua palavra, realizando o Festival.

Às duas diretorias, Flor do Campo e Malhadinho, restam apenas a esperança de algum abnegado empresário, apaixonado pela brincadeira de boi-bumbá, assumir o Festival, possibilidade absurdamente remota. A cada dia que passa, até o mais otimista dos brincantes não acredita mais na realização do maior espetáculo de cultura popular do Estado de Rondônia.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

UM PARQUE DE BERADEIROS

Por Luciana Oliveira

O que você vê quando se depara com o rio Madeira? Por acaso pensa que é apenas um curso natural de água que flui de modo infinito e imutável para outro curso d'água? Espero sinceramente que não. Esse rio que nasce lá na cordilheira dos Andes e flui até aqui é o rio de quatro gerações minhas, além de estar entre os 20 de maior extensão no mundo. É um patrimônio que cidade, estado ou país nenhum desprezaria. Infelizmente, apesar de toda essa magnitude o rio onde as memórias mais valiosas que tenho desaguam talvez não resista ao entusiasmo desenfreado pelo progresso. No lado da cidade, os mirantes desmoronam e no outro comunidades ribeirinhas estão igualmente ameaçadas de serem extintas pela força das águas. A natureza silenciosa se vinga. Não se discute a necessidade de progresso, mas o que o homem faz para alcançá-lo. O que realmente se discute é o futuro. A previsão é de que a população da terra aumente absurdamente até 2050, mas na América Latina que representa hoje quase 9% na estatística mundial, caia pra menos de sete. Isso porque nos países em desenvolvimento a taxa de natalidade será maior, ou seja, quanto mais pobre, mais populoso. A pergunta do século é: haverá alimento e trabalho pra todos?
Tracei esse paralelo para chamar atenção à necessidade de preservarmos nossas riquezas naturais, nosso rio que devido à obras monumentais está com sua mata ciliar ameaçada. A destruição de suas margens implica em modificações profundas não só no aspecto visual, mas na vida futura. A vegetação ribeirinha protege contra o assoreamento que engole tudo que está pela frente, fauna, flora e comunidades inteiras. Engole gente, engole história, engole identidade.
Com essa foto espetacular do pôr do sol do Madeira quero chamar a atenção para um projeto que nasceu para proteger esse cenário natural.

Um bando de loucos por esse rio colhe assinaturas pra uma petição em apoio ao projeto Parque dos Beradeiros. É fácil! Você acessa o site peticaopublica.com.br e registra seu apoio num abaixo assinado virtual. O Parque dos Beradeiros vai proteger o cenário que você está vendo com uma infra-estrutura voltada ao lazer. Parabenizo em nome de Rudney Prado Melo os idealizadores e os que apoiam esse projeto. Eu assino embaixo!

LENHA NA FOGUEIRA - 26.09.13

A Associação do Grupo Teatral Êxodo convida a imprensa rondoniense para o ensaio geral especial nesta quinta-feira (26), às 19h, do Espetáculo O Homem de Nazaré, na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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Encenado há mais de 30 anos, o espetáculo já atraiu milhares de pessoas, tendo repercussão nacional e internacional. A peça estréia mais uma edição amanhã sexta-feira (26), às 19h30, com reapresentações no sábado e domingo. Não será cobrada entrada, porém, pede-se a doação, não obrigatória, de um quilo de alimento não perecível.

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III Congresso Estadual da Unegro - RO. O congresso é o maior e mais qualificado espaço de discussão e decisão do Movimento Negro. Nele reúnem-se dezenas de militantes que constroem um rico espaço de formação, onde se apontam os rumos e as diretrizes do Movimento Antirracista.

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O Congresso da UNEGRO é aberto a todos as pessoas, que podem participar comparecendo às mesas que discutirão a Conjuntura do Movimento Negro, e quando delegados, votando na plenária final. Local: Sintero, Data: 04 (noite) e 05 de outubro de 2013 (dia inteiro). Hospedagem - Será disponibilizado alojamento, Informar a necessidade por e-mail: alzemir@hotmail.com 9235 6997 9920 8924

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Por falar em reunião, Em audiência pública realizada terça feira no plenário da Câmara Municipal, o vereador Alan Queiroz debateu com autoridades do município de Porto Velho sobre a criação do Parque dos Beradeiros na margem esquerda do Rio Madeira.

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De acordo com Movimento pró-criação, o Parque dos Beradeiros garantirá a permanência da mata e será uma reserva horizontal, do trecho que faz frente com o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré até, pelo menos, 2 km abaixo do local da ponte. O parque é um instrumento para valer como Área de Preservação Permanente (APP).
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Geri Anderson, um dos participantes do Movimento explica “O mais importante é que o Parque dos Beradeiros garantiria a não supressão da mata, o não desaparecimento desse patrimônio paisagístico, que tanto nos orgulha e que a todos encanta. Por isso convidamos a todos para assinar o abaixo assinado disponível no site http://www.parquedosberadeiros.com.b

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A respeito do Parque dos Beradeiros, publicamos nesta página artigo da jornalista e empresária Luciana Oliveira. Aqui reforçamos o convite para que assinem o abaixo assinado disponível no site acima.

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E a reforma administrativa não foi votada pelos deputados estaduais na terça feira. Os sindicatos que representam os funcionários públicos estaduais, até que enfim, acordaram e entraram na “briga”, solicitando que seja realizada audiência pública para se discutir os detalhes da Mensagem enviada pelo governo estadual. Tenho a impressão que, apesar do esforço da bancada oficial, a Mensagem não será aprovada na íntegra.

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Terça feira a Assembléia ficou repleta de secretários, na tentativa de influenciar os deputados na hora da votação a favor da Reforma Administrativa pretendida pelo governo. Porém os sindicalistas mostraram que têm maior força e conseguiram que a Mensagem fosse tirada da pauta.

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Antes só quem estava se movimentando contra a aprovação da mensagem governamental eram os envolvidos nos segmentos culturais que lutavam pela não extinção da Secel. Agora o movimento é bem maior, com todos os sindicatos se posicionando contra a medida de “contenção”.

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Agora é esperar para ver “quem tem roupa no quaradouro!”

terça-feira, 24 de setembro de 2013

FESTA DOS 99 ANOS DE PORTO VELHO




Os 99 anos do Município de Porto Velho serão celebrados com uma intensa programação cultural. A Funcultural da Prefeitura preparou uma vasta programação com diversos segmentos artísticos nos dias 01 e 02 de outubro.
A Presidente da Fundação Cultural, Jória Lima, informou que “as comunidades do centro, zona leste e zona sul terão acesso gratuitamente a música instrumental, regional, eletrônica, seresta, forró, samba, sertanejo, mostra de cultura afro, popular, dança clássica, Hip Hop, contemporânea, capoeira, coral, grafitagem, DJ, feira de artesanato, atividade circense, tenda de literatura, mostra de filmes nacionais, espaço teatral, intervenções e muito mais”.
O Prefeito Mauro Nazif, solicitou que as regiões mais carentes de Porto Velho recebam atrações culturais, “é importante essa aproximação da cultura com os bairros, é neles que descobrimos grandes talentos. A Virada Cultural é uma forma de expandir e agregar os valores regionais da gente da nossa cidade”, informou o Prefeito.

As atividades da Virada Cultural de Porto Velho acontecerão de forma simultânea na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no centro, no campo Florestão na Zona Sul e no Cedel do JK II (espaço arraialeste).

HOMEM DE NAZARÉ NESTE FINAL DE SEMANA


O grupo teatro Êxodo vai apresentar nos dias 27, 28 e 29 (sexta, sábado e domingo), na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia a peça “O Homem de Nazaré”. A direção do Êxodo desde o inicio do ano vem trabalhando a possibilidade da encenação da peça que faz parte do calendário turístico de Porto Velho e somente agora, conseguiu viabilizar sua encenação. “É muito difícil se conseguir recursos para a realização de um evento do tamanho da nossa peça”, disse o presidente do grupo André D”Andrea.
Num esforço que envolveu os atores que participaram do elenco da peça, a cidade cenográfica foi pintada, capinada enfim preparada para receber o público que com certeza vai comparecer para prestigiar as apresentações. ”Como presidente do Grupo Teatral Êxodo, deixo aqui os meus sinceros agradecimentos a todos os colaboradores e voluntários que fizeram a pintura dos cenários da cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia, para a peça teatral O Homem de Nazaré - 2013, nos dias 27, 28 e 29. Vamos conseguir em nome de JESUS.”

LENHA NA FOGUEIRA - 25.09.13

No próximo domingo (19), vai acontecer programação alusiva aos 100 anos da Capela de Santo Antônio. A comemoração começa com a Caminhada que sairá de Porto Velho rumo a Capela onde será celebrada missa campal às 10h00 e depois, será servido almoço com o prato no valor de R$ 10,00 (pessoa).

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Já que entramos no assunto centenário, o de Porto Velho que vai acontecer em 2014, começa a ser festejado a partir do próximo dia 1º de outubro, com a realização da “Virada Cultural” que vai durar 24 horas, ou seja, começa no dia 1º e termina no dia 02, justamente no dia que Porto Velho completa 99 anos de emancipação.

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Por falar em programação, o Duelo na Fronteira, de acordo com mensagem publicada nas redes sociais, pela direção dos bumbas Flor do Campo e Malhadinho, não vai mais acontecer, pelo menos nos moldes de Duelo.

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Diz a nota: Como já é de conhecimento de todos de Guajará Mirim e também do Estado, o governador Confúcio Moura não autorizou o pagamento das emendas dos deputados, que foram de comum acordo cedidas para os bois bumbas de Guajará Mirim no montante de 2 milhões. Ficando assim impossibilitado a realização do festival (Duelo na Fronteira versão 2013), restando às associações se abraçarem e juntas resolverem fazer um evento no dia 15 de novembro.

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A nossa vinda até vocês através desta conceituada coluna do Zekatraca, é para convocar os sócios, simpatizantes e amigos dos bois a nos ajudar a escolher um nome a ser dado a este evento, que no caso, passará a acontecera sempre depois do festival "Duelo na Fronteira". Quer dizer: iremos realizar dois eventos durante o ano em Guajará Mirim.
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Estamos solicitando ao governo do Estado que passe o bumbódromo para os bois, deixando a responsabilidade da manutenção e administração para as duas associações. Ficaremos aguardando as sugestões que devem ser postadas no face dos bois Malhadinho e Flor do Campo. Agradece Silvio do boi Malhadinho.
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É mais um vento tradicional do estado de Rondônia que não será realizado em 2013. É a cara do atual governo cuja meta principal, é exterminar todo e qualquer movimento cultural que seja de relevância para Rondônia.

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A equipe do governo só não acaba com o Palco Giratório porque é um evento produzido pelo Sesc e porque o anfiteatro da Madeira Mamoré, é administrado pela prefeitura de Porto Velho. Não sei nem como é que vão inaugurar o teatro estadual! Isso pode ser considerado como “milagre” na atual gestão.

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Por falar em teatro, neste final de semana acontece a encenação da peça “O Homem de Nazaré’ pelo grupo teatral Êxodo. Vai ser na cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia nos dias 27, 28 e 29

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Ontem a direção da Federação das Escolas de Samba de Rondônia esteve reunida com a presidente da Funcultural tratando da programação carnavalesca do próximo ano.

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A Fesec está com a documentação toda em dia e em conseqüência, pode administrar o carnaval do centenário de Porto Velho. Ficou acertado outra reunião para o dia 8 de outubro, quando então será batido o martelo quanto ao local onde serão realizados os desfiles das escolas de samba em 2014.

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Por falar em escola de samba, no próximo sábado dia 28, a escola de samba Asfaltão realiza o IV Baile Brega. Vai ser na boate Mandacaru com a animação do melhor grupo de seresta da Amazônia “Os Anjos da Madrugada”. Reservas de mesa pelo telefone: 9982-9381, 9222-7727.

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E a artesã chegou reclamando como sempre e levou o maior “esbrega” da coordenadora: “Deixa de ser chata!”. Conferência de Cultura.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PORTOVELHEIRA DOMINA RODA DE SAMBA DO BETO



O público que marcou presença no Mercado Cultural na noite do último sábado 21 foi surpreendido, pela apresentação do cantor e compositor Silvinho. Convidado pelo Beto Cezar para fazer a apresentação especial daquele sábado, Silvinho preparou um repertório totalmente diferente do costumeiramente apresentado na Roda de Samba. Fã incondicional de João Bosco, Silvinho começou seu show com o clássico “Kid Cavaquinho”, para depois mesclar composições de sua autoria, com as do seu pai, Dorival Caymi, Zeca Pagodinho, Ary Barroso e Gonzaguinha. O diferencial na apresentação foi que, Silvinho não é especialista em samba, suas composições retratam as coisas de Rondônia e da Amazônia: “Eu sou do Norte e vou remando, devagarinho eu to chegando...” e assim mesmo num ritmo, por uns chamado de MPBera e por outros como Pop Regional, esse último chega mais perto do estilo Silvinho de compor. “... Eu sou da terra de Zezinho Maranhão que manda bem; do Silvio Santos Zékatraca, do meu pai Cara de Paca, que defende a cultura como ninguém. Terra de Bado e de Baaribu Nonato... terra de Ernesto Melo o poeta da cidade...” Um côco (embolada), muito bem elaborado. “Essa música nem sei dizer sobre sua harmonia”, frase contestada pelo músico engenheiro Pedro Wilson Pinheiro: “A harmonia dela é essa aí Silvinho e é ótima”.

O show completou uma hora e o cantor anunciou seu encerramento, foi quando Beto Cezar e seus parceiros de Roda de Samba Bola e Caratê pediram para ele continuar, pois o público estava gostando. Aí Silvinho pega o violão e começa:  “Meu coração tropical está coberto de neve/
mas ferve em seu cofre gelado/a voz vibra e a mão escreve mar/bendita lâmina grave que fere a parede e traz/as febres loucas e breves que mancham o silêncio e o cais”
a platéia vibra em aplausos, é o bolero pop de João Bosco e Aldir Blanc “Corsário”, que prepara o público para ouvir de Silvio José Santos “Samba Roque Norte”.
Para encerrar, a composição que será o carro chefe do CD do Silvinho que em breve será lançado: “PortoVelheira”. “Pode contar que você será contratado para fazer a abertura de todo show, que eu promover” disse empolgado o sambista Beto Cezar.