A coluna de hoje publica artigo do multicultural Paulinho Rodrigues:
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Caro
escriba Zé Macedo Katraca, Saudações!
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Acompanhando
os mais recentes acontecimentos, tenho que a educação é basilar e vem do
seio familiar. A instrução se adquire com interesse pelo estudo, e, pelos
ensinamentos dos luminárias da inteligência humana (em todos os níveis de
ensinamento), que são os professores. Saudades da Dra. Deolinda e da Profa.
Úrsula Maloney, às quais rendo minhas fervorosas homenagens, pois me ensinaram
a manter a retidão de caráter e a virtude.
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Diz o
adágio popular, que “... de bons intencionados o inferno está cheio...”, e
assim, em festa, o pandemônio. A fusão de educação e instrução determina o
conhecimento. Uma vem do berço, a outra do banco escolar. Uma terceira postura,
é adquirida pelo conhecimento empírico, e tudo, resulta no desenvolvimento
harmônico de todas as capacidades do indivíduo e sua integração no meio social.
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Os
acessórios, como formas de tratar (*convivência, conversação, modos,
maneiras, afabilidade, delicadeza, lhaneza, cortesia e elegância), são
extremamente necessários, principalmente quando ao administrar a coisa pública,
representamos um poder emanado do povo. É certo que a ausência de maturidade,
de tratar (*) e de conhecimento, aliadas à expressiva falta de afinidade
com as nossas sagradas manifestações populares, induz a Autoridade, a lidar com
menoscabo para com a nossa cultura, que muito acima do verdor da juventude, já
ultrapassou em muito a maioridade, se firmando como tradição.
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Os
Atores de fazeres e saberes; os fazedores do espetáculo, não precisam mendigar
a ponto de passarem por humilhações em uma semana, e na subsequente, serem
tratados com a mais dura “cara de madeira” (possivelmente de quariquara - ou
maçaranduba), digna da aplicação de grossa camada de “óleo de peroba”.
Neste particular, a secretária Mari (da FEDERON), trouxe à lembrança, a
inaceitável falta de tempo (dispensados míseros cinco minutos), para o Estado
falar sobre o Maracujá/2013 na “reunião” relâmpago (04.Jun.13), bem como, do
“tom” deselegante e desastrado como foram tratados os Diretores da Federação.
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Lembrando
Zé (o Katraca) e outro Zé (o Monteiro), sem esquecer João Zoghbi, trago
presente uma pergunta que eles, em outras ocasiões, já formularam: e se
pedíssemos para aquela autoridade elencar os personagens do auto boi-bumbá
(façam seus prognósticos), quantos seriam nominados ??? E se pedíssemos para
elencar os quatro mascarados (com máscara, pois no auto, não existe mascarado
sem máscara), quantos acertaria ??? Por esse viés seria fácil vislumbrar o seu
preparo e sua maturidade política para a pasta, superada, obviamente, a
ausência de boas maneiras (*).
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Não é
possível entabular e dar diretrizes à maior festa folclórica do Estado, em
mesquinhos e deselegantes cinco minutos... Como organizar a maior vitrine do
Governo atual no que tange às dinâmicas e domínio populares do rico imaginário
coletivo de Rondônia, em cinco minutos ???. É inaceitável esse “tom” com o
nosso folklore... A dinâmica folclórica é tão superior, que Emanuel
Eleno, em outro tom, já vislumbra a produção do “Arraial Arrasta-pé do
Madeira”, no âmbito Municipal.
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Só
para lembrar o artigo “Ecos de Mandruvá”, aos recém chegados no meio cultural,
afirmamos:
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Os
agentes de saberes e fazeres da nossa rica demologia são Atores e não
expectadores... Além das formas de tratar (*), merecemos respeito com a nossa
cultura...
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