Vamos reproduzir o artigo do
jornalista, artesão e artista plástico João Zoghbi sobre a Feira do Sol
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Feira
do Sol, é o fim?
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Quem manda na "Feira do Sol"
afinal? Que se retira humildemente, com mais de quarenta artesãos, do galpão
oficina da E.F.M.M. para dar lugar a programação “arranjada”, "Semana do
Museu" por ordens da "Corte Maior". Que museu?
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Fechado e entregue aos "pombos" -
O estado omisso, deixa rolar de qualquer maneira - “Isso deve ser problema do
município”! Alguém indaga, e que por sua vez não sabe o que fazer.
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A Feira do Sol está de volta ao sol. Saiu
do pátio da estrada de ferro depois de muito custo, enfrentando vândalos,
temporais dá a volta por cima e adentra com louvor no galpão oficina, uma
grande conquista.
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Daí, vêem os "conselheiros da
corte", inteligentes que são, sugerem que mudem o nome da Feira do Sol
(Sem saber o que é tradição), pelo jeito, que tal mudar o nome do Flor do
Maracujá para "Flor do Maracujáz.
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Já que está descaracterizado mesmo, só
falta isso. Francamente.
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Eu até (todo inocente), estava acreditando
no evento “Feira do Sol”, coloquei as artes plásticas com dignidade juntamente
com três colegas do ramo e agora essa: fomos convidados a nos retirar
juntamente com nossas obras para não termos prejuízo.
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Não dá para expor obras de arte emolduradas
com paspatur (sabem lá o que é isso) ao ar livre, tememos ver as obras sendo
levadas pelo vendo e por temporais, quem sabe, empenadas pelo calor do sol.
Quem conhece a beira do rio sabe do que estou falando.
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Enfim, na “terra do já teve” mais um
projeto que estava a todo vapor cai por terra sob “articulações em nome da
vaidade” que desarticula um projeto lindo que estava em maturação que elevava o
nome de Porto Velho, revitalizando a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, suprindo
uma lacuna que também nos deve o turismo. Que turismo?
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Não se tem em vista nenhum projeto voltado
ao turismo no Estado de Rondônia. Não conheço e se tem gostaria de conhecer,
aposto que deve ser algo de outro mundo, comprometendo a tradição cultural dos
“impactados ribeirinhos” do Rio Madeira.
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Agora a Feira do Sol ou sabe lá como se
chamará daqui para frente, jogada à própria sorte, marginalizada, juntamente
com aquela “molecada” e moradores de rua que não estão lá trabalhando nem
honrando a classe de artistas e artesãos que muitos diretores disso e daquilo
nos confundem com vagabundos.
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Que tal tirar as gangues que tomaram de
conta da Praça Madeira Mamoré e estão consumindo bebidas e drogas na maior cara
de pau na frente dos impotentes e patéticos seguranças e das poucas rondas
policiais que aparecem por lá.
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Será o fim da Feira do Sol ou o estado e o
município vão fazer de conta que nada disso ta acontecendo é pura “fantasia e
delírio”, efeito produzido pelo ar poluído da Madeira Mamoré?
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Escreveu João Zoghbi Jornalista e Artista Plástico.
Escreveu João Zoghbi Jornalista e Artista Plástico.
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Manifesto Revolução Cultural
- A cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo tem que enfrentar e matar um
LEÃO.
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Depois do Flor do Maracujá o
Manifesto - vai em busca de solução para Feira do Sol. É o Fim! (da picada).
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Olá, amigo Silvio. Infelizmente,
na noite de quarta feira 08, perdemos o grande amigo Armando Guimarães (filho
do saudoso Alexandre Guimarães e irmão do Xanda).
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Quem informa é o Arthur
Quintela. Á família do Armando nossas condolências!
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