TRANSPOSIÇÃO - BENGALA NELES JERÔNIMO

Lenha na Fogueira

Minha querida amiga Mary da Federon, caprichou no envio de material de divulgação dos nossos grupos folclóricos. Inclusive faz uma “meã” culpa, por demorar em distribuir a programação que está inserida nesta página relativa ao Arraial Flor de Cacto que começa no dia 25.

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Tudo porque o Flávio Daniel cobrou maior espaço para os nossos grupos folclóricos em nossa coluna. Valeu Flávio!

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Bom! Hoje os funcionários públicos do estado de Rondônia, participam de manifestação em prol da regulamentação da TRANSPOSIÇÃO para o quadro de funcionários federais.

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Aliás, essa Transposição já deveria ter acontecido, caso houve realmente vontade política.

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Porém, o que estamos querendo escrever, é sobre o porquê de tanta ansiedade, por parte dos funcionários estaduais (inclusive eu), quanto à regulamentação da Transposição.

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Acontece que se nós, funcionários do estado de Rondônia, tivéssemos sido considerados pelo governo de Jerônimo Santana, o primeiro governador eleito de Rondônia Estado, que assumiu em 1987, a Transposição não teria a importância que tem hoje.

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Quando o estado de Rondônia foi criado, os funcionários contratados para preencher seus quadros, ganhavam muito mais que os funcionários federais.

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Tanto que muitos funcionários do ex território de Rondônia, optaram por passar a pertencer ao quadro de funcionários estaduais, justamente porque os vencimentos eram bem maiores.

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Apenas para ilustrar essa nossa conversa, quando entrei através de concurso para o governo estadual ganhava aproximadamente cinco salários mínimos. Isso ente 1982 e 1988.

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Hoje exercendo o mesmo cargo (agente administrativo), meu salário base, é Complemento do Salário Mínimo.

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Sabem por quê?

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Porque o senhor Jerônimo Santana o popular Bengala, com raiva por não ter recebido boa votação como candidato a governador na eleição de 1986. Passou a perseguir o funcionalismo público.

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Era o tempo do Plano Cruzado, Plano Breser, Gatilho e outros ajustes do tempo da inflação alta.

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Com o revanchismo do Dr. Bengala nós, os funcionários estaduais, fomos perdendo o poder de compra em relação ao salário dos federais, que ao contrário dos funcionários estaduais, passaram a receber (e até hoje recebem) os benefícios dos planos citados.

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Resultado ficamos à míngua. Durante o governo Jerônimo Santana o funcionário público estadual não recebeu aumento salarial nenhum, a não ser logo inicio de seu governo, quando os funcionários entraram em greve e ele foi forçado a dar um aumento, que foi considerado “meia” boca à época. Daí prá frente nada mais entrou no holerite dos estaduais.

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Resultado, nosso salário ficou tão defasado, que hoje, a maioria dos funcionário públicos estaduais, recebem Complemento do Salário Mínimo.

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Com isso, quando a então senadora Fátima Cleide entrou com a PEC da Transposição, os funcionários estaduais passaram a sonhar com melhorias dias, principalmente porque a maioria está prestes a se aposentar e o salário de estadual não sustenta ninguém.

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Se o Jerônimo Santana tivesse concedido ou acompanhado a variação financeira indicada pelos Planos Econômicos, com certeza, não precisaríamos estar participando no dia de hoje, das manifestações em Prol da Regulamentação da Transposição.

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Pois, como é o meu caso e o de todos os Agentes Administrativos estaríamos ganhando mais de R$ 6 Mil por mês,

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Se o Jerônimo Santana não odiasse tanto o funcionalismo público, com certeza quem estaria fazendo campanha para o funcionalismo público optar pela Transposição do Quadros do Governo Estadual para o Governo Federal era o governador e não os Sindicatos.

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Hoje somos "humilhados” pelos responsáveis pela Comissão Federal que trata da Transposição. Parece até que o dinheiro é deles.

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Nossa maior referencia ou nosso grande defensor perante o governo federal, era o Duvanier que morreu praticamente na porta de um Hospital em Brasilia e não foi atendido.

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Por essa e por muitas outras, é que todos os funcionários estaduais de Rondônia devem marcar presença hoje de manhã na praça das Caixas D’água.

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Vamos mostrar que o funcionalismo público do estado de Rondônia tem força e vontade. Vamos à luta companheiros.

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Se o governo federal tem dinheiro para beneficiar as grandes montadoras de carros de passeio, tem que assumir a nossa folha de pagamento também.

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Nosso grito tem que ecoar pelo Brasil inteiro.

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Vamos colocar a “boca no trombone”.

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A Transposição para os quadros do governo federal é a redenção do funcionalismo e a salvação do governo estadual.

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Com a Transposição milhares de empregos serão abertos pelo governo do es6tado de Rondônia que, aí sim, passarão a contar com uma remuneração digna.

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Pois é! Queiram ou não queiram os EMEDBISTAS, a culpa de tudo que está acontecendo em se falando de greve por melhores salários, no estado de Rondônia é do ex governador Jerônimo Santana – Bengala nele!