O show da Alcirea sexta feira 27, no Mercado Cultural foi espetacular.
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A
noitada começou cedo, com o grupo “Sistema Único do Samba” – SUS liderado
pelo Hudson Mamede e que tinha na linha de frente o Sandro Andrade (Cavaquinho
com afinação de Bandolim) e o Paulinho Santana (Rebolo) entre outros.
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O
repertório apresentado pelo Hudson foi de alta qualidade, é um novo grupo de
samba surgindo em Porto Velho, que logo em sua primeira apresentação mandou um
recado aos demais: “Se cuidem que estamos chegando”!
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Por
volta das 21h30 o Heitor Almeida (mestre de cerimônia) anunciou o show da
Alcirea que contou com uma superbanda comandada pelo Ney do Cavaco.
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Alcirea
surge no palco, montado na praça Presidente Vargas em frente ao Mercado
Cultural e manda ver.
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E ela
não se fez de rogada, pegou o microfone e mostrou que tem intimidade com o
aparelho, cantando e encantando com sua maravilhosa voz, quem estava assistindo
o espetáculo no Calçadão Manelão.
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Os
compositores Antônio Serpa do Amaral – Basinho; Ernesto Melo e Silvio Santos
foram convidados a subir no palco, pelo Heitor Almeida que também tem duas
músicas no Disco, para contar a história de suas composições. Faltou o Mávilo
Melo também autor de duas músicas, que em virtude da pandemia, não sai de casa à
noite, nem que que a “vaca tussa”.
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O show
começou justamente com uma canção escrita pelo Mávilo Melo – “Aliás”. Daí pra
frente foram aproximadamente 90 minutos de ótimas interpretações.
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Lembrando
que a produção do CD optou por gravar apenas compositores de Porto Velho, o que
foi uma ótima sacada. Alcirea mostrou ao público presente, o quanto nossos
compositores têm qualidade, não ficando nada a dever aos compositores do
chamado “Centro musical brasileiro”, formado pelos estados Rio, São
Paulo e agora Goiás.
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A cada
canção os aplausos ecoavam no Mercado Cultural e adjacências, eu mesmo fui
várias vezes consultado pelos presentes, para explicar, por que nossas músicas
não são valorizadas a nível de Brasil e eu apenas respondia, que é uma questão
sem explicação.
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Não
poderia encerrar essa coluna, sem agradecer a Alcirea e a produção do CD, por
ter incluído duas canções de minha autoria em tão valiosos disco.
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E olha
que as músicas escolhidas não são samba, como muitos estavam pensando e sim,
dois BOLEROS – “Que Tal” - uma canção que fiz lembrando dos tempos que o Cine Teatro
Resk nos oferecia aos domingos, duas sessões e enquanto a gente ficava
esperando a segunda sessão, ficávamos paquerando as meninas na Praça Mal.
Rondon e mais, ouvindo a retreta que a Banda de Música da Guarda Territorial
nos proporcionava as tardes/noites de domingo.
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A
outra canção de nossa autoria, também um bolero, é a história de uma noite de
amor. “QUANDO A NOITE SE VAI”. Ambas maravilhosamente interpretadas e
com um arranjo de primeira. A mesma qualidade foi dispensada as demais canções.
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Lembrando
que foram distribuídos 100 CDs gratuitamente para a plateia.
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Se
você não foi agraciado com um CD na noite de sexta feira no Mercado Cultural,
procure o Heitor Almeida na Galeria Central, quem sabe você consiga tão valiosa
obra.
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Um comentário:
Parabéns ALCIRÉA, AMIGA QUERIDA DEMAIS!! tÔ LOUCA PRA OUVIR NA INTEGRA ESSE CD!!!uM ABRAÇÃO PRA TI ZÈ!!!
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