quarta-feira, 20 de maio de 2020

Lenha na Fogueira - 21.05.2020



O que o presidente Jair Bolsonaro fez com a atriz Regina Duarte não se faz nem com o pior inimigo!
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Aliás, ele não se utilizou de nada que não seja do seu estilo, de tratar as pessoas que o ajudaram a se eleger.
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Assim foi com o maior “mentor” da sua eleição, o Juiz e ex Ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Fernando Moro que enquanto Juiz da Lava Jato, decretou a prisão do Lula deixando o caminho para a candidatura de Jair Bolsonaro aberto. Daí pra frente, foi só correr pro abraço.
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Outro colaborador demitido foi o da Saúde Luiz Henrique Mandetta e logo depois seu substituto Nelson Teich que não aguentou nem um mês e jogou a toalha.

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O que os três primeiros Regina, Moro e Mandetta têm em comum!
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Todos três passaram por esquema de FRITURA que nem no tempo da ditadura militar acontecia.
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Naquele tempo, “pau era pau” e “pedra era pedra”, não tinha subterfúgios, se era para triturar, triturava de vez, não tinha essa de fritura...
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A pobre atriz Regina Duarte sem nunca estar preparada para assumir um cargo de relevância (nem tanto), achou de aceitar o convite para assumir a Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, abdicando ao contrato e um dos maiores salários da Rede Globo de Televisão, por uma merreca.
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O que prova que ela não estava pensando no salário de Secretária da Cultura, porém, como não é uma pessoa empreendedora e nunca atou como administradora nem de sua vida, pois, sempre viveu outros personagens...
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.... Não conseguiu desempenhar o papel de Secretária. Durante o tempo que permaneceu no governo não apresentou um Projeto sequer, em prol do Movimento Cultural, se trancou numa redoma e não disse a que veio.
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Se tivesse respeito por si mesma, no primeiro dia como secretária teria pedido demissão, pois, as pessoas que pretendia nomear para fazer parte do seu staff foram rejeitadas pelo presidente.
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Daí pra frente, não conseguiu mais nada, foi jogada na frigideira e passou a ser fritada na “banha” mais quente que se pode imaginar,
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Mesmo assim, seu espirito de militante do bolsonarismo não a deixava assumir, que jamais foi considerada pelo presidente, como titular da pasta da cultura.
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É triste ver, como uma pessoa que nos parecia consciente do que fazia, não passa de ‘pelega’ na mais autêntica concepção da palavra.
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A falta de consideração do presidente foi tanta, que um dia antes de a receber para uma conversa, almoçou com aquele que seria seu substituto na pasta.
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O pior de tudo, foi o ridículo vídeo postado por ela e o presidente, no qual se diz agradecida por ter sido convidada para assumir a Cinemateca Brasileira.
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Poucas vezes vi tanta hipocrisia num mesmo espaço. Na realidade, o processo de fritura já vinha acontecendo, veja alguma coisa a respeito:
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Nos bastidores, auxiliares dizem que ambos estavam insatisfeitos um com o outro e se dedicaram a encontrar uma saída honrosa para a artista.
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O desembarque de Regina do governo foi selado ontem, em um café da manhã no Palácio da Alvorada.
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Bolsonaro já havia reclamado publicamente que Regina não dava expediente em Brasília e observou que ela trabalhava de São Paulo, pela internet, o que prejudicava a gestão da pasta.
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Foi realmente um Café amargo para aquela que já foi tida como a “namoradinha do Brasil”.
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Para provar da ‘fritura’ Regina Duarte, o presidente Bolsonaro sondou o também ator Mario Frias para assumir a pasta da cultura, que aceitou sem pestanejar.
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Será mais um bolsonarista na pasta o que não quer dizer, que vai ser realmente o Secretário da Secretaria Especial da Cultura.
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É só ver o seu curriculum!
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É assim que a cultura é tratada atualmente no Brasil.
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Vamos festejar bebendo TUBAINA!

Um comentário:

almanaque disse...

Regina Duarte, em mais de 50 anos de carreira, no teatro, cinema e, principalmente na televisão, apesar da besteira homérica cometida em aceitar o tal cargo no Ministério da Cultura, das entrevistas mal sucedidas, da falta latente de traquejo com aqueles de sua categoria, ou seja, a classe artística, ainda merece o respeito pelo seu histórico e legado como atriz. No entanto, a omissão aos problemas do "colegas", deixará uma nódoa permanente, que poucos ou muitos não deixarão o público esquecer. Vide o manifesto assinado por mais de 500 artistas, dentre eles, cinco autores de novelas, que escreveram seus mais recentes papéis. Regina Duarte, posso até estar enganado, está estigmazada, não pelo público, mas pelos próprios colegas, cujo espírito de corpo é forte. Basta lembrar, por exemplo, o caso do cantor Wilson Simonal, que à época mais pesada da ditadura militar no Brasil, se envolveu em um rumoroso caso de tortura envolvendo policiais. Simonal, como relatado em livros, reportagens e documentário, era arrogante e se gabava de trabalhar com os "homens", no caso, os militares. Pegou mal e somando isso, talvez a inveja e despeito que muitos nutriam por conta de seu sucesso e riqueza, se juntaram para destruir a carreira do cantor. Não foi o público que execrou Simonal, mas sim seus próprios "colegas" do meio artístico. O resto é história. A situação dele foi piorando cada vez mais. Simonal perdeu tudo. Morreu amargurado e passou anos e anos tentando provar que não era "dedo duro". Inclusive, acusado de haver entregado Caetano Veloso e Gilberto Gil, presos e depois expulsos do país. Mas isso nunca ficou provado. Em período de exceção e excessos, vale tudo, inclusive caluniar e destruir sem provas. O ser humano é pródigo nesta arte e isso pode se repetir agora tendo Regina Duarte como novo alvo. Através das redes sociais, principalmente os covardes, se escondem e estão aparentemente a salvo pelo anonimato. Eles atacam e disseminam o ódio, o que na maioria das vezes causa destruição irreversível. Como disse um editor de jornal no clássico western de John Ford, em O homem que matou o facínora - "Quando a lenda é maior que a verdade, nós imprimos a lenda". Assim é, se lhe parece.