ENTREVISTA - Linda Kozan - há nove anos é Muito Mais Cultura

A comunidade cultural, seja de qualquer segmento, passa a semana esperando o sábado chegar, para sintonizar a Rádio Cultura FM 107.9 em especial, no horário entre 9 e 10 horas da manhã, para saber sobre os acontecimentos relativos à cultura regional e em especial, da capital Porto Velho. Os músicos, compositores e cantores ficam na expectativa de ouvirem durante o programa, uma música de sua autoria ou por eles gravada, os atores e atrizes na expectativa de serem entrevistados ou terem suas peças divulgadas e assim, o programa é líder de audiência no horário, até porque, é o único programa de rádio em Porto Velho, cujo repertório é formado praticamente por músicas autorais dos compositores de Rondônia e em especial dos que residem na capital.

O mais interessante, é que Linda não se prende apenas em divulgar nossas composições, ela coloca em discussão temas sociais, sobre educação, respeito aos pais e professores.

Por tudo isso, resolvemos entrevistar a Linda Kozan para que nossos leitores tomem conhecimento o porquê, para ela, tudo é Muito Mais Cultura.

ENTREVISTA

Zk – Seu nome de batismo é Linda Kozan mesmo?

Linda Kozan - Meu nome de batismo é Maria Lindamir Kozan porém, adotei o nome artístico: "Linda Kozan Kozan".

Zk – Quando e por que você veio para Rondônia?

Linda Kozan - Vim do Paraná para Rondônia, cidade de Porto Velho, em janeiro de 1.986, devido minha irmã residir aqui, e como meus pais já eram falecidos, então resolvi ficar próximo a ela.

Zk – O que você fazia no Paraná, estou falando em relação a trabalho?

Linda Kozan - No Paraná trabalhei como escriturária em cartório de Registro Civil e Imóveis, fui bancária (Banco Mercantil de São Paulo S.A. em Foz do Iguaçu-PR), formei-me como Modelo e participei de vários desfiles em cidades Paranaenses. Também trabalhei como Secretária executiva na Empresa Coprince Concessionária de Veículos Volkswagen em Ponta Grossa - PR.

Zk – E em Porto Velho?

Linda Kozan - Aqui em Porto Velho trabalhei na Concessionária Sabenauto Com. de Veículos Ltda. (como consultora de vendas de veículos novos), formei-me na Faculdade São Lucas (bacharel em Turismo), sou servidora Pública Municipal desde 05/2008 lotada no Centro Municipal de Arte e Cultura - Som na Leste/Semed.

Zk – E o programa Muito Mais Cultura começou quando?

Linda Kozan – No dia 26 de maio de 2011, apresentei pela primeira vez, o Programa Muito Mais Cultura na Rádio Cultura 107,9 FM.

Zk – Qual o principal objetivo do Programa?

Linda Kozan – O Programa nasceu com o intuito de valorizar a cultura local, regional, dando ênfase também a educação, entre outros assuntos relevantes a sociedade como:  projetos sociais, comportamento/convivência social a partir da família, da escola, do trabalho, na sociedade, respeito aos pais, idosos, aos professores, as diferenças étnicas, culturais, religiosas, educação ambiental, no trânsito, saúde física e mental, o perigo das drogas lícitas e ilícitas, jogos, gravidez precoce,  entre outros...

Zk – Tipo?

Linda Kozan - Há momentos no programa com mensagens de filósofos, pensadores de várias partes do mundo, com mensagens positivas de paz e esperança. Enfim, o projeto tem levado a população (aos ouvintes), mais conhecimento sobre Cultura, educação, valorização pessoal familiar e social, visando uma sociedade mais humanizada, mais feliz. O projeto tem incentivado para a leitura, arte e Cultura. 

Zk – Fala mais sobre o Programa?

Linda Kozan - O Programa Muito Mais Cultura nestes 09 anos, é apresentado ao vivo todos os sábados das 9 as 10 horas, na 107.9 -  FM e também pelo site.

Zk – Sobre os artistas convidados a participar do Programa?

Linda Kozan - Já estiveram muitos entrevistados: Músicos, cantores, compositores, poetas, escritores, artistas visuais, professores, médicos, entre outros profissionais   da saúde, educação, bem como jovens, crianças (acompanhadas de seus pais) que cantam, praticam esportes, enfim... proporcionando-nos alegria, contentamento e satisfação a mim idealizadora do Projeto, bem como a todos os nossos ouvintes

Zk -  Tem agradecimentos?

Linda Kozan - Sou muito grata a todos que nos prestigiam com a audiência nesses 09 anos, a todos os muitos talentosos amigos que já estiveram nas entrevistas em nosso Programa. Gratidão ao Gerente adm. Carlos Geovani que acreditou em meu potencial na Rádio Cultura FM., A Família Prado, ao Diretor Sr. Cícero e sua esposa Sra. Ana Cláudia Prado e ao Gerente Comercial Carlos Evandro.

Zk – Em especial?

Linda Kozan - Agradeço ao meu querido filho André Kozan Sala que compartilha comigo todos estes momentos maravilhosos, bem como vamos conseguindo superar os obstáculos em nossa caminhada com coragem, determinação e otimismo.

Zk – Você e o Programa já foram homenageados?

Linda Kozan -  Ah sim! O Programa Muito Mais Cultura e eu recebemos as seguintes homenagens: Moção de Aplausos/Câmara Municipal de Porto Velho, em 14.06.2016 e Voto de Louvor da Assembleia Legislativa do Estado

de Rondônia em 11 de junho de 2018.

Zk – Mais alguma coisa?

Linda Kozan - Sou grata a todos os nossos amigos entrevistados, eles fazem parte do sucesso do Programa, cantam e encantam nestes 09 anos do Muito Mais Cultura!

Zk – Sobre a entrevista?

Linda Kozan - Agradeço a está renomada coluna, a você Silvio Santos por convidar-me, sinto-me muito honrada, lisonjeada em relatar um pouco da minha trajetória, nesta coluna, bem como do Programa Muito Mais Cultura. Desejo lhe muita saúde, felicidades!

Lenha na Fogueira

Apesar de não ser muito minha praia, de vez em quando, gosto de meter minha colher onde não devo.

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Quero me referir, à discussão política e os políticos, em especial, os candidatos a candidato a prefeito de Porto Velho.

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Meu mestre guru Waldir Costa conhecido também como “Barba”, prendeu minha atenção, ao publicar no site Rondônia Dinâmica em sua coluna RD Política da última quarta-feira 27, que Porto Velho já tem 9 pré-candidatos a prefeito e enumera:

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Além de Hildon Chaves, temos o advogado Vinícius Miguel (Cidadania), o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho (PV). Jaime Gazola (PV), que só aceita se for cabeça da chapa;

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Não podem ser ignorados o deputado federal Léo Moraes (Podemos), o ex-secretário da Agricultura da capital, Leonel Bertolini (PTB).  

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A lista do articulista prossegue, com o deputado estadual Eyder Brasil (PSL), o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), e destaca:

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Já o grupo do ex-governador Ivo Cassol vem com a vereadora Cristiane Lopes, que é boa voto e, por enquanto, a única mulher na disputa.

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É aqui que quero meter minha colher: Se Leo Moraes, não bater o martelo; só vejo dois desses 9 candidatos, com potencial para chegar ao segundo turno com o prefeito Hildon Chaves que está mais forte que ‘pau ferro’, já que sua administração está agradando a maioria dos portovelhenses.

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Os dois candidatos, dos quais, um deles disputará o segundo turno em minha visão são: o ex governador Daniel Pereira e a vereadora Cristiane Lopes.

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Como o grupo que está calçando a candidatura da Cristiane Lopes é muito forte e experiente e ainda tem como líder, o ex governador Ivo Cassol que ainda é muito admirado pelos eleitores de Porto Velho.

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E tem mais, acho que se a vereadora chegar ao segundo turno, o páreo para Hildon Chaves fica mais difícil, pois, pelo fato de ser a única mulher na disputa, receberá apoio maciço do eleitorado feminino.

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Anotem o que escrevi e quando dezembro (mês da eleição) chegar, veremos se estou certo ou não.

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É apenas minha opinião.

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Voltando a minha praia! Na data de hoje, se tudo estivesse normal, seria aberto o Circuito Junino com a abertura do Arraial Flor de Cacto.

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Infelizmente, o novo coronavírus fez que com que todos os eventos culturais e em especial os Arraiais juninos, fossem cancelados.

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Outro evento que começaria esta semana, era a Rondônia Rural Show. Agora só em 2021.

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E viva a cultura popular!

Lenha na Fogueira

Apesar de não ser muito minha praia, de vez em quando, gosto de meter minha colher onde não devo.

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Quero me referir, à discussão política e os políticos, em especial, os candidatos a candidato a prefeito de Porto Velho.

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Meu mestre guru Waldir Costa conhecido também como “Barba”, prendeu minha atenção, ao publicar no site Rondônia Dinâmica em sua coluna RD Política da última quarta-feira 27, que Porto Velho já tem 9 pré-candidatos a prefeito e enumera:

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Além de Hildon Chaves, temos o advogado Vinícius Miguel (Cidadania), o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho (PV). Jaime Gazola (PV), que só aceita se for cabeça da chapa;

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Não podem ser ignorados o deputado federal Léo Moraes (Podemos), o ex-secretário da Agricultura da capital, Leonel Bertolini (PTB).  

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A lista do articulista prossegue, com o deputado estadual Eyder Brasil (PSL), o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), e destaca:

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Já o grupo do ex-governador Ivo Cassol vem com a vereadora Cristiane Lopes, que é boa voto e, por enquanto, a única mulher na disputa.

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É aqui que quero meter minha colher: Se Leo Moraes, não bater o martelo; só vejo dois desses 9 candidatos, com potencial para chegar ao segundo turno com o prefeito Hildon Chaves que está mais forte que ‘pau ferro’, já que sua administração está agradando a maioria dos portovelhenses.

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Os dois candidatos, dos quais, um deles disputará o segundo turno em minha visão são: o ex governador Daniel Pereira e a vereadora Cristiane Lopes.

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Como o grupo que está calçando a candidatura da Cristiane Lopes é muito forte e experiente e ainda tem como líder, o ex governador Ivo Cassol que ainda é muito admirado pelos eleitores de Porto Velho.

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E tem mais, acho que se a vereadora chegar ao segundo turno, o páreo para Hildon Chaves fica mais difícil, pois, pelo fato de ser a única mulher na disputa, receberá apoio maciço do eleitorado feminino.

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Anotem o que escrevi e quando dezembro (mês da eleição) chegar, veremos se estou certo ou não.

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É apenas minha opinião.

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Voltando a minha praia! Na data de hoje, se tudo estivesse normal, seria aberto o Circuito Junino com a abertura do Arraial Flor de Cacto.

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Infelizmente, o novo coronavírus fez que com que todos os eventos culturais e em especial os Arraiais juninos, fossem cancelados.

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Outro evento que começaria esta semana, era a Rondônia Rural Show. Agora só em 2021.

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E viva a cultura popular!

Arraial Flor de Cacto Se não fosse a pandemia do coronavírus o Circuito Junino 2020 começaria hoje

Caso os eventos culturais com a participação de muitas pessoas, pudessem acontecer, hoje começaria o Circuito Junino 2020, com a abertura da 23ª edição do Arraial Flor de Cacto.

O Circuito Junino atualmente, é o maior evento da cultura popular, coordenado pela prefeitura de Porto Velho através da Funcultural e da Semdestur que montam a estrutura dos arraiais que fazem parte do Circuito, que começaria hoje e só terminaria no final do mês de agosto. No meio do circuito junino aconteceria o Arraial Flor do Maracujá que é coordenado pelo governo estadual via Sejucel.

O Flor de Cacto foi criado pelos vereadores Rubão Matias e Rubinho Luz no ano de 1997/98 e desde sua primeira edição, de sempre acontece na última semana do mês de maio no Campo 1º de Maio no bairro Caladinho.

O Projeto “Arraial Flor de Cacto” tinha como principal objetivo, o que continua tendo, proporcionar a cultura popular das danças de Quadrilhas e Bois Bumbás aos moradores do bairro Caladinho e demais bairros da Zona Sul. Enquanto Rubão e Rubinho permaneceram vereador o Arraial contou com o apoio da prefeitura de Porto Velho. Os dois deixaram a política e passaram a coordenação do Arraial para a Associação dos Moradores do Bairro Caladinho e aí o Flor do Cacto conseguiu se manter no mesmo nível, até os dias de hoje.

Com o tempo, o Flor de Cacto ganhou o status de segundo maior Arraial Junino de Porto Velho (perdendo apenas para o Flor do Maracujá). Durante alguns anos, a Federon realizou o Concurso de Eliminatórias no Flor de Cacto, ali também algumas vezes, foram realizados os concursos das Rainhas de Quadrilhas juninas.

Hoje o Flor de Cacto está sob a coordenação do engenheiro civil Clodoaldo Matos – Negaça. Para este ano Negaça tinha programado uma premiação de aproximadamente 20 Mil, que seriam divididos entre os seis primeiros grupos classificados no Concurso que seria coordenado pelo folclorista Silvio Santos. “Infelizmente a pandemia nos impediu de realizar o Arraial que com certeza, seria um dos mais concorridos, já que a premiação seria boa”, disse Negaça.

Além de tudo isso, o Flor de Cacto é o Arraial onde os grupos de quadrilhas ajustam suas coreografias, para a grande apresentação no Flor do Maracujá – “Agora é esperar 2021 chegar para voltarmos a montar nosso Arraial”, finalizou Clodoaldo Negaça.

Lenha na Fogueira - 28.05.2020

O amigo Uirandê de Castro nos deixou na noite de terça feira 26, após alguns dias internado. O boletim médico informa que seu passamento, foi provocado pelo Covid + 19.

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Seu filho Emerson Castro postou lindas palavras em sua homenagem:

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Meu pai foi um gigante em Rondônia. Ao frescor do amor de Deus e à sombra do que meu pai me ensinou através do trabalho e exemplo pessoal, eu descanso.

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E seguiremos; Eu e meus irmãos; Todos amigo;  

Família; Seguiremos.

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Nunca morre quem fez parte da história de uma cidade e de um estado.

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Nunca morrem os que vivem eternamente na Glória de Deus.

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Nosso Senhor nos permitiu orar pelo meu pai por dias, iluminando a jornada que ele iria seguir.

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Por essa misericórdia agradeço a Deus e louvo a Deus a todo momento.

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Pai, teu jugo é suave e teus desígnios perfeitos.

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Muito lindas e sábias palavras do Emerson Castro.

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Uirandê deixa saudades a todos nós que o conhecemos, desde quando ele aqui chegou como vendedor de livros, em especial, a Enciclopédia Barsa.

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Nosso ponto de encontro era o Bar do Canto sempre a boca da noite. Fazíamos parte da turma da “Curriola 40”, uma equipe que costumava participar das gincanas promovidas pela Cia de Fronteira Acre Rondônia – CFAR hoje 17ª Brigada de Infantaria de Selva.

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E que se consolidou com a criação do Bloco do Purgatório no início da década de 1970, passou a contar também com os  integrantes do Clube Acariquara.

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Além do Bar do Canto, costumávamos nos reunir também no “Muro da Vergonha” ao lado do Bar do Canto pela Júlio de Castilho, Bar do Pureza, Meio Kilo Bar e no Restaurante Tri Campeão da dona Marita na Pinheiro Machado.

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A criação do Bloco do Purgatório uniu mais a turma e o Uriandê tinha posição de destaque na agremiação carnavalesca, que desfilava sem tocar nenhuma música, por se tratar de um enterro.

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Uirandê assumiu como motorista do carro fúnebre, uma Picup Kombi onde ia o caixão com o “defunto”.

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Depois disso, mesmo com Uirandê se transformando em grande empresário do setor de hotelaria e gastronomia, não deixou de nos considerar.

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Sua casa de espetáculos Náutilus foi por muitos anos, o único ambiente pronto para abrigar grandes shows.

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Por lá passaram grandes nomes da música brasileira. Foi o Uirandê a abrir o primeiro cyber café de Rondônia sob a direção do seu filho Emerson Castro.

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Jamais deixou de nos considerar, todo show que acontecia na Nautilus contratado por ele, eu tinha lugar reservado como convidado no camarote da família.

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Torcedor da escola de samba Os Diplomatas, mas, amigos e apoiador das demais agremiações como a principal rival Pobres do Caiari.

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Uirandê foi dos primeiros empresários a apoiar os eventos promovidos pela Bando do Vai Quem Quer.

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Inclusive, foi ele que sugeriu ao Manelão a realização de um baile carnavalesco, para a sociedade mais abastada de Porto Velho e ainda colocou o nome: “O BOOM DA BANDA” que passou a acontecer nas dependências do Aquários.

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O ‘Negão”, como era chamado pelos mais íntimos, já nasceu empreendedor e podemos até dizer, sempre estava à frente de todos, em se tratando de empreendimento, fosse em qualquer setor da economia ou lazer.

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O que ficou conhecida como Calçada da Fama na rua Pinheiro Machado, foi praticamente uma criação do Uirandê.

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Ao construir e inaugurar a casa de shows e gastronomia “Barcaça” na esquina da José de Alencar com a Pinheiro Machado, fez com que empresários, abrissem na via, bares e restaurantes e então a Pinheiro Machado passou a ser o ponto de encontro dos notívagos de Porto Velho e seus visitantes.

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Uirandê não levava recado e por isso, era considerado “cabeça quente” por muitos, porém, ele só agia do seu modo, quando alguém pisava no seu calo.

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Aquele rapaz sonhador, que chegou a Porto Velho como vendedor de livros, venceu, se transformou num grande empreendedor e por isso, é sim, digno de ser considerado como PIONEIRO do estado de Rondônia.

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Descansa em paz amigo Uirandê de Castro!

Sesc exibe espetáculo Catingueira da Cia Evolução

O espetáculo “Cantigadeira” da Cia de Artes Evolução, será exibido pelo Sesc/RO, às 16h dos dias 30/05 e 06/06. O vídeo da peça, de classificação livre, estará disponível, na plataforma de transmissão nas redes sociais do sesc https://www.youtube.com/user/sescrondonia . Após o espetáculo, às 17h, haverá um bate papo com a Cia Evolução, mediado pelo gestor cultural, Fabiano Barros.

As ações fazem parte do projeto Sábados Cênicos. Esta é mais uma iniciativa do Sesc Rondônia, que por meio da Coordenação de Cultura, orientado pela Política Cultural, tem por objetivo proporcionar ao Trabalhador do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, bem como seus dependentes e à comunidade em geral, uma maior aproximação com os bens culturais da região.

O projeto teve inicio no dia 14 de março, data em que a Cia Evolução realizou a primeira apresentação, às 20h, no Teatro 1 do Sesc. Devido a pandemia, e em obediência as normas e orientações da OMS, as ações foram suspensas. Agora, o Sesc da continuidade ao projeto, no formato virtual.

Além das exibições do espetáculo, oficinas e bate papo são desenvolvidos dentro da programação. Nos dias 20, 23 e 25/05, foi realizada uma oficina virtual, direcionada aos professores. A oficina de contação de histórias foi ministrada pela atriz Taiane Sales, integrante do elenco da peça Cantigadeira.

CANTIGADEIRA é o primeiro espetáculo a participar do projeto. A peça produzida pela Cia Evolução­­­­­­­ teve sua estreia em setembro de 2018. No mesmo ano, participou dos projetos Sesc Cultura na Escola, Por Dentro do Teatro e O Teatro Vai à Escola. Dirigido por Eules Lycaon, o espetáculo conta com a atuação de Mika Cardoso e Eules Lycaon.

SOBRE O ESPETÁCULO

Com o propósito de resgatar as mais belas cantigas de roda e reviver um passado que se faz presente na memória de muitos, o espetáculo Cantigadeira faz uma viagem no tempo. São estórias contatas e cantadas por dois amigos, que recordam a infância feliz que viveram. Recordações estas, que se dão por meio de muitas músicas e brincadeiras. De maneira divertida e linguagem acessível, os personagens interagem e levam o público a cantar junto, mostrando quão felizes foram no tempo de criança, época em que viveram e aprenderam divertidos jogos, brincadeiras e cantigas que foram esquecidas e já não vemos mais nos dias atuais.

Para conhecer um pouco mais o trabalho da Cia de Artes Evolução, basta acessar https://www.facebook.com/CiadeArtesEvolucao

Lenha na Fogueira - 27.05.2020

A primeira etapa da Lei de Emergência Cultural foi vencida no dia de ontem com a aprovação quase unânime dos deputados federais.

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Somente o partido Novo foi contra ao projeto. O representante, deputado Paulo Ganime - RJ, justificou o voto contrário dizendo que o partido não com a atenção “diferenciada” da classe em relação a outros prejudicados.

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É um direito dele assim pensar e agir, porém não devemos nos esquecer na hora de votar em eleições futuras, que os candidatos do Partido   não merecem a nossa consideração.

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Agora a luta será junto aos senadores. Vamos continuar a mobilização em prol da aprovação do Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020) ligando, passando mensagem, mandando recado, pedindo que nossa bancada no Senado vote a favor.

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Depois a mobilização tem que partir para o Palácio Rio Madeira para solicitar ao governador, que interceda junto ao presidente Jair Bolsonaro no sentido de ele sancionar a Lei do jeito que foi aprovada.

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Apesar do líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), ter dito  que há acordo para sancionar o texto na íntegra, é bom que a gente fique de olho.

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A mobilização deve continuar em tudo quanto é plataforma digital, pedindo que o presidente sancione a Lei o mais rápido possível, pois, a cada dia o Covid 19 faz mais vítimas.

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Por falar nisso, domingo passado a blogueira Luciana Oliveira Silva realizou a live “Cultura em Debate” com a participação do Chicão Santos, Rafael Altomar, Silvio Santos, Adailton Teixeira, Silvia Ferreira e Waldison Pinheiro.

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O negócio foi muito sério tanto, que superou todas as expectativas, até agora nenhuma live realizada por artistas,

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As visualizações ultrapassaram Mil Quinhentas e a discussão continua nas redes sociais.

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Enquanto isso o Conselho Estadual de Cultura está promovendo a campanha de mapeamento dos artistas rondoniense. Basta acessar a página facebook.com/cepc.culturaro e preencher o formulário com seus dados.

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Esse cadastro servirá para o artista receber os benefícios da Lei (caso seja sancionada pelo presidente da república), como ajuda financeira de R$ 600.

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Faça seu cadastro para depois não ficar chupando o dedo, contaminado pela Covid.

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Não publiquei a coluna terça feira, porque estava me submetendo auma série de exames, próprios de quem é safenado. Graças a Deus os resultados dos exames realizados até ontem, são satisfatórios, porém só vamos ficar sabendo realmente se nosso ‘motor’ está bem, na próxima segunda feira, quando receberemos os resultados dos exames restantes.

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É como diz aquela personagem: “A luta continua, companheiro! ”.

Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural aprovada na Câmara de Deputados

A Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020) foi aprovada pela Câmara dos Deputados em sessão virtual na tarde desta terça-feira, 26. O projeto direciona uma ajuda de R$ 3,6 bilhões para os municípios, estados e ao Distrito Federal, que devem aplicar o repasse em rendas emergenciais aos trabalhadores do setor cultural, manutenção de equipamentos e chamadas públicas. O projeto agora se encaminha ao Senado.

A relatoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que o Projeto se faz importante principalmente pela classe ter sido a primeira a ser prejudicada pela pandemia e provavelmente ser a última a retornar às atividades.

Na votação, somente o partido Novo foi contra ao projeto. O representante, deputado Paulo Ganime - RJ, justificou o voto contrário dizendo que o partido não concorda com a atenção “diferenciada” da classe em relação a outros prejudicados.

O projeto objetiva auxiliar a classe artística do País, prejudicada devido à pandemia da pandemia do novo coronavírus. O Projeto de Lei, de autoria da deputada federal Benedita da Silva (PT), foi produzido em parceria com outros políticos e a partir de diálogos com a classe artística.

A Lei foi batizada de Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor brasileiro que morreu no começo de maio devido ao novo coronavírus.

O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que há acordo suficiente para aprovar o texto e reiterou a concordância do presidente com a proposta.

O que deve ser encaminhado?

- R$ 3,6 bilhões da União serão destinados aos estados, Distrito Federal e municípios para ações de apoio emergencial;

- Garantia de renda emergencial de, no mínimo, R$ 600 para trabalhadores informais, com comprovação de necessidade;

- Subsídio de R$ 3 mil a R$ 10 mil para espaços culturais e artísticos que possibilitem uma programação cultural mensal destinada a alunos de escola pública ou em espaços públicos após a pandemia;

- Proibição no corte de água, energia elétrica e serviços de comunicação das pessoas que atuem no setor cultural que estiverem inadimplentes com as respectivas empresas concessionárias;

- Garantia de linhas de crédito aos trabalhadores e às pessoas jurídicas para fomento de atividades e aquisição de equipamentos, com condições especiais para negociação do débito;

- Suspensão de seis meses nos débitos tributários com a União para pequenas empresas do setor, com prazo de pagamento de um ano após o fim do período explicitado;

- Priorização de recursos dos programas federais para atividades online;

- Prorrogação de um ano para aplicação de recursos em projetos já aprovados.

Samba enredo da Escola Mocidade do Km-1 De 1976, salva praça Jonathas Pedrosa

Por Silvio M. Santos

A escola de samba Mocidade Independente do Km – 1, criada por mim e pelo Bainha em meados do ano de 1974 e que desfilou pela primeira vez no carnaval de 1975, com o enredo “O Último São João de Castro Alves”.

Logo após o carnaval de 1975, começamos a pesquisar (eu e Bainha), um tema para servir de enredo da escola, no carnaval de 1976.

Acontece que no mês de maio de 1975, nomeado pelo governador Humberto da Silva Guedes assume como prefeito de Porto Velho, Antônio Carlos Carpintero um jovem que chegou cheio de ideias inovadora. Basta lembrar que foi ele quem projetou, o que ficou conhecido à época, como “Nova Vila de Ariquemes” que era distrito de Porto Velho.

Com vontade de deixar sua marca como prefeito da capital do Território Federal de Rondônia, uma de suas medidas, foi modificar a arquitetura da Praça Jonathas Pedrosa considerada por muitos como sendo a primeira Praça a ser construída na cidade de Porto Velho, que foi inaugurada com o nome de “Praça Amazonas”, lembrando, que Porto Velho era município do estado do Amazonas.

A notícia de que o prefeito Carpintero tinha um Projeto de modernizar a Jonathas Pedrosa, modificando sua arquitetura original, fez com que seus adversários políticos passassem a publicar nos jornais da cidade que “O prefeito Carpintero iria ACABAR com a Praça Jonathas Pedrosa”, para completar, Carpintero começou a colocar em prática seu Projeto, começando por decretar a demolição do Posto São Luiz que ficava entre as Casas Pernambucanas (naquele tempo pela 7 de Setembro em frente ao Café Santos) e a Praça, assim como tirou do mesmo espaço, (só que mais pro lado da Barão do Rio Branco) o que a população chamava de Praça de Táxis.

Os jornais da cidade, todo dia publicavam notícias dando conta que: “Carpintero começou a demolição da Praça Jonathas Pedrosa”.

La pelo mês de outubro, Bainha chega comigo e fala que já tinha o tema da Escola para o carnaval de 1976 e eu admirado perguntei qual era e ele fez o seguinte desafio: “Que achas de falarmos sobre a Praça Jonathas Pedrosa já que o prefeito vai acabar com ela? ”.

Bainha e Silvio autores do enredo e do samba

Achei a ideia interessante e então, começamos a desenvolver o samba de enredo da Mocidade Independente do Km-1 para o carnaval de 1976, que logo ficou pronto. O nome do enredo ficou:

“Saudade Eterna” – Samba de Bainha e Sílvio.

Vão acabar com a Praça Jonathas Pedrosa; Vai ficar muita gente infeliz; Com muitas saudades ficaremos; Da Praça de Táxis e do Posto São Luiz. Praça de Muitas Noites de orgia; Serenatas, namorados, confissões; Madrugadas de lua cheia; Com pandeiros, tamborins e violões... (Aí tinha mais uns versos que não lembro) e passava para o refrão:

Vai graxa aí patrão; Vai graxa aí patrão; Diz o engraxate; Com a escova na mão.

O samba pegou e já era cantado em tudo quanto era Roda de Samba em especial, durante as Paneladas que a escola oferecia todo sábado, no quintal da dona Marieta (mãe do Bainha) e no meio da semana, durante os ensaios que naquele tempo eram bastantes frequentados.

CARPINTERO RESOLVE NÃO

ACABAR COM A PRAÇA

A gente passou a frequentar o Programa de Auditório da Rádio Caiari assim como um programa que era apresentado pela TV Educativa (a 1ª TV de Porto Velho), cujo o estúdio era no Palácio Presidente Vargas e nosso grupo de samba o “Samba Sete” se apresentava e cantávamos o samba. Aí foi que o sucesso aumentou.

Quando já estávamos trabalhando na confecção das fantasias da escola, tudo obedecendo a letra do samba de enredo, eis que um fato nos deixou (a diretoria da escola) preocupados; passando pelo Local da Praça, notamos que estavam construindo uma Nova Praça e ao chegarmos na casa do Bainha nos perguntamos e agora?

Agora, disse o Bainha, vamos fazer um ajuste na letra do samba, sem mexer na melodia. Foi então que colocamos a seguinte estrofe:

Quem trabalha pode construir; Tudo isso faz parte da evolução; Um dia nova praça nós teremos; Cantemos e batuquemos no refrão.

Vai graxa aí patrão; Vai graxa aí patrão; Diz o engraxate com a escova na mão...

CARNAVAL DE 1976

No dia 26 de fevereiro de 1976, Carlos Carpintero foi exonerado e assumiu a prefeitura de Porto Velho o Dr. Luiz Gonzaga Farias Ferreira, que era torcedor da escola de samba Mocidade Independente do Km-1 foi ele quem organizou os desfiles carnavalescos que naquele ano, aconteceram na Avenida 7 de Setembro.

O Km-1 não ganhou o carnaval, mas, segundo ficamos sabendo, foi o responsável pela permanência da Praça Jonathas Pedrosa.

Esse negócio de que a Jonathas Pedrosa seria realmente acabada, era tão verdadeira, que a prefeitura construiu uma praça em frente a Capitania dos Portos e colocou o nome de “Praça dos Engraxates”, porque abrigou os engraxates que tinham suas cadeiras na Jonathas Pedrosa.

A escola Mocidade Independente do Km-1 foi convidada para se apresentar na inauguração da Praça dos Engraxates cantando o samba “Saudade Eterna”.