Depois que a prefeitura de
Porto Velho divulgou a programação oficial do carnaval 2019, as escolas de
samba se acordaram e começaram a marcar seus eventos.
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Exemplo é o GRES Acadêmicos
da Zona Leste, que vai realizar o lançamento do seu samba enredo, no próximo
dia 30, com a presença do interprete de samba enredo Siganerey que já foi da
Estação Primeira de Mangueira do Rio de Janeiro.
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E tem mais, o sambista
carioca é o autor do samba enredo da escola da Zona Leste. Por sinal, tive o
privilégio de ouvir a gravação e posso garantir, que a obra é muito boa. Vai
dar trabalho para Asfaltão, São João Batista e Império do Samba.
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Vale lembrar que uma das
quatro escolas de samba consideradas grandes, vai cair para o Grupo de Acesso e
quem cair, vai amargar a segunda divisão no carnaval de 2020. Por isso, a
disputa no próximo ano não será fácil.
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A disputa entre as escolas
de samba do Grupo de Acesso também não vai ser fácil, basta lembrar, que a
famosa e respeitadíssima Escola de Samba Os Diplomatas está lá e vai fazer de
tudo para retornar ao grupo especial.
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A grande concorrente da
Diplomatas no Grupo de Acesso é a Escola de Samba Acadêmicos do Armário Grande
que agora, tem como presidente o Antonio Chagas Campo o popular Cabeleira.
Vamos ver quem tem pano nas mangas para convencer os jurados.
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Mudando de pau pra cacete,
sem sair do lugar.
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A Semana da Consciência
Negra em Rondônia este ano, está sendo comemorada através de atividades
promovidas por várias entidades, entre elas a UNIR, Sintero e o Sinapír e pela
primeira vez a programação, não está acontecendo apenas em Porto Velho, é em
várias cidades de Rondônia.
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O principal eixo da
programação 2018, é a comemoração do Centenário de Nelson Madela. Até bem pouco
tempo, as comemorações pela memória de Zumbi em Porto Velho, se resumia a
participação das chamadas religiões de Matrizes Africanas em especial o pessoal
da Umbanda e Candomblé. Que de cima de um carro de som cantavam “Pontos”,
estilo de música cantada nos terreiros, parecia até que em Rondônia todos os
negros eram praticantes desse estilo de religião.
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Quero deixar bem claro, que
não sou contra as religiões de matrizes africanas, muito pelo contrário,
freqüento terreiros desde os tempos da Mãe Esperança Rita e Seu Albertino no
Terreiro de Santa Bárbara e do Batuque de São Sebastião do Pai Celso,
freqüentei e muito o Batuque Samburucu da dona Chica Macaxeira.
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No tempo da Mãe Esperança,
Chica Macaxeira, Celson, Albertino e Mãe Eunice a maioria dos que “Baiavam”
(dançavam), nos terreiros eram NEGROS e NEGRAS. De uns tempos pra cá,
“elitizaram” os batuques e o que se ver nos dias de hoje, são pessoas da alta
sociedade como empresários e intelectuais dançando nos Congás. Legal, só que
essas pessoas têm um estilo de vida muito equilibrado, ao contrário dos que
Baiavam até os anos Setenta.
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Tivemos a Accunera que até
bem pouco tempo, reunia integrantes da maioria dos terreiros de Porto Velho e
promovia às festividades alusivas a memória de Zumbi dos Palmares. Não sei se
acabou ou mudou de nome, só sei que estou com saudade!
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Este ano, as entidades não
conseguiram apoio financeiro dos governos estadual e municipal e por isso a
programação foi assumida por entidades de classe, como Sindicatos no caso do
Sintero e educacional no caso da UNIR e também do Conselho.
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Bacana mesmo era quando o
Movimento Cabeça de Negro comandava toda a programação. Bubu, Dada, Maracanã,
Neguinho Orlando, Júnior e tantos outros não mediam esforço, para nos
proporcionar uma programação cultural muito rica. Axé!
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