Gostei
de ver. Só eu não! Todo mundo que foi à praça da Madeira Mamoré prestigiar a
festa de aniversário de Porto Velho! Tem uma máxima que diz “O melhor tempero é
a fome”.
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Sendo
assim, em tempo de economia pra bancar os desfiles das escolas de samba, a
prefeitura de Porto Velho, leia-se Funcultural, optou por colocar no palco,
apenas shows com artistas locais. Os chamados “Prata da Casa”.
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Foi
então que se descobriu que o povo quer mesmo é se divertir, não interessa quem
está no palco. Tai o resultado: Mais de 20 Mil pessoas prestigiaram as
apresentações dos nossos artistas, que cantaram Rock, Forró, MPB, MP-BERA, DJ,
Grupos de Dança e Coral.
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Até
eu cantei minha música gravada pelo Zezinho Maranhão “Porto, Velho Porto”,
desta vez, acompanhado pelo meu filho Silvinho José na realidade, o artista
convidado pelo Gery da Funcultural era o Silvinho, quer dizer, fui de penetra.
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O
que não podemos dizer, é que o público não gostou, basta ver as fotos, para ver
que o ambiente estava repleto de gente. Quem não queria curtir os shows de
perto, curtia degustando um saboroso tacaca, pois, a Funcultural contou com
quatro tacacazeiras, que montaram suas barracas ao lado do anfiteatro. Fui lá e
tomei do “Tacaca da Dona Isaura” que é do meu amigo Carlinhos. Quase não
consigo uma cadeira pra degustar a iguaria, sentado.
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O
apresentador Kaka com aquele vozeirão, anunciou a palestra do Anizinho e então
pensai, será que o público vai continuar em frente ao palco. Pois não é que
ninguém arredou o pé! Também, poucas pessoas sabem contar a história da nossa
história como meu amigo Anizinho Gorayeb. Enquanto minha esposa Ana Célia
Santos não perdia um clic do que estava acontecendo no palco e em seus
arredores, o Eudes nos bastidores desabafava: “Zé to aqui desde as sete da
manhã, não é fácil, estou feliz porque o público está gostando”.
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Foi
uma festa do arromba, provando que a “Prata da Casa” tem seu valor, ou melhor,
tem público pra dar e vender. Mostramos que não é preciso trazer artistas de
renome nacional para lotar a Madeira Mamoré, basta colocar no palco o que temos
de melhor e se for por aí, temos show para mais de semana, sem repetir uma
música sequer.
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Tá
certo que o cachê, aliás, não foi cachê, foi ajuda de custo, graças a parceria
da Funcultural com a cerveja Devassa. Creio que a tal de PPP funcionou de
verdade na festa de aniversário de Porto Velho. Tomara que essa parceria
funcione e já, na contratação dos desfiles das escolas de samba de Porto Velho
no carnaval de 2018.
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Vamos
abrir a campanha. “Funcultural realiza uma DEVASSA nos desfiles das escolas de
samba em 2018”. Vai que cola! O nome pode ser: “Carnaval da Devassa”, que tal?
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Bonito
mesmo foi a queima de fogos. Gostaria de saber de onde vem o encanto do povo
pela queima de fogos de artifícios. Teve gente que foi a festa de Porto Velho,
só para ver a queima de fogos!
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Vamos
parabenizar a equipe que trabalhou na organização da festa dos 103 anos de
Porto Velho. Em especial a turma da Funcultural, Ocampo, Eudes, Gery, Tatá,
Buchada e a jovem que estava com a ordem das apresentações cujo nome não
lembro, todos estão de parabéns foi mil. Senti a falta do meu amigo gordinho
Judilson Dias!
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Das
escolas de samba, quem aproveitou para faturar algum, foi a Escola de Samba Os
Diplomatas que montou barraca de cerveja, água e refrigerante. Quem estava no
comando era o presidente Jair Monteiro e seus parceiros Edson José Caula e João
Carlos Alves – Maracanã. Tudo em prol do enredo sobre o Severino da Rádio
Farol.
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A
estrutura vai ficar no complexo da Madeira Mamoré até o dia das crianças,
quando a prefeitura vai realizar mais uma festa popular.
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